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– Recebemos uma chamada em Chuncheon. – comentou o investigador.

Recolhi os meus pertences as pressas em cima da minha mesa e sai às pressas com os outros policiais.

Esse era o segundo chamado, assassinato.

Para uma cidade pequena como esta localizada na Coreia em Namiseom sempre foi tranquila. Mais de uma dias vêem acontecendo assassinatos mistériosos que nem a polícia consegue desvendar quem está por trás dessas atrocidades.

Entrei no carro de cor preta e segui ao local indicado.

Há uns dois dias atrás recebemos o mesmo chamado perto do mesmo local. Um jovem com pouco mais de vinte e sete anos, empresário de sucesso e com uma grande vida pela frente. Kim Jongin, tinha duas filhas de sete e cinco anos.

As investigações nos levaram a uma denuncia feita a muito tempo pela sua esposa, no ano de 2005. Denúncia de abuso sexual.

Ao chegar no local, avistei muitas pessoas curiosas. Retirei o cinto de segurança e segui pela multidão.

Ao me aproximar da residência, senti um cheiro de terra e logo notei pegadas no chão.

Segui as pegadas que levavam até uma escada, tomei o máximo de cuidado para não atrapalhar as provas, vários investigadores tiram fotos e coletavam amostras.

Avistei um corredor no segundo andar da casa, tinha uma pequena sala de recepção, muito bonita, e duas suítes uma de frente a outra, nas paredes continham quadros com pinturas de artistas famosos.

Observei atentamente cada canto a procura de sinais que poderiam ser usados como provas.

Infelizmente ainda não tinhamos um culpado, ou se quer um suspeito.
As únicas provas que tínhamos era as vítimas.

Tudo foi planejado nos mínimos detalhes, não tinha indícios de DNA ou coisa parecida.

Parei diante de um dos quarto e tudo estava organizando e limpo.
Porém, no banheiro do mesmo encontra-se sangue vítima no chão molhado.

Segui para um segundo corredor dessa vez menor com uma escada que ligava ao porão.

Ajeitei os cabelos por dentro do boné e subi a mesma lentamente, assim que pude ter visão do ambiente vi a vítima sentada no sofá com roupas surradas e um corte profundo no pescoço e com a mesma marca que ainda não compreendo no rosto.

Uma assinatura.

A vítima dessa vez era Kim Minseok, era dono de uma rede de produtos cosméticos muito conhecido no país.

Ele era solteiro e vivia sozinho.

A Lista | Oh SehunOnde histórias criam vida. Descubra agora