I Wanna Know {Norminah - G!P}

Prólogo.

19 de agosto de 2037

Dinah Jane Point of View.

Era incrível como depois de tanto tempo Normani ainda era encantadora aos meus olhos. Hoje fazíamos 20 anos de casadas e eu ainda não havia me conformado que aquele tempo todo havia passado tão rápido. Fitei meus olhos no espelho do banheiro de nosso quarto, as rugas já faziam-se presentes em meu rosto, aos 43 anos de idade eu ainda me considerava jovem e bonita, mas não tanto quanto Normani, que parecia ainda mais impecável conforme ficava mais velha. Levei meu olhar para a porta do banheiro, minha esposa estava escorada no batente da porta fitando-me com um sorriso em seus lábios, fazendo meu coração errar, como sempre. Suspirei aproximando-me da mulher e levando minhas mãos até sua cintura, puxando seu corpo para mim, depositei um beijo demorado na testa da mulher, que mantinha seus cabelos cacheados na altura dos ombros.

:— Esses 20 anos foram os melhores da minha vida, sabia?

:— Mas virão mais 20 anos, Manz. Eu não imaginava que chegaríamos até aqui.

:— Muito menos eu, pra mim não duraria nem um mês, somos muito opostas.

:— E é por isso que nos damos tão bem.

A menor apertou seus braços em volta de meu pescoço e eu deixei com que meu rosto aproximasse mais de seu corpo, deixando-me inalar seu perfume profundamente.

:— Eu sou sortuda por te ter, Dinah.

:— Eu tenho sorte desde quando meus olhos se encontraram com os seus, mesmo que não fosse minha naquele momento, sabia que um dia você estaria comigo.

Suspirei dando diversos selinhos em seus lábios e logo ouvi um barulho no andar de baixo de nossa casa, um sorriso aberto nasceu em meus lábios ao ouvir os gritos, com toda certeza eram nossos pequenos, mas agora nem tão pequenos.

:— Mom? Mama? – pude ouvir uma voz fina soar bem alto, tinha certeza que era minha princesa, Alyssa.

:— Eles chegaram, amor, vamos lá, eu estou morrendo de saudades.

Normani me puxou para sairmos do banheiro e em seguida sair do quarto, eu estava tão ansiosa quanto minha esposa. Caminhamos pelo corredor e descemos as escadas rapidamente, logo sendo recebidas com um abraço em família, de nossos três filhos.

:— Pensei que estavam transando. – Aaron, o mais velho de 19 anos, murmurou fazendo-me dar um tapa em seu ombro.

:— Credo, Aaron! As mamães não fazem isso! – foi a vez de Adam se pronunciar, o abraço aos poucos ia cessando.

Deixei com que meus olhos fitassem cada um de meus filhos, em um momento senti meu peito apertado, já que eles estavam tão grandes e tão desenvolvidos, um pequeno flashback passou por minha mente, fazendo-me recordar do quanto era difícil cuidar dos três, mas ao mesmo tempo tão divertido.

:— Eu morri de saudades, Mama.

Alyssa, que sempre foi grudada a mim, me abraçou e eu pude fitar seu rosto, estava virando uma linda mulher, os cabelos loiros e longos, seus olhos esverdeados como os meus e os de seu irmão gêmeo, Adam, que tinha um jeito completamente diferente dela, mas nunca se desgrudaram. A garota de 18 anos era uma mistura perfeita minha e de Normani, e eu podia ver isso em seus traços, era notável.

:— Eu também, pequena. O que você tem feito?

:— Alyssa está de papo com um garoto da faculdade de medicina, Mama, mas eu estou de olho neles.