Capítulo 5

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Ela saiu, ainda rindo da cara de pânico do homem que era dono dá biblioteca dá cidade.
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Fechou os dedos firmemente contra o livro grosso dá capa verde musgo e pôs-se a caminhar em direção a sua casa. Pensando seriamente no que estava sentindo, era como um frio na barriga. Como um pressentimento ruim, mas não deu muita importância no momento, estava neurótica com a conversa que sua mãe teve com ela sobre assuntos de casamentos.
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Suspirou pesadamente, não queria pensar sobre isso agora. Sentiu o choque contra seu corpo e a dor aguda no traseiro quando atingiu o chão, virar-se e xingar todas as gerações dá pessoa que fez com que caísse estava em primeiro plano, mas murchou totalmente quando deparou-se com um garoto. Ele era pequeno, parecia ter entre sete ou oito anos. Cabelos claros caindo levemente sobre os olhos que por sua vez eram verdes. Mas toda beleza foi estragada pela sujeira em que o menino estava.
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Passado seu estupor momentâneo ela se ergueu rapidamente do chão, e sorriu para ele. Que parecia assustado, esperando um tipo de reação violenta que não veio. Luiza puxou-o pela mão pequena e se agachou na altura dele.
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Luiza: Você está bem ? - Perguntou observando as reações confusas do menino. Ele não respondeu, apenas balançou a cabeça encarando o chão em seguida. Luiza tocou-lhe a face erguendo-a para ela - Você pode falar ?- Ele balançou a cabeça em seguida novamente. Luiza suspirou, ela sentia que ele estava com medo.— Por que estava correndo ? - Perguntou, mas sem resposta imediata. - Você pode me dizer ?
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Xx: Eu tenho que ir. - Disse simplesmente, olhos verdes arregalados procurando algo. - Por favor, me deixe ir.
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Luiza: Hei - Tentou acalmá-lo. - Não precisa ter medo, eu não vou machucar você.
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Xx: Eles vão!
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Luiza olhou para trás olhando meia dúzia de guardas caminhando apressadamente em direção a eles. Ou melhor, em direção ao menino. Ele por sua vez, forçou o pulso na falha tentativa de se soltar e correr.
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Luiza prendeu seus dedos mais firme e o puxou para si, olhando profundamente o garoto que estava desesperado.
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Luiza: O que você fez ?

A Prostituta do ReiOnde histórias criam vida. Descubra agora