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.Seus dedos tremiam sem parar, por que diabos ela estava ali? Não tinha palavras para descrever o que sentia, mas não era bom. Virou a maçaneta devagar, sendo sempre vigiada e monitorada pela a mulher ao seu lado.
Quando o trinco fez barulho e a porta se abriu, Luisa perdeu o ar que ainda tinha em seus pulmões ao se deparar-se com um quarto, grande, e muito luxuoso. Ainda era dia, mas o cômodo era iluminado por velas já que as janelas estavam devidamentes fechadas.
- Fique a vontade. -
Disse a mulher antes de sair, mal deu tempo de Luisa falar alguma coisa ela já estava longe. Ainda confusa, adentrou o local até então desconhecido para ela. Estava muito quieto, e bem arrumado. Também tinha um cheiro bom.
Caminhou até o meio do cômodo, olhando em volta, olhando cada detalhe pequeno. Caminhou até um móvel que tinha ao lado da cama, tinha várias coisas lá, mas apenas uma chamou sua atenção.
Era um anel, de rubi ao que parece. Era grande e tinha o selo do rei, logo o selo que ela se lembrou estar no bilhete que lhe foi mandado na noite passada. Arregalou os olhos assustada. Era dele, o quarto. Viou-se pronta para sair, com medo de ter invadido um cômodo que não lhe era permitido nem agora e nem em mil anos, mas parou no lugar com o que viu parado a sua frente.
Parado na porta, com expressão desafiadora estava ninguém menos que o rei da inglaterra. Ela trajava nada mais que uma camisa larga que aparecia seu peito largo e evidentemente musculoso. Luisa não pode evitar descer seus olhos para os trajes que ele estava. Denunciava todo seu corpo bonito, e como ele era desejafo por muitas, e ela entendeu muito bem agora.
Engoliu em seco, não sabia o que fazer. Eram raras as vezes que ela conseguia calar-se por completo. E estar no quarto do rei, com o rei era concerteza uma delas.
- Vejo que nos encontramos outra vez. - Comentou Henry caminhando pelo quarto.
- Não por que eu quis. - Retrucou e pôs as mãos na boca rapidamente. O problema de não ter filtro, agora ela perderia a cabeça na frente de todo mundo.
Mas ao contrário do que ela pensou, ele não a degolou, ou se quer pensou sobre isso. Ele apenas riu.
- Creio que não. - Disse simplesmente ainda com graça. - Me surpreendeu ontem.
Luisa deu de ombros confusa.
- Não sei o motivo senhor. - Murmurou tentando não descer os olhos pelo corpo quase a mostra. Ela não era disso, mas para ele não tinha como não olhar.
Ele riu.
- Agora sou senhor?
- Algum dia deixou de ser?
Henry sorriu sem mostrar os dentes. Sua cabeça levemente tombada, o olhar intenso.
- Sabe porque chamei você aqui?
Luisa negou rapidamente. Não sabia, e esperava do fundo do peito que não fosse nada demais.
- Eu quero que fique aqui.
- Como? - Perguntou sem entender.
- Quero que fique no pálacio.
- Porque? - Perguntou perplexa
Henry riu maliciosamente.
- Porque desejo que você fique, e que frequente minha cama todas as noites até eu me cansar de vós.
Luisa não sabia se tinha ouvido bem. Como assim ele desejava que ela frequentasse sua cama? Sua cabeça rodou e ele teve vontade de acordar agora desse pesadelo. Ela não queria ficar, muito menos frequentar a cama
de um rei libertino.
- Não poso. - Murmurou debilmente. Henry riu jacoso.
- Mas eu não pedi nada. - Declarou. Luisa sentiu seu estômago afundar-se na coluna.
- Não quero tornar-me a prostituta do rei. - Exasperou-se sem se importar com quem ele era. - O que falarão de mim?
Henry bufou. O que falarão? É importante o que falarão? Ele era o rei, quem ousaria dizer o que, sobre o que!
- Não importa o que vão dizer. - Murmurou camalmente - Importa o que eu quero.
- Não me conhece senhor.- Disse entredentes. - Como pode querer-me em sua cama? A min? A simples plebe.
- Porque estar a questionar-me? Não sou bom, ou belo o suficiente para você?
- Meu doce Jesus! - Passou os dedos pelo rosto. - Não és bom? Tu és o rei! O meu rei.
- Exatamente. Teu rei. Dá-me o que ordeno.
Luisa estava nervosa. Seu coração não sabia se parava, ou se saia voando pela garganta. Suas mãos suavam, não era o tipo de reação que ela constumava ter. Mas lá estava ela, quase tendo uma síncope.
Henry caminhou lentamente até ela, com o olhar intenso, um pouco faminto. Seu corpo fazendo-a ficar ainda menor do que normalmente era. O peito largo e musculoso deixando Luisa hipnotizada com a visão. Sua mão de dedos cumpridos tocando-lhe a face delicada.
- Qualquer mulher - Sussurrou perto de sua face, o hálito fresco deixando-a momentáneamente tonta. - Daria qualquer coida para estar em seu lugar.
Isso fez Luisa acordar para a vida. Como assim? Quem ele pensava que era para deixar bem claro que várias mulheres dariam qualquer coisa para ser prostituta do rei. Isso soou como se fosse a chance do ano, como se ser a prostituta do rei fosse um prêmio.
Sem se importar em ser executada por desacato, Luisa o empurrou com força e se afastou dele.
- Eu não sou elas. - Rosnou. - Não sou elas e nem tenho vontade de ser como. Porque não elas então, majestade...
Murmurou cheia de sarcasmo e amargura. Henry riu, um risada cheia de ironia. Como se estivesse ouvindo uma das melhores piadas do ano.
- Porque elas não me interessam. - Disse simplesmente dando de ombros. - Você sim.
Afastou-se dela indo até o movel e puxando seu anel de lá.
- Amanhã à noite, eu quero você aqui. Pronta para mim. Isso não é um pedido.
E saiu batendo a porta pesada atrás de si, deixando uma Luisa atônita e agoniada ser engolida pelo choro que raramente vinha.
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Esse rei em 🔥 kkk
Volto Domingo ❤
Beijos 😘
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A Prostituta do Rei
RomanceSinopse: A Prostituta do Rei . . . Qualquer mulher no reino de Culbert sacrificaria um órgão para se deitar na cama do rei viúvo... Exceto uma. . . História Adaptada❤