A Prostituta do Rei

Capítulo 8

Não houve muitas palavras ditas, apenas olhares. De diferentes ângulos, e de diferentes jeitos. Luiza ainda mantinha o garoto preso em suas pernas. Enquanto isso, Henry Júnior Christoffer Culbert, o rei da Inglaterra encarava a moça destemida a sua frente. Os cabelos soltos em volta do rosto com formato de coração. Olhos chocolates cheios de vida e irritação. Bochechas coradas e lábio inchado entre os dentes. Apetitosa, completamente apetitosa.
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Guarda: Senhor! - O guarda mal educado se pronunciou pela primeira vez. Fez uma reverência, e ficou prostrado em frente a Henry. - Esse projeto de ladrão roubou a feira da esquina senhor. A punição é a morte, ou algo severo. Como ainda é uma criança. Decidi que perder a mão seria o suficiente.
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Luiza bufou e puxou o ombro do guarda ficando cara a cara com ele.
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Luiza: Ele não vai perder a mão! E nem você vai fazer nada com ele. Deixe que ele vá! - Murmurou entredentes. Acentuando cada sílaba com um toque em seu peito com o indicador.
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Guarda: Já disse que a senhorita irá junto se não se afastar!
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Henry: Já chega! - Murmurou Henry. Virou-se para Luiza e encarou-a fixamente. - O que está criança roubou ?
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Luiza: Uma fruta! - Luiza disse com descrença - Pela fome!
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Henry: Não deixa de ser um crime. - Murmurou o rei. Luiza revirou os olhos, como ele conseguia ?
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Luiza: É só uma criança, majestade. - Murmurou calmamente. De modo até suave demais para ela. Henry ficou confuso, mas um tanto tentado.
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Henry: Por que roubou ? - Se dirigiu ao menino.
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Xx: Fome senhor. - Respondeu baixinho.
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Henry: E cadê seus pais ?
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Xx: Não os tenho senhor.