Capítulo 3

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Jordan

Acordei tarde no dia seguinte. Estiquei meu corpo preguiçosamente na cama. Virei o pescoço na direção do criado mudo só para constatar que tinha me atrasado para o horário do café da manhã. Celine tinha deixado um aviso na noite anterior, de que sairia junto com Saxton logo cedo. Permaneci na cama por mais alguns minutos, apenas deixando meu corpo reagir a mais um dia.

Uma semana e um dia naquela casa. Eu precisava agir de acordo com meus planos para o futuro. Terminar os estudos e, talvez conseguir um trabalho.

Animado diante daquela nova perspectiva, levantei da cama e não me preocupei em vestir uma roupa quando saí do quarto, considerando que eu provavelmente estaria sozinho na casa, pois Kimberly e Mathews estudavam no período da manhã.

Cheguei a um impasse quando me deparei com Kimberly na cozinha na frente do fogão, dançando ao som de John Denver de "Rocky Mountain Hight". Ela estava balançando os quadris sensualmente, cantando junto com a letra. Sua voz era rouca e agradável — incrivelmente talentosa.

— Eu pensei que você estaria no Colégio — falei, fazendo-a saltar.

Ela se virou e franziu os lábios. Os olhos se arregalaram quando percebeu que eu estava apenas de boxer. Como eu ia adivinhar que ela não estava na aula?

Ao notar seu olhar quente sobre meu corpo senti a mesma maldita eletricidade nos conectando. Deixei meu corpo se recostar no batente da porta dando liberdade para sua visão gulosa sobre meus músculos.

— Apreciando a vista? — minha voz saiu rouca e profunda, grossa de sono.

Seus olhos castanhos quentes se moveram para meu rosto. Inferno! Por que ela tinha que se parecer como um anjo sedutor?

— Você possui anéis em seus mamilos — murmurou em tom curioso.

Soltei um sorriso leve e deitei minha cabeça enquanto a analisava. Ela estava vestindo shorts de algodão e uma regata, me deixando ver cada curva.

— E você possui uma bunda malditamente gostosa — admiti sem medo.

Ela virou as panquecas e sorriu.

— Você está muito ousado, garoto problema — murmurou com diversão.

Ela era tão fofa.

— Apenas sei reconhecer quando algo me agrada — falei, ainda olhando para ela. Ela girou do fogão e pegou dois pratos do armário, colocando-os sobre o balcão e, em seguida, servindo as panquecas neles.

— Calda?

— Sim, por favor — respondi, me sentando no balcão. Ela deslizou um prato para mim, em seguida, tomou um assento ao meu lado, me entregando um garfo. — Obrigado.

— Está com planos para hoje?

Dei uma mordida e dei um gemido.

— Porra! Que estão deliciosas. — Ela escondeu um sorriso orgulhoso. — Na verdade, eu estou com intenção de resolver meus problemas com os estudos. Preciso de um emprego também. Aliás, por que não foi para o Colégio hoje?

Ela olhou para o seu prato.

— Não estava me sentindo muito bem. — Franzi o cenho e fixei o olhar em seu rosto. Vi que ela revirou os olhos. — Certo! Certo! Eu menti — confessou.

Joguei-me para trás no encosto do banco. Fiquei ligeiramente surpreso com sua confissão.

— Então, a garota sorriso possui um resquício de rebeldia?

INSOLENTE (APENAS DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora