Alianças Reais

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George Pov's On

Escuto Paloma me chamar desesperadamente, ao olhar para trás a vejo sendo levada pelos bravios. Tento correr atrás dela mas provavelmente seria morto pelos bravios.

Entro correndo no palácio e vou em direção ao abrigo que sempre ficávamos quando ocorria invasões neste tipo. Ao entrar no abrigo, Megan estava conversando com minha mãe e Ethan com meu pai.

— Onde está a Paloma? - Pergunta Ethan logo que me ver entrar

— Os bravios a levaram... Estávamos no jardim durante a invasão...

Meu irmão me segura pela camisa, me colocando contra a parede a deixando úmida.

— Se algo acontecer com Paloma, o primeiro a ser culpado será você! Aliás o que fazia com Paloma no jardim, na chuva?

— Isso não interessa agora! - Diz meu pai ao se intrometer - Precisamos salvar Paloma, George sabe a direção que os bravios seguiram?

— Eles saíram pelo norte, entrando na floresta. - Digo ao sair de perto da parede.

— Mandarei alguns guardas com vocês! Vão logo! - Diz meu pai ao abrir as portas do abrigo

— Eu vou ter que salvar a minha noiva com isso? - Fala Ethan apontando para mim fazendo cara de deboche.

— Ethan, menos! Vem logo!

Andamos por um bom tempo na floresta. Ethan a cada minuto me ameaçava de um jeito diferente caso algo ocorre-se com Paloma. Confesso, eu estava com medo, existia a possibilidade de a encontrarmos com vida, mas tinha a possibilidade de voltarmos com seu corpo sem vida ao castelo.

— Majestade, a um vilarejo perto das velhas fábricas que foi tomado por bravios, mandamos alguns homens para lá? - Pergunta um guarda a Ethan.

— Nós vamos até o vilarejo, mande mais homens para procurarem por aqui! Irá conosco George?

— Sim, eu a coloquei em perigo, então eu vou salvá-la!

Ethan revira os olhos e voltamos a andar, tínhamos um longo caminho a seguir.

Paloma Pov's On

Ao acordar senti uma forte dor na cabeça, coloquei a mão aonde estava sentindo a dor e ao retirar a minha mão, vi que minha testa estava sangrando.

Eu estava em um ambiente pequeno, parecia com um quarto. Tinha uma cama de solteiro, onde eu estava deitada, ao lado tinha uma pequena janela que estava coberta por uma cortina. A porta era de madeira e estava fechada, provavelmente de chave.

Abri um pouco a cortina para ver aonde estava. Percebo que estava em algum tipo de vila ou comunidade. Homens passavam carregando algumas armas, mulheres andavam com seus filhos bastante confiantes e orgulhosas. Mas o que me chamou mais atenção foi uma bandeira vermelha com a mesma estrela, que o bravio que foi no castelo noite tinha tatuado.

Ouvi a porta abrir e me sentei na cama rapidamente. Um homem de feição familiar entra no cômodo, só depois me toquei que era o mesmo bravio da noite passada.

— Fique calma, não vamos fazer nada com você! Alguns de meus homens a capturaram por conta da história do acordo. Mas saiba que não foi a meu comando!

— Hm... Como vou saber se você não está mentindo?

— Se eu tivesse mandado capturar você, provavelmente já estaria morta ou teria sido estuprada por algum dos meus homens. E saiba que os que a capturaram sem minha ordem, já foram fuzilados.

Fiquei um pouco amedrontada, eles eram capazes de fazer isso tudo por uma desobediência?

— Quando eu vou voltar? Porque ainda estou aqui?

— Estamos esperando alguém do castelo vir atrás de você. Deixamos uma informação sobre nossa localização com um guarda e ele provavelmente deve ter espalhado... Enquanto isso, vamos dar um jeito na sua testa!

— O- o que vai fazer? - Perguntei me afastando mais ainda dele

— Calma majestade! Vou apenas limpar o corte e lhe dar alguma medicação para a dor!

A cada toque que o bravio me dava na testa, minha tensão aumentava. Eu só queria que Ethan ou George aparecessem naquela porta e me tirassem dali. O clima do local, era pesado. Saber que dezenas de pessoas devem ter morrido ali, me causava angústia.

Escuto algumas vozes vindo da rua provavelmente, mas nem dou bola. Algum tempo depois, outro bravio entrou no cômodo e chamou o homem que estava cuidando de mim, acabei descobrindo que seu nome era Lucius. Os dois saem do quarto, me deixando sozinha novamente.

Depois de alguns minutos, suponho que uns cinco, alguém entra no quarto e fala meu nome. Ao me virar vejo que era George, o mesmo estava com um sorriso esperançoso no rosto, logo Ethan também entra e faz a mesma expressão que o irmão.

— Paloma! - Falou Ethan vindo em minha direção e logo me abraça - Eu fiquei tão preocupado... Eles fizeram algo? Te machucaram? Isso na sua testa...

— Ei, calma! Isso foi só um corte, daqui a pouco cicatriza! Só, vamos embora!

— Ah, claro...

Ao sair, vi que Lucius não estava lá, o que me deixou com medo...

— O senhor Lucius liberou a saída de vocês, podem ir!

— Certo... - Falou um guarda - Majestade, os carros estão na entrada.

— Ok, vamos logo! - Falou George

***

Ao chegar no castelo, Ethan me levou para a enfermaria pois ficou preocupado com o corte em minha testa. Depois fui mandada para meu quarto.

Quando terminei o banho, fiquei na varanda olhando para o nada. Tentei ler um livro qualquer mas eu estava tão distraída que não consegui prestar atenção em nada. Volto a olhar o jardim e vejo que George andava pelo mesmo.

Percebo que ele deu uma olhada para a varanda e me reconheceu. Pude ver aquele sorriso de novo, mesmo sendo de longe.

Um tempo depois quando eu estava tentando ler novamente, escuto algumas batidas na porta do quarto.

— Espero não está atrapalhando! - Falou George ao entrar no quarto - Não pude falar direito com você naquela hora...

— Pode falar... - Falei me sentando novamente em uma cadeira da varanda e George faz o mesmo

— Me desculpa por aquilo que eu disse no jardim, foi pura bobagem!

— Não foi! Você só falou o que sente!

— Eu falei o que sinto por você! Paloma, não é o fato de Ethan ter um trono que o torna uma pessoa boa...

— Sério que você vai fazer isso? Se um dia eu sentir algo por você, não vai ser pelos defeitos de seu irmão e sim por suas qualidades!

— Só me responda uma coisa, você o ama?

— Amo - Afirmei

— O quanto?

— O suficiente para deixá-lo ser feliz com outra... - Digo cabisbaixa

— Como você vai se casar com alguém que não ama?

— O amor é irrelevante para pessoas como nós... Aliás, o casamento será no fim desta semana! Não dá pra chegar lá e falar para seu pai "Olha eu desisti da aliança pois eu não amo o seu filho". Se eu preciso fazer isto para meu país, irei fazer!

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Olá!

Espero que tenham gostado deste capítulo! Deixem sua ⭐️ e diga sua opinião nos comentários!

Só uma pergunta, com quem vocês shippam a Paloma?

Eu realmente shippo ela com os dois kkk

Bjs no popo ❤️