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Eu e a Manu somos amigos desde a infância, Manu sempre foi a minha confidente, nunca escondir nada dela, lembro o dia em que eu contei a ela que eu não sentia atração por meninas e sim por meninos.

Flash Back

- Manu quero te fazer uma pergunta.

- Desembucha Carlinhos.

- Não sei por onde começo.

- Que tal pelo o começo Carlinhos.

- Bom, não sei o que está acontencendo comigo mais todas as vezes que termina a nossa aula de Ed. Física na hora do banho no vestiário, eu me sinto com vergonha.

- Quer dizer o que você ia me contar que tem vergonha de um simples banho. - Disse ela me interrompendo.

- Calma ainda não terminei.

- Então continua!

- Não sei o que está acontencendo comigo, mais todas as vezes que estamos no vestiário, quando eu vejo aquele tanto de rapazes pelados, me sobe um calor, o meu amiguinho começa a subir.

- Que amiginho, ohh não você quer dizer o seu pênis rsrsrsrsr por que não falou logo pênis o pau rsrsrsr. - Disse ela aos risos me deixando mais com vergonha. - Prossiga.

- Bom e que eu não sinto isso com meninas, sinto isso com os meninos, eu fico extasiado quando estamos na aulas de Ed. Física e eles passa por mim todo suado e eu sinto o cheiro deles, e um cheiro que eu não sei explicar.

- Isso se chama testoterona e isso que dizer que você gosta de meninos ou seja você é gay?

- NÃO, bem não sei será?

- Vamos aos fatos, primeiro você sente um fogo ai quando estão no vestiário, segundo você não gosta de meninas e terceiro você gosta de sentir o cheiro do suor dos rapazes e fica excitado pois muitas vezes eu já vi você com a cara de bobo nas aulas de Ed. Física vendo o Sebastian jogar bolo e principalmente quando ele passa perto de você rsrsrsr então se você não é gay eu não sei o que você é.

- Você tem razão.

- Eu sempre tenho razão amor.

- Sou Gay, isso vai mudar a nossa amizade?

- O QUE VOCÊ ESTÁ MALUCO. - Disse ela gritando. - Você sempre será o meu amigo eu já mais viraria as costas para você, pois eu te considero mais que um amigo eu te considero como um irmão. - Disse ela me abraçando, me fazendo chorar - Agora para de chorar vamos temos que ir, nossa nem acredito eu tenho um amigo Gay, agora vamos poder ficar olhando os Boys na quadra e reparando a mala deles rsrsrsr.

Fim do Flash Back

- Carlos, Carlos, CARLOS acorda, no que você tanto pensa ai? Disse ela me tirando de minhas lembranças.

- Nada não so estava me lembrando do dia em que eu contei a você sobre a minha sexualidade.
- Aaahh sim, vamos pois eu estou varada de fome e vou almoçar na sua casa.

- Já vai filar boia lá em casa?

- Mais e lógico tenho que aproveitar o restante de tempo que eu tenho com o meu melhor amigo. - Disse ela me abraçando e saindo juntos para casa.

Em casa...

- Boa tarde Dona Rosa, Boa tarde seu Jorge. - Disse Manu comprimentando os meus pais.

- Boa tarde minha filha, como vai sua mãe, não tenho visto mais ela na igreja, aconteceu algo?

- Ela está bem só muito sobrecarregada no serviço, mal ela tem tempo para comer.

- Imagino vida de médico não deve ser nada fácil.

- Não mesmo.

- Graças a Deus menos uma aberração no mundo!

- O que foi Jorge? - Minha mãe pergunta curiosa.

- Mais viado morto, quer dizer menos um rsrsrsrs, eu devia era comprar uma arma para mim e para o meu filho para poder meter balas nessa escória da terra, niguem vai sentir falta deles mesmo, né filhão.

- Não fala isso Jorge não vá perder sua alma, mais eu tenho certeza que esse já está no inferno

- Credo tios, eu não tenho nada contra as formas de amor seja elas homem com homem, mulher com mulher ou homem ou mulher o importante é o amor, pois na bíblia fala que Deus é amor, se Deus é amor ele não vai julgar niguem pelo o amor, e se o seu filho fosse gay vocês ia deixar de amar ele por acaso. - Disse Manu me deixando nervoso.

- Prefiro ver me filho morto do que vivendo essa aberração. - Disse meu pai sério.

- Ainda bem que ele vai para o seminário no final de Janeiro. - Falou minha mãe.

- Pois eu quando eu tiver meu filho se ele for gay eu já mais abandonarei ele, pois ele é o meu sangue. - Finalizou Manu

- Seu filho pode ser o que quiser mas desde que não seja gay. - Disse meu pai.

- Vamos Manu vamos lá para o meu quarto enquanto o almoço não sai. - Disse eu arrastando a Manu para o meu quarto nervoso.

Já no quarto...

- Você viu como os meus pais são homofóbicos, vive na igreja e são desse jeito. E você sua doida queria me matar do coração era com aquela " E se seu filho fosse gay" quase tive um infarto. - Disse jogando o meu travesseiro na cara de Manu.

- A Carlinhos eu não aguentei, você sabe como eu sou desbocada.

- Ohhhh se sei quando começa a falar não para mais.

- Mais cá entre nós, seus pais pensa que esse pensamentos deles agrada a Deus, eles estão muito enganados, Deus não gosta desse tipo de pessoas não. - Finalizou Manu.

- Eu sei disso mais parece que meus pais vive na idade média não percebe como o mundo mudou, eles fica nesse mundo de conservadorismo, você está vendo o porquê eu não posso me assumir para a minha família, por isso que eu vou para o seminário. - Disse finalizando cabisbaixo para Manu.

- É meu amigo só tenho que te desejar boa sorte, saiba que você pode contar comigo sempre, saiba que eu te amo muito.

- Eu também te amo. - Disse isso abraçando e logo escultamos minha mãe nos gritar.
- O ALMOÇO ESTÁ PRONTO LEVAM AS MÃOS MÃOS VENHA ALMOÇAR. - Disse minha mãe gritando da cozinha.

- JÁ VAMOS MÃE.

- Nossa que cheiro bom Dona Rosa a senhora sempre de mão cheia na cozinha.

- Xi agora ela vai ficar toda, toda se achando com esse elogio. - Disse meu pai.

- Deixa a menina Jorge. - Disse minha mãe sorrio de vergonha pelo o elogio que ela recebeu.

- Tios o Carlos pode ir dormir la em casa esse final de semana, minha mãe vai está trabalhando e eu não quero ficar sozinha.

- Mais é claro minha linda desde que vocês esteja na missa no domingo ele pode ir sim.

- OBA! - Gritou Manu com um sorriso no rosto de quem está aprontando.-Vamos Carlos arrumar a suas coisas para a gente poder ir a tarde lá para casa. - Disse Manu me arrastando para o meu quarto.

O que será que está passando nessa cabecinha da Manu.

Continua...

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