O narrador é José, conhecido como Izé, médico graduado há pouco tempo e novo no Calango-Frito. João Mangolô era considerado um feiticeiro poderoso na região. José sempre zombava do preto-velho, desprezando seu saber e considerando tudo que o envolvia como pura superstição. Mas ele exagerava no e sempre dizia que todo negro era vagabundo, cachaceiro e feiticeiro.
Sem nada respeitar, o médico começa a declamar a oração de São Marcos quando encontro Aurísio Manquitola, que foge com medo.
Caminhando pelas trilhas que levam à lagoa, o narrador passa a contemplar a harmonia da natureza e dos animais. Subitamente ele perde a vista. Pouco a pouco ele percebe que está muito longe de todos e não tem como regressar a sua morada. Ele decidiu gritar, mas não teve resposta. José tenta se orientar entre as árvores e cai no choro, porém nada resolve.
Ele começa a rezar a oração de São Marcos, proferindo inclusive os insultos contidos na prece. O médico passa a ter alucinações e corre pela floresta. O narrador chega à residência de Mangolô movido por uma raiva descontrolada. Ele tenta esganar o feiticeiro, mas Mangolô implora que o deixe vivo. De repente a visão retorna. O feiticeiro tinha atado uma tira de pano preto nos olhos de um boneco para José ficar cego por um tempo. O narrador decide conviver em paz com o preto-velho.
