Capítulo 11

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"Eu vou esperar do lado de fora", Dick diz para ele, apertando os olhos quando a luz da manhã cai em seus olhos. Ele está encostado em seu carro, duas xícaras de café na mão que ele tirou de um café no caminho para cá.

"Você não precisa fazer isso", Bruce começa a dizer, mas Dick balança a cabeça com firmeza. 

"Isso é para vocês dois", diz ele. "Não pra mim."Ele dá a ele os dois copos. "Dê um deles para ele. Ele está irritadiço pela manhã."

Bruce assente, pegando as xícaras. Ele olha para o saguão do prédio em frente a ele, hesitante.

Dick cutuca ao seu lado não tão gentilmente. "Vá em frente", diz ele.

Bruce suspira. "O que eu diria?" Ele sempre foi dependente de Dick para aconselhamento e orientação emocional. Mesmo quando ele era um menino de treze anos de idade com aparelho. Agora não é diferente.

"O que você quer dizer, B. Fale do seu coração." Dick diz. Bruce lhe dá uma olhada. 

"Porque eu sou tão bom nisso." Falando do coração. Soa ridículo. Dick sorri um pouco. "Ele vai entender o que você quer dizer. Confie em mim."

Bruce dá ao lobby um último olhar hesitante, e em seguida, ajeita os ombros e entra. Ele sobe as escadas devagar, tentando colocar seus pensamentos em ordem. Tentando pensar no que ele deveria dizer a ele. Ele vai se desculpar. Dizer que ele o ama. Dizer que foi tudo culpa dele, e ele deveria ter escutado melhor o que Jason estava tentando dizer a ele. Digamos que, se Jason puder encontrá-lo dentro de si para perdoar Bruce, ele será eternamente grato por algo que ele nunca mereceu.

E então Jason assentirá, ajeitará a mandíbula e fechar a porta do rosto.Bruce fecha os olhos. O que ele está fazendo? Uma desculpa não consertará a morte.

Ele chega à porta do apartamento de Jason e espera lá fora por um longo tempo antes de bater. Ele respira fundo. Falar do o que está no coração. 

Ele não tem absolutamente nenhuma ideia de como fazer isso.

A porta se abre quase cinco minutos inteiros depois, e Jason dá uma olhada para ele através de olhos turvos, com o cabelo preso perpendicularmente à cabeça em alguns lugares. Bruce tem um desejo irracional de suavizá-lo.

"Bruce?" Jason diz, sua voz confusa soando e pesada de sono, "é como seis da manhã. O que você está fazendo aqui?"

"São onze." Bruce diz. Ele teria vindo mais cedo, mas ele estava dormindo de ressaca. 

Não é um dos seus momentos de maior orgulho.

Jason esfrega os olhos. "Porra. Eu deveria ir tomar o café da manhã com o Roy." Ele se arrasta de volta para dentro do apartamento e Bruce o segue.

Jason está abrindo e fechando armários de cozinha, procurando por algo. "Ha!" Ele diz, pegando uma caixa de cereais. "Eu sabia que ainda tinha dessas coisas." Ele olha de volta para Bruce. "Quer algo para comer?"

"Eu- Não", Bruce pigarreia. "Eu te trouxe um pouco de café. Bem. Dick fez." Ele diz, segurando o copo para Jason. 

Jason pega, olhando para Bruce com curiosidade. "Dick está aqui? Ele está esperando do lado de fora ou algo assim?"

"Sim, Jay, eu-" Bruce suspira e senta-se pesadamente no sofá de Jason. O mesmo em que jazia Jason há dois dias, assustou-se com a ideia de que ia sangrar ali mesmo. "Eu tenho algo a dizer."

 Jason levanta uma sobrancelha. "Tudo bem", ele diz. 

 "Eu descobri o que aconteceu", Bruce diz baixinho. Ele não consegue se convencer a dizer isso. Descobri que você morreu.

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