Capítulo I

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Flashback on.

25 anos antes.

– Muito bem, meu amor, hora de ir para cama. – Diz Sinuhe Cabello para sua filha ao caminho do quarto da mais nova.

– Mãe, pede para o papai me colocar na cama? – A pequena faz um pedido.

– Ele está de serviço no corpo de bombeiro, mas amanhã à noite ele estará em casa. – A mais velha responde para sua filha.

– Mamãe, eu quero casar com o papai.

A mais velha solta uma pequena risada achando graça em tudo que a sua filha estava falando.

– Você quer? – Fez uma pergunta retórica olhando nos olhos da sua filha. – Camila, você não pode casar com o papai, ele é meu marido. – Concluiu.

Sinu olha para uma das paredes do quarto de sua filha e acaba vendo uma plaquinha pendurada na parede escrita: Filhinha do papai.

– Então tá, quando vocês se separarem eu posso casar com ele? – Camila olha indrécula e sua mãe solta uma risada ao ouvi-lá.

– Ah... – Soltou uma risada nasal – Nós nunca vamos nos separar – Sorriu ao lembrar do marido – Você terá que se casar com outra pessoa. – Disse quebrando as expectativas de sua filha.

– Posso usar vestido branco e luvas brancas? – Perguntou esperançosa e com um brilho no olhar.

– Claro, se você querer.– Sorriu.

– Viveremos felizes para sempre? – A pequena perguntou duvidosa.

– Uhum – Respondeu sua filha com um som nasal – Se você se casar com alguém que a ame de verdade.

– Que nem ao papai? – Um sorriso nasceu nos lábios da mais velha e balançou a cabeça com um sinal positivo para sua filha.

– É, como o papai! – Sinuhe finalizou afirmando a resposta para sua filha.

Flashback of.

Narrador POV – Época Atual

Corpo de Bombeiro e Resgate de Albani – Georgia

Um dos motoristas estava estacionando um dos caminhões na garagem, enquanto Verônica Iglesias ajudava sinalizando para o mesmo não acabar batendo.

– Oh, cara, desculpa aí. – Diz Lucy Vives para sua companheira de trabalho.

– Isso não é brincadeira, você está lidando com vidas. – Verônica responde com um tom bastante alterado e sai deixando sua companheira sozinha.

– Colé, cara?! – Vives respondeu com uma voz indignada.

A capitã Lauren Jauregui, assim que saiu do outro caminhão, vestida com seu traje de bombeiro à prova de fogo, foi falar com a sua recruta Lucy e ela não estava nem um pouco contente com a atitude de uns minutos atrás da bombeira. Com o semblante sério, a abordou.

– Ela tem o direito de estar nervosa, deixou ela no local perigoso e bancou a heroína. – A capitã falou ríspida.

- Mas capitã, eu achei que tinha ouvido alguém pedindo ajuda. Se justificou.

A voz vinha do lado de fora do prédio. – Afirmou Jauregui.

Mas estava muito escuro, eu não consegui enxergar. Falou tentando convencer a sua capitã.

Desafio do Amor. (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora