Desafio do Amor. (Concluída)

Capítulo XVI

Camila POV

Ao concluir mais um dia em no recinto de trabalho, resolver ir almoçar com Matthew na pequena praça de alimentação que tem no hospital. Logo, decidir ir para casa ja que não teria mais nada para fazer. Após chegar em casa, parei com o carro no correio na entrada da minha residência e peguei as correspondências que estavam lá, segui até a garagem e guarduei o carro no mesmo. Ao descer do veículo, fechei a porta e vi algo na lixeira me chamar bastante atenção.

O computador de Lauren estava aos pedaços dentro da lixeira.

Andei até a porta de casa e adentrei na mesma enquanto olhava as cartas que tinham chego; as coloquei em cima da mesa, junto com as chaves do carro. Fui andando na direção da sala mas um arranjo com rosas vermelhas com uma pequena carta me chamou bastante atenção, elas agora substituiam o computador de Lauren. Parei por um momento, respireo fundo e fui me aproximando aos poucos da pequena mesa. Peguei a pequena carta e uma voz do meu consciente leu:

Eu te amo ainda mais!

Fiquei sem reação ao ler, eu estava custando acreditar que realmente era aquilo que estava escrito. Desviei o meu olhar para as flores e encarei sem saber o que fazer.

Narrador POV

Lauren como não podia ir trabalhar por causa do braço, resolveu sair para caminha de manhã cedo pois estava precisando distrair um pouco a mente.

Mas neste dia, Lauren e Camila não se viram, nem ouviram suas vozes. Não tiveram desentendimento. Um NADA.

*

06:30 a.m Albani, Georgia.

Camila já tinha acordado, feito suas higienes matinais, vestiu sua roupa social e deixou um envelope na mesa da cozinha para sua mulher.

Lauren permanecia dormindo tranquilamente no quarto de hóspede, o seu braço já estava melhor do que antes, mas uma batida na porta a fez despertar e ela soube que Camila já estava indo para o trabalho. Olhou para o relogio e viu que eram 06:47 a.m, relutou um pouco para poder levantar mas, logo, levantou-se e foi para o andar de baixo. Ao chegar na sala, notou-se que as rosas e a pequena permaneceram no mesmo lugar, um sorriso nasceu nos lábios de Lauren.

A morena passou a mão pelo o curativo em seu braço e foi caminhando até a cozinha, ao chegar na porta, viu que tinha um envelope com seu nome em cima da mesa, mas ao abrir um arrepio pelo o seu corpo e a voz do seu consciente falou:

Petição para divórcio.

Lauren POV

Fiquei sem reação ao ler, um desespero começou a me dominar. Meu rosto estava com uma expressão confusa, triste e de desespero. Em meus olhos, já era nítido de ver as lágrimas no mesmo.

— O quê?! — Falei para mim mesma custando a entender.

O choro começou a sair sem permição, minha respiração já estava ficando falha e eu tentava ler os papéis mas o desespero conseguia falar mais alto que eu.

— Não!! — Falei entre choro e fui deixando meu corpo escorregar pela parede até sentar no chão.

Comecei a chorar igual criança, eu não estava acreditando naquele papel, não poderia ser real. Não pode ser real. Sem pensar duas vezes, liguei para o meu pai para poder falar sobre o ocorrido, depois de alguns minutos na ligação, desligamos.

Narrador POV

Mike estava sentado em sua poltrona na sala de estar, ao seu lado estava Clara, sua mulher, ambos estavam aflitos pelo o que tinha acontecido com sua filha. Mike estava super capisbaixo, ele não sabia como mais ajudá-la nessa reconquista mas ele não iria desistir também.

*

Asilo R.M.S de Albani

Camila ao chegar no asilo, foi direto para a pequena loja que contém dentro do local para poder ver sobre as cadeiras e camas hospitalares para sua mãe.

— Bom dia! — A atendente do local, Dua Lipa, falou.

— Olá, Sr. Lipa. Tudo bem? — A latina perguntou com um sorriso sereno em seus lábios.

— Eu estou bem, espero que você também. — Dua falou retribuindo o sorriso.

— Ah, eu estou bem. — Camila falou com desdém. — Na verdade, eu queria falar sobre alguns equipamentos que estamos procurando.

— Ah, aposto que seus pais estão muito felizes. — Dua falou com um enorme sorriso no rosto. — Quando um paciente ganha cadeira de rodas certa, pode fazer muita diferença. — Concluiu sorridente e Camila franziu o cenho sem entender nada.

— Hã... espera aí! — Camila pensou antes de falar. — Como é? — Perguntou com uma expressão confusa.

— Eu estou falando sobre a cama e a cadeira de rodas que entregamos aos seus pais hoje pela manhã. — Dua falou tranquilamente.

— Aos meus pais!? — Camila estava custando acreditar que aquilo era verdade, uma confusão estava a dominando.

— É, já devem ter sido entregues! — Afirmou Dua.

Um silêncio fez presença por um minuto entre as duas, mas logo foi quebrado.

— Mas eu não paguei nada! — Afirmou Camila sem entender ainda, ela estava achando que era um pegadinha.

— Ah, na verdade já foi tudo pago. — Dua falou suavemente. — Um senhor ligou e disse que queria pagar tudo que você havia escolhido. — Camila ficou paralisada ouvindo cada palavra. — Na verdade, ele pagou tudo e mais alguns acessórios. — Camila virou-se com o pensamento bastante longe — Ele disse que... — Dua parou de falar ao ver que a latina saiu andando depressa pelo o corredor e ficou sem entender nada. — Sra. Cabello-Jauregui? — Tentou chamar mas não obteve resposta.

*

Camila ao sair do asilo, entrou no carro e foi na direção da casa de seus pais, uns minutos se passaram e a latina ja estava de frente para a casa do mesmo, não pensou duas vezes e foi saindo do carro e adentrando no ambiente. Ao se aproximar da sala, viu os montadores do hospital, um montava a cama e o outro ajustava a nova cadeira de rodas em que Sinu já estava.

— Papai! — Camila falou atraindo atençã do pai e abraçando o mesmo.

— Querida! — Alejandro falou e retribuiu o abraço. — Como você está? — Perguntou enquanto abraçava ainda.

— Estou ótima! — Falo demonstrando alegria em sua voz.

— Não é maravilhoso? — O mais velho perguntou para sua filha e a mesma sorriu.

— Ela parece estar tão bem! — Afirmou Camila e logo se aproximou da mãe com um sorriso no rosto.

Sinu viu Camila se agaixar em sua frente abriu um sorriso para sua filha, era nítido a feliciade no lar.

— Oi, mamãe! — Camila falou contente enquanto fazia carinho na mão de sua mãe. — Você está feliz, uh? — Falou entre sorriso e a mais velha balancou a cabeça positivamente.