Capítulo XIII

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Narrador POV

Normani estava pegando alguns livros dentro do armário que tinha na pequena sala de estar da corporação dos corpos de bombeiro, e colocou em cima da mesa para poder estudar algumas matéras, enquanto as outras recrutas estavam fazendo algo na cozinha.

– E aí, cara. – A tenente desviou o olhar e viu a Capitã Jauregui na sua frente. – Quero falar uma coisa com você.

– O que é? – Perguntou sem muita importância.

– Bom...

– Capitã! – Lucy a chamou cortando a fala enquanto Normani folheava algumas páginas do livro.

– Acho que o turno B estão tentando pregar uma peça na gente. – A recruta Vives falou. – O saleiro e pimenteiro estão grudados. – Disse enquanto analisava os objetos.

– Ei! – Normani chamou atenção. – Joga isso para cá! – Pediu afirmando.

Lucy sem pensar ou hesitar sua tenente, jogou o objeto grudado no ar na direção da mesma enquanto a Capitã Jauregui observava tudo sem falar um nada. Normani pegou o objeto e colocou em cima da mesa.

– Ei, valeu cara. – Lauren falou e desviou o olhar para cozinha. – Limpa a cozinha depois do café da manhã.

– Sim senhora. – Lucy falou e logo saiu indo na direção da cozinha.

Lauren ficou sem saber como retornar o que estava preste a falar com sua amiga, estava receosa de estar incomodando ou atrapalhando.

Normani POV

– Quer me contar alguma coisa? – Falei quebrando o silêncio.

– É... – Lauren colocou as mãos nos bolsos e se posicionou em minha frente. – Hã... – Pude perceber que ela estava tensa. – É sobre sua fé.

– Minha fé? – Perguntei e uma expressão confusa nasceu no meu rosto.

– É! – Respondeu tranquila.

– O que tem ela? – Eu não estava entendendo em que ponto ela queria chegar.

– Bom... – Fixei o meu olhar nela e pude vê-la que estava com uma expressão em seu rosto feliz. – Eu tô dentro.

– Está dentro? – Perguntei confusa.

– É, tô dentro. – Lareun respondeu com um sorriso no rosto.

– Você está dizendo que quer entrar? – Perguntei enquanto um sorriso nasceu em meu rosto.

– Eu tô dizendo que... – Prestei atenção e pude vê-la sorrir e afirmar. – Tô dentro!

– Tá dentro mesmo? – Insisti em perguntar para poder ter certeza.

– Tô dentro mesmo! – Afirmou a Capitã.

– Você não pode estar metade dentro – Falei demonstrando felicidade ao saber da notícia. – Você tem que estar dentro toda, minha irmã.

– Estou dizendo que tô toda dentro! – Fiquei feliz ao ouvir Lauren falar.

– Ah, Lauren! – Sai de trás da mesa e fui até a Capitã. – Eu não acredito, cara! – Falei enquanto abraçava-a. – Você é minha irmã! – Disse com um enorme sozinho no rosto.

– Eu sou sua irmã? – Lauren falou num tom confuso.

– É, cara, você é minha irmã de outra mãe mas agora temos o mesmo pai. – Falei numa empolgação com uma enorme felicidade.

Desafio do Amor. (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora