Capítulo IX

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Narrador POV

Enquanto isso na cozinha do Corpo de Bombeiro, estava todos reunidos revisando algumas matérias para o teste e conversando ao mesmo tempo. Estava um falatório sem fim entre Vero e Dinah, já que Lucy estava concentrada em sua apostila. A tenente Kordei estava em pé no balcão lendo o seu jornal.

– Qual é, irmã?! Você endoidou de vez? – Vero pergunto num tom risonho.

– Eu posso levantar 140kg agora! – Dinah afirmou confiante.

– Sério? – Lucy parou de fazer o exercício e perguntou para amiga.

– Por que não podemos chegar na mesma conclusão óbvia de que eu sou foda? – Dinah fez uma pergunta retórica se achando para as companheiras de trabalho.

Enquanto isso Lauren entrava na cozinha e ia se aproximando da cadeira na outra ponta da mesa.

– Eu só sei que a fodona deixou o dispositivo do termógrafo no parachoque do caminhão ontem à noite. – A Capitã Jauregui falou enquanto se sentava na cadeira e Vero fazia um tom debochado com a boca. – Esse é um equipamento de 8 mil dólares. – Relatou pra recruta.

– Tudo bem, foi mal Capitã. – Dinah se redimiu pelo o acontecimento. – Ainda assim não muda o fato que posso pega-la em uma situação difícil.

– Mana, eu não aguento tanto ego assim. – Vero fala num tom frustrado. – Você tá se gabando há uns dez minutos.

– Verdade, não é me gabar. – Responde com desdém. – Semana passada no incêndio daquele apartamento, tirei duas mangueiras de abastecimento, instalei a minha e peguei um hidrante em menos de dois minutos. – Concluiu como fosse o D'Flash do Corpo de Bombeiro.

– E daí? Tem mais gente que pode fazer isso. – Vero falou com pouca importância.

– Não nessa base. – Dinah rebateu.

Lauren POV

– Tom Mayke Braid. – Falei como se fosse óbvio.

– Na base 4? – Dinah falou com uma expressão de surpresa.

Enquanto isso Normani foi até a geladeira e pegou dois vidrinho de pimenta em líquido.

– Tá brincando? Talvez ele consiga em dois e meio mas não em dois. – Dinah terminou de falar.

– Eu não sei. – Respondi indiferente.

– Capitã, ele é forte mas não é tão rápido. – Fechou a expressão e trincou a mandíbula. – Posso ganhar dele qualquer dia da semana. – Concluiu.

– Dinah, você parece bastante confiante. – Olhei para Vero e retornei a olhar para a Hansen. – A confiança é uma coisa boa mas... – Juntou os lábios e fez sinal de negação com o rosto. – Tá exagerando! – Afirmei.

Normani veio andando em direção da mesa com os dois vidrinhos de pimenta em líquido e com uma expressão engraçada no rosto.

– É isso aí, você está viajando. – Vero falou num tom zoeiro.

– Eu posso provar, foi só o que falei. – Respondeu sem importância.

Logo com a tenente Kordei se aproximou da mesa colocando os dois vidrinhos em cima da mesma e deu um tapa na mesa. Fui puxando um frasco para perto de mim e lendo o mesmo.

– Para que serve isso? – Verônica perguntou curiosa.

– Vamos fazer um torneio. – Falei tranquilamente. – Para ver se a Dinah é mesmo a fodona. – Continuei falando num tom sarcástico. – Isso se ela aceitar o desafio.

Desafio do Amor. (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora