Revelaram-me que sou alta
Outrora vejo-me no tamanho de um botão
A indecisão fica mais clara
Dedos do pé que alcançam o chão
Não se conta as espinhas do rosto
As travessuras na adolescência
O palpitar desenfreado do coração
Em que se põe reticências
Há muito em mim
Que não necessito guardar
Prezo por distribuir
Para aqueles que irão precisar
Faço jus ao meu nome
Nesse cubículo nomeado de tempo
Cá estou, construindo a vida
Não só a minha, também a de quem
Chegou a enxergar-me mais de perto
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Espinho Numa Rosa
PoesíaMinha vida Meus pensamentos Minhas rosas Meus sentimentos Meus espinhos Meus lamentos Minha saudade Meu amadurecimento
