Dois meses se passaram, Anahí ficava admirada o quando Alfonso estava bem. Via que amava seu filho e isso a emocionava. Não era todos que tinha a capacidade de amar alguém que não tinha se quer uma gota do seu sangue.
Por outro lado, ela estava cada vez mais apaixonada por ele. Ele era lindo, a ajudou quando ela mais precisou e o mais importante deu um nome a seu filho. Ele realmente era um homem muito especial.
Numa noite Anahí estava na cozinha bebendo um copo de água quando Alfonso se juntou a ela.
__ Está muito quente. -se justificou ela-
__ Tem razão! Acabei de ir ver se Poncho estava bem.
__ Antes de descer também passei por lá.
O silêncio reinou, não sabiam mais o que falar, ou não tinham coragem. Mas os olhares diziam tudo. Olharam-se por horas, até que Alfonso avançou até ela e a beijou com voracidade. As línguas dançavam em ritmo frenético, com um desespero que ambos nunca haviam sentido. Era muito louco tudo aquilo.
Alfonso antes, todas as noites, pegava a foto do filho com a esposa e chorava como uma criança, mas sem perceber tinha parado de chorar pela morte deles, agora só sentia saudades e guardava as lembranças boas. Não tinha dado conta de quando aconteceu. Mas estava se sentindo tão melhor agora. E queria tanto Anahí.
O beijo desesperado continuou com a mesma intensidade que começou. Ele passava as mãos pelo corpo dela, ela suspirava. Não sabia que era possível sentir todas aquelas sensações. Alfonso parou e a olhou ainda de olhos fechados, sabia que ela o queria tanto quanto ele.
__ Preciso fazer amor com você.
Leitores, peço mil desculpas por estar demorando a postar. O problema e que trabalho e estou esperando um bebe. Vou ver se consigo postar no sabado. Perdao. Bjos.
Ela arregalou os olhos. Apesar de desejar muito Alfonso, ela tinha medo. Sempre com Manuel foi doloroso, ela definitivamente não gostava de sexo e tudo que vinha com ele.
Então ela se afastou e de repente Alfonso sentiu frio.
__ Eu tenho medo. -Abaixou a cabeça- eu odiava quando Manuel me obrigava a me deitar com ele.
Então, mais uma vez, Alfonso diminuiu a distância entre eles e falou:
__ Você confia em mim? -Pegou no ombro dela-
__ Eu confio...
__ Aquele homem era um canalha! Ele te machucava porque só pensava nele, era egoísta e não sabia te valorizar. Eu prometo que comigo vai ser diferente, você não vai sentir dor, vai ver que é tudo diferente.
Ele encostou os lábios nos dela delicadamente, não queria assustar ela. Se ela quisesse, ela ia dar um sinal.
Ela envolveu os braços ao redor do pescoço dele e deixou que o beijo fosse aprofundado.
Ela afastou mais uma vez. O olhou.
__ Eu quero! Me faça sentir o que jamais senti.
__ Seu desejo é uma ordem.-deu um lindo sorriso-
Ele a pegou no colo.
__ Vou te levar para meu quarto.
Depois deu um beijo rápido nela.
Ela assentiu. Ela estava muito ansiosa, nunca, nem em seus sonhos sentiu todos sensações que ele estava fazendo ela sentir.,
Quando chegou no quarto, ele a colocou na cama, depois tirou sua roupa, não queria empecilho no caminho. Ficou só de cueca. Anny o admirou enquanto que se despiu. Engoliu a seco quando ele deitou do lado dela. Não acreditava que ele a queria tanto quanto ela.
__ Você não vai se arrepender.
Ela sabia que jamais se arrependeria, porque ela o amava e queria que ela fosse capaz de fazer ele feliz mesmo que por algum momento aliviar a dor de sua perda. Ele havia salvo a vida dela, ela queria fazer o mesmo por ele.
Ele afastou os cabelos dela para o lado, deu um beijo no pescoço que feZ ela se arrepiar. Depois a beijou na boca mais uma vez sentido seu sabor doce e viciante. Ficou por cima dela sem colocar seu peso, ela era tão pequena e delicada que tinha medo de machuca-la.
Acariciou e se excitava a cada gemida tímida que ela dava. Ela também conhecia o corpo dele com suas pequenas maos, ele já estava no limite, sabia que ela já estava pronta. Então ele, de vagar, entrou na parte úmida e quente, ela suspirou de prazer, ele parou pensando que ela estava sentindo dor, mas se movimentou para encoraja lo a continuar. Ele não aguentou e começou uma dança frenética de vai e vem, numa onda desesperada, precisava muito daquilo há muito tempo. Nenhuma mulher depois da morte de sua esposa o deixou satisfeito como Anahi. Ela era maravilhosa. Ela gritou e ele caiu por cima dela depois que caiu em um maravilhoso clímax.
Ele a olhou admirado, ela era única e agora era sua mulher. Tinha muito medo de perder ela e seu filho.
Ela olhou pra ele depois que ele saiu de cima dela.
__ Nunca imaginei que seria assim. -sorriu-
__ Eu já sabia que você era maravilhosa.
Ela escondeu o rosto vermelho.
__ Você que é!
Ele deu um rápido beijo nela.
__ Eu não quero você só na minha cama, Anahí.
Ela não entendeu.
__ Você já é mãe do meu filho, agora quero que seja minha mulher. Anahí, aceita se casar comigo?
Ela quase pulou da cama. Ele estava pedindo ela em casamento.
****
Já faziam meses que Manuel procurava por Anahí, queria matar aquela mulher com as próprias mãos. Mesmo que fosse a última coisa que fizesse na vida, ele a encontraria.
__ Vagabunda! Ela vai me pagar.
Ele cuspia as palavras com ódio.
*****
Anahí o encarou, não sabia o que responder. Mas falou:
__ Mas tem algum sentimento por mim? -quis saber-
__ Eu gosto de você, também quero dar uma familia a Poncho.
Ela ficou decepcionada, mas nada disse.
__ Eu deixo você pensar, sei que é muito cedo. Mas prometo que não vai se arrepender.
Ela se levantou.
__ Vou pensar sim.- pegou seu pijama- vou ver Poncho.
__ Tudo bem.
Ele sentiu que ela ficou diferente. Ele tinha muito medo de perder Poncho, mas tinha medo de perdê-la também.
Ele ainda não conseguia dar nome ao que sentia por ela, mas tinha certeza que era algo muito forte.
Vou tentar fazer um capítulo inteiro, agora tenho uma bebê e fica muito complicado. Obrigada pela paciência.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Uma Nova Vida
FanfictionAnahí tinha uma vida difícil, sofrida. Teve que morar com seu tio quando sua mãe veio a falecer. O tio fazia ela trabalhar em seu bar até a exaustão, até que resolveu que ela tinha que casar com um homem que frequentava o lugar. Foi obrigada a...