De Repente, Noiva!

Uma Noite Fora do Meu Quarto

“Essa atriz fez Glee” Eu falei quando a Diana Agron apareceu.

“Você assiste?”

“Assisto.”

“Eu já ouvi falarem muito bem. Quero assistir.”

“É muito bom. Não é o meu seriado favorito, mas é muito legal. Acho que mostra um pouco para as pessoas que aqueles que elas julgam incapacitados, são apenas diferentes, sabe? Acho isso legal.”

“Legal mesmo. A série foi cancelada?”

 “Está na sexta e última temporada... Por causa do Cory.”

“Que triste, né?! O que aconteceu com ele.”

“É sim. O terceiro episódio da quinta temporada me fez chorar sangue, de tão lindo. Foi em homenagem a ele.”

“Imagino.”

Ficamos quietos então. Assistimos ao filme, comentando rapidamente em algumas partes. Estávamos sentados na cama dele, mas a uma certa distância – que foi ele quem colocou!

“Gostou?” Ele perguntou no final do filme.

“Adorei.”

“Tem livros desse filme, sabia?”

“Sabia. Quero muito ler.”

“Você gosta muito de ler, né?!”

“Gosto sim, mas não é meu passatempo preferido. Prefiro seriados.”

“Percebi.”

“Gosta de futebol?”

“Não muito. Por quê?”

“Amanhã vai passar um jogo e ia te chamar para ver.”

“Ah, podemos ver sim.” Sorri. Ele também.

“Mesmo?”

“Mesmo.” Respondi. “Os outros meninos também vão assistir?”

“O Louis vai, mas os outros eu não sei. Eu e o Louis somos os únicos fanáticos por futebol. Zayn não gosta de futebol, Liam só assiste quando é a seleção, e Harry fica mais no videogame mesmo.”

“Entendi.” Olhei no relógio. “Já são mais de onze horas da noite. Vou lá jogar videogame.”

“Já?”

“Já. Sorri. Amanhã podemos assistir outro filme, o que acha?”

“Podemos sim. Antes ou depois do futebol?”

“Ah, amanhã a gente vê isso.”

“Tudo bem.” Ele foi até a porta e abriu para mim. Demos um abraço e ele me deu um beijo na bochecha. Sorri para ele e saí.

*****

Bati na porta de Harry, que logo foi aberta. Ele estava sem camisa. Vê se eu tenho psicológico para isso?!

“Cristal!” Ele sorriu. “Entre.” Eu entrei. Ele foi até sua mala e pegou uma camisa. Vestiu. “Quer jogar o que?”

Olhei para ele com cara de ‘você ainda está perguntando?’, e ele fez uma cara de ‘que pergunta idiota a minha’. Então, ligou o videogame e colocou Mário Kart.

Jogamos até quase três horas da manhã.

“Acho que vou dormir.” Falei. “Meus olhos estão ardendo já.”

“Os meus também.” Ele se levantou e desligou o aparelho. Nós estávamos sentados no pé da cama. Eu trombei para o lado quando ele se levantou. “Está com sono, heim.”