Capítulo 5

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Ela com a respiração ofegante, colocando uma das mãos no meu pescoço, aproximou o corpo dela junto ao meu, com a outra mão no meu rosto, Meu coração batia na boca.

Manu: Eu quero você! Deixa eu te fazer minha mulher. - foi dizendo cada palavra dessa frase pausadamente passando os lábios lentamente sobre o meu, de um lado para o outro. Nos beijamos naquele momento. Que delicadeza de beijo, mais ao mesmo tempo tão intenso, a lingua dela passeava sobre a minha, toda vez que ela chupava eu sentia algo profundo, e as mordidinhas no meu lábio estava me deixando louca. Ela ainda se movia com o corpo sobre o meu, colocando os dendos entre os meus cabelos e puxando lentamente. Eu perdi o chão. Só consegui ouvi a euforia dos meninos no fundo, mas em segundos depois não ouvi mais nada, só o barulho dos nossos lábios se beijando. Ela foi me deitando ao chão e nos beijamos por muito tempo. Logo senti a boca dela passeando pelo meu pescoço, cada movimento da língua dela me deixava excitada. Sua mão descia sobre o meu decote, passava pela minha barriga e ia até minhas pernas e voltava novamente.

Manu: Eu quero você - dizia ela ao pe do meu ouvido com uma voz sexy, enquanto mordia minha orelha. Eu não tinha reação alguma, nenhuma palavra, só me entreguei.
Nos fomos para o quarto, ela me levou pra cama e subiu meu vestido, e deitou em cima de mim, e enquanto me beijava ela acariciava as minhas coxas, passando a mao lentamente e passando a unha dentro e fora delas. Ela foi subindo e retirando todo o meu vestido. Começou beijando todo o meu busto, descendo e dando mordidinhas em volta do meu seio. Eu só consegui senti, minha respiração estava forte, estava com tanto tesão pela aquela boca. E ela foi descendo beijando toda a minha barriga, passando pelas minhas coxas, e subia com a mao na minha calcinha, voltou pra cima e tirou meu sutiã e passava a língua sobre o bico do meu peito colocando a mao dentro da minha calcinha e tocando lentamente a minha virilha, com movimentos circulares, enquanto chupava meus seios. Eu estava ficando louca, puxei ela e a beijei. Entre o beijo ela sorriu. Eu me senti em outro mundo, onde eu amava e estava sendo amada.

Bom, dormimos uma ao lado da outra naquela noite. Dessa vez acordar com ela tinha sido diferente, aquele olhar, aquele rosto, aquela boca, aquela mulher, tinha me possuído na noite passada e me fez viver um dos melhores momentos da minha vida. Quando levantamos e saímos do quarto a cozinha toda estava cheia de balões de corações e pétalas jogadas ao chão, um café da manhã daqueles. Tudo isso coisa do Edu, claro.
Edu: Bixaaaaaa, eu to nas nuvens! Mana, cara, serio, meu Deus, to apaixonada. Tu é biola igual eu.

Silveira: Sempre te chamei de boiola porque já sabia. Kkkkkkkkkkk

Manu: Ai como vocês são demais! Estou realizada com tudo isso. - disse ela com o sorriso de uma ponta e outra me abraçando. E sonho amor ?

Marília: Não minha vida não é sonho! - retribui o abraço dando aquele beijinho na testa.

Eu não acreditava no que estava acontecendo. Minha equipe não me julgou, não me fizeram perguntas, que eu não saberia responder tenho certeza, e estavam mais felizes do que nós duas. Ter o respeito deles e o apoio era tudo que eu precisava. Engraçado que esse dia não tinha mais ninguém além da gente. Por um lado me preocupada, mas não queria pensar naquilo naquele momento.

Todos os shows já tinha acabado, e só restavam nossos dois dias de folga no Caribe. Eu não sabia como ia ser eu e a Manu quando estivermos com o pessoal. Não conversamos sobre isso, ela não deu nenhuma abertura, então também não quis perguntar. Manu não mudou a postura dela comigo perto das pessoas, era de praxe está eu e ela em todos os lugares des do início, e os abraços e carinho sempre esteve presente na nossa amizade, então só continuamos assim. Mas, meu olhar, ah ... o meu olhar pra ela não era o mesmo. Eu encarava a boca dela querendo beijá-la, acariciava entre os dedos dela. Vira e mexe o Edu me dava um cutucão pra eu parar e interagir com a galera. Mas, eu só conseguia desejar ela no meu colo passeando meus lábios sobre os dela, mas eu não podia.

Maraisa: Manu vamos dançar!
Manu: Vamos sim. (Galera vibrou)
Henrique: Que música eu coloco galera.
Edu: Funk, pra elas rebolarem o rabetão viadoooo!

Maiara: FUNK FUNK !!!! Tô ficando beba Marília.
Marília: Eu tô vendo desgraça, se aquietaaaa.

Começou a tocar rabetão muito alto, e todo mundo dançando e gritando, que bagaceiraaaaaaaaaa. As meninas descendo até o chão e os meninos dançando atrás delas. Eu segurando meu copo de wishy e fumando cigarro, enquanto observava Manu, com um short jeans de cintura alta, uma camiseta branca e tênis, rebolando a bunda sem parar. Engraçado que todas as atitudes de Maraisa parecia que ela queria chamar a atenção de Manu e estava dando em cima dela. Ela estava muito bêbada! E eu só observava. Isso foi muito estranho, tentava não pensar nisso mas não conseguia.

Era quase 2hs da manhã quando percebi que Edu, Silveira, Henrique, Juliano, Tchula, Ze Neto e Cristiano, Maiara e Maraisa e a Manu estavam todos bêbados, elas não paravam de dançar de gritar. Eu estava quase ficando, mas ainda estava consciente e muito incomodada que Maraisa não parava de cercar a Manu, ficava dançando atrás dela e falando coisa no ouvido dela. Logo me levantei e fui pra perto de Manu.

Marília: Tá tudo bem?
Manu: Sim, meu amor, mas acho que estou bêbada.
Marília: Acha? Você está vida. Não acha que já está na hora de dormir.
Manu: Não amoooor tá cedo! Vem dançar comigo.

Comecei a dançar com ela, mas Maraisa insistia em tentar tirar ela perto de mim. Meu Deus que ódio! Não acredito que isso está acontecendo. Manu percebeu meu incômodo e foi sentar. Logo depois todos fomos dormir.

Eu tenho medo da reação das pessoas quando souberem da gente. Será que eles vão entender? Aceitar? Me aceitar? Não me julgar? Eu estava cheia de dúvidas. Essa noite deu pra passar sem perceberem minhas reações com Manuela, mas as próximas como será. E Manu não fala sobre isso, e é o que mais me preocupa. Eu queria saber se ela ia esconder, se ela queria contar, se íamos ficar assim. Tinha medo de perguntar e a gente brigar, ou se desentender se não for o que as duas querem. Na verdade, o que eu quero?! Ainda não sei.  

MARILIA - Kiss It Better | Vol. 1Onde histórias criam vida. Descubra agora