Capítulo 21

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Manuella com aquele cabelo molhado, de biquíni toda grudadinha em mim já fez meu coração vibrar. Algumas horas depois, todos já estavam dormindo. Estava um calor infernal em Goiânia, Manu não conseguia dormir se revirando todo o tempo, eu estava lendo um livro, quando percebi a agonia dela. Chamei ela pra ir lá pra fora tomar um ar, por hora foi uma péssima ideia, ela me jogou dentro da piscina com roupa e tudo. No mesmo instante ela entrou, pôs uma música do celular e se agarrou em mim. Pegou pelos meus cabelos e me beijava intensamente. Se agarrou com suas pernas na minha cintura, tirando minha roupa e me deixando só de calcinha. Manu descia água a baixo enquanto passava sua boca no meu corpo, quanto menos pensei ela me penetrava dentro da água, era tão gostoso senti. Nós transamos naquela noite dentro e fora da água. Ficamos na beirada da piscina. Manu me fazia rir igual uma boba, me fazendo cosquinhas enquanto me mantia nos seus braços, quando olhei pra porta, mamãe estava lá segurando uma xícara olhando por um momento morri de vergonha, mas por outro fiquei tão feliz por vê-la nos admirando de longe.

Fomos pra casa na manhã de domingo e na segunda eu ia sair cedo tinha que gravar algumas músicas com alguns artistas e passaria o dia fora. Liguei pra Manu era 21hs e disse que viraria a noite para concluir todas as gravações a tempo. Ela estava sozinha no quarto, falei para os meninos no grupo do wpp, e o Henrique e Juliano ja disseram que ficariam com ela. Logo eles chegaram e bateram na porta, com 3 garrafas de vodka, e 2 de whisky, e uma pinga na garrafa, ligaram o som na maior altura, começaram a beber e a brincar. Já estávamos todos lá, Henrique, Edu, Riva, Silveira, Thula, Maraisa e Maiara. Menos de 1hs ficaram todos bêbados. As brincadeiras e saliências começaram. Todos já tinham caídos no chão, dormindo de tanto que estavam bêbados. Ficou somente o Edu, Henrique, Maraisa e a Manu.

Maraisa perdeu a noção e se jogou em cima de Manuella, que a agarrou para beija-la, ela resistiu, mas não conseguiu escapar das mãos de Maraisa, que era o dobro do tamanho das dela. Ela a pressionou no chão e a beijou por alguns minutos, beijou seu pescoço que não durou muito tempo elas estavam tão bêbadas que não conseguiram se levantar acabaram dormindo uma em cima da outra. Quando eu cheguei, vi aquela bagunça toda pela casa, o povo deitado no chão, no sofá. Que diabos tinha acontecido noite passada, fui para o quarto procurar Manuella, mas não a achei, Thula e Juliano que estavam dormindo lá. Os acordei.

Marília: Que diabos é isso aqui. Vocês são fodas meu Deus. - disse colocando a mão na cintura, bem brava com aquela bagunça toda.
Juliano: Mana, chegou desgraça! Chegou tarde porra. A cachaça acabou. - falou ela me agarrando pela cintura e me jogando em cima da cama.
Marília: Ou bebo desgramado, me solta! Cadê Manuella? Falei pra vocês cuidarem dela, não pra acabarem com tudo. - disse levantando em direção a porta atrás de Manu.
Quando entrei pela porta da cozinha, ela estava deitada com Maraisa no chão. Não acreditei naquilo que estava vendo.
Marília: Manuella! MANUELLA. - gritei com raiva, logo ela acordou.

Manu: Oi amor. - falou abrindo os olhos, toda descabela, levantando assustada que Maraisa estava ao seu lado.
Quando ela chegou perto de mim, com cheiro terrível de cachaça e cigarro, logo vi um chupão no pescoço dela.

Marília: O que é isso no seu pescoço?

Manu: O que amor?

Marília: Tá se fazendo de sonsa porquê?

Manu: Marília, não é isso que você ta pensando, eu posso explicar.
Marília: Não acredito! - sai, pegando minhas coisas, derrubando tudo do chão, acordando todo mundo e Manuella atrás de mim. - Eu passei a noite toda trabalhando pra chegar aqui e te ver acordando com outra pessoa. E não qualquer pessoa. Eu juro que não quero te ver nunca mais. - falei catando minhas coisas do chão e abrindo a porta e saindo. Riva e Silveira, não tinha entendido nada, e saíram atrás de mim. Entrei num táxi e eles entraram atrás de mim.

Marília: Manu estava com um chupão enorme, eu não acredito que ela passou a noite com a Maraisa.
Silvara: Caralho boiola, eu não vi nada, fui um dos primeiros a dormir.
Riva: Eu também, estava muito bêbado não lembro de nada. Desculpa mainhã, não cuidamos dela pra você.
Marília: Vocês não tem culpa! Só quero ficar sozinha quando chegarmos. - disse com as lágrimas escorrendo em meu rosto deitando no ombro do Riva enquanto ele me abraçava.

Dei ordens pra que ninguém deixasse ela entrar, se isso acontecesse demitia todos eles. Entrei no meu quarto e chorei a tarde toda. Manuella tentou me ligar por várias vezes, e foi até lá, mas como dito eles não deixaram ela passar. Thula estava com ela. Ela não lembrava o que tinha acontecido entre elas e não sabia como agir, ninguém viu, ninguém lembrava de nada. E Maraisa fez silêncio eterno. Edu disse que viu Maraisa agarrando Manu mas que só lembra disso e mais nada. Eu quis viajar, não quis ficar em casa. Eu, Henrique, Riva e Silveira fomos pra Palmas e lá ficamos uns dias. Meu coração doía o tempo todo, e lembrava da cena com Maraisa e só chorava por horas. Os meninos ficaram calados todo o tempo. Manuella mandava centenas de mensagens, ligações, mas não respondia e proibi que os meninos falassem onde eu estava.
Manuella estava em casa com Edu, e Thula e Maiara que não a deixava por nada. Eles colocaram Maraisa contra a parede. Maraisa dizia que não lembrava de nada, que só a beijou e não sabe mais o que aconteceu. Maiara pressionava para falar do chupão, mas Maraisa desconversava.

Eu permaneci naquela pousada por uns 5 dias, totalmente incomunicável, só eu minha bebida e meu violão.

MARILIA - Kiss It Better | Vol. 1Onde histórias criam vida. Descubra agora