MARILIA - Kiss It Better | Vol. 1

Capítulo 17

Meu Deus como eu estava louca pra ver Manuella, parecia que meu coração ia explodir. Eu contava as horas, os minutos, os segundos. Graças a Deus passou tão rápido!
Edu fez uma festa. Tinha de tudo naquela sala, tudo que Manu gostava, doces, batata frita, vinho, balões, flores, fotos. Fiquei impressionada, que todo mundo quis vim ver ela, todo mundo da WorkShow até a Maraisa, não é surpresa, mas enfim. Combinamos lago depois do 00hs pra leva-la pra lá. Ela chegaria às 16hs, minha equipe fez questão de que eu e ela ficassemos um tempo a sós, afinal só eles sabiam a saudade que nós duas estávamos.
Fomos para o Aeroporto, meu coração batia forte, eu tinha levado flores vermelhas que eram as que ela mais amava. Eu estava tão nervosa que parecia que era um primeiro encontro. Depois de quase 2 meses eu a teria nos meus braços novamente.

Eram 16:12min quando vi ela vindo em minha direção, com um vestidinho cinza e um tênis branco de cabelos soltos com cachos, uma maquiagem neutra, aqueles olhos verdes e a boquinha tão rosada como nunca. Ela já veio sorrindo, largando todas as coisas no chão e se jogou nos meus braços. Me dando um abraço tão forte, eu a rodei nos meus braços. Sentindo o cheiro dela novamente, em minha mente veio todas as lembranças que já tínhamos vivido. E o coração dela batia junto com o meu que nesse mesmo instante já virou pra me beijar, não se importando com a quantidade de pessoas naquele lugar. Meu Deus!!! Esse beijo, essa boca, essa língua, essa respiração. Essa mulher, minha Manu estava de volta comigo. 

Fomos do aeroporto até o hotel conversando sobre tudo que aconteceu nesse tempo dela fora. Ela contou tudo que viveu lá. Ela estava tão feliz, não desgrudou de mim um minuto se quer. Ela falando e eu encarando os lábios dela, era tudo que eu queria. Chegamos no hotel. E os meninos respeitaram tanto o nosso momento que subimos direto.

Ainda estava sem acreditar que meu amor estava ali comigo novamente. Não queríamos conversar sobre nada, só queríamos matar a saudades que estávamos de todos as noites pela qual dormimos uma sem a outra, todas as noites que queríamos nos beijar, abraçar, nos saciar uma no corpo da outra e não podíamos. Manuella mesmo sendo a amorzinha entre nos duas, ela tinha uma atitude entre quatro paredes que eu nunca soube de onde vinha. Logo me agarrou pela cintura me beijando suavemente, e me colocando com todo cuidado sobre a cama, encaixou minhas pernas em sua cintura, eu já sabia que seria um daqueles momentos que me deixaria trêmula em todos os sentidos ...