Capítulo 8 - The end of us

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Notas do capítulo: E... é o último, gente :) Não quis dividir porque fez mais sentido assim. Vejo vocês nos agradecimentos!

Boa leitura!

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Tão logo recebeu a missão de Odin, Thor avaliou que a parte mais difícil seria de fato cumpri-la. Mal sabia ele que conviver com seus acompanhantes se mostraria o verdadeiro calvário. Não havia um mísero tópico em que Loki e Balder concordassem, nem um sequer, porém, ambos insistiam na discussão.

- Claramente, seu conhecimento sobre anões é limitado - o feiticeiro tripudiou, obrigando Thor mirar por cima dos ombros, prevenindo um ataque. Andava entre os dois.

- A sua existência é um tanto limitada - Balder treplicou de testa franzida. - Sou o mais velho, possuo mais experiência com este povo que você e Thor juntos.

- Toda experiência torna-se inútil quando não se sabe utilizá-la. Eu já controlo muito bem meus poderes, melhor que na vinda de Hrimthur. Se fizermos uma aposta, os anões com certeza a perderão.

- Como? - Balder chasqueou, rindo-se dele. - Dormirá com eles também, para que não completem o desafio a tempo?

- Balder! - Thor interveio e, com um empurrão, travou cortejo. As feridas causadas por Hrimthur, o construtor da barreira de Asgard, e seu cavalo continuavam frescas em Loki, embora Thor guardasse sua própria parcela de dor.

O príncipe mais velho encarou o caçula, que se fechara num semblante de ódio.

- Desculpe-me.

- Eu não desculpo.

- Não me importa. - Balder deu de ombros, tomando a dianteira. Os outros o seguiram.

- Caso se importasse, não teria me prendido no estábulo com Svadilfari - Loki o ultrapassou, a orelhas vermelhas de raiva.

- Deixe-o em paz - Thor murmurou para Balder antes que o irmão reacendesse a briga.

- Deixarei apenas porque parir um cavalo de oito pernas deve ser humilhação o suficiente para uma vida. E o que faremos quanto aos anões?

- O plano de Loki parece bom.

- Ah, Thor, francamente! - Balder apressou o passo, e ele ficou para trás.

Apesar das desavenças, assim que chegaram à forja dos irmãos Brokkr e Sindri, que planejavam ludibriar, ficou acordado que usariam a ideia de Loki. Pediram aos anões que construíssem três itens de batalha equiparáveis aos presentes que o rei Ivaldi, de Nidavellir, dera a Odin na altura de sua coroação. Em troca, eles receberiam Draupnir, o anel de ouro do Pai de Todos, que a cada nove dias produzia uma cópia de si mesmo. Não havia povo mais habilidoso que aquele para criar armas, embora eles raramente acatassem pedidos de reinos externos.

O que causara revolta em Balder haviam sido as condições para a entrega, com um período de tempo específico e outras regras, feito a construção da barreira de Asgard. Loki tencionava reviver aquela empreitada com o adicional de sua vivência e de um controle superior dos próprios poderes, que lhe levaria ao sucesso sem efeitos colaterais. Ainda que a Cidade Dourada se visse protegida, Odin continuava tratando-o com desprezo por ter se permitido chegar ao ponto de engravidar de um cavalo. A história correra somente uma parte do reino, porque fora contida com a fúria do Pai de Todos, no entanto, o desconforto que causara à Casa de Odin não era algo a ser esquecido tão cedo.

Where Death Lies (Thorki)Onde histórias criam vida. Descubra agora