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Novamente, o incômodo nas costas estava atrapalhando as atividades de Marinette. A garota mal se mexia e isso despertava sua raiva, pois apenas no traje de Ladybug, a garota não sentia dor alguma. Os dias passavam rapidamente e um rumor infeliz acaba sendo espalhado de forma que antecipe o namoro falso de Marinette Dupain Cheng e Adrien Agreste.

Seu celular apitava sem parar, de forma em que travava

 — Madrinha! — A morena entrou correndo mexendo os braços em direção á Marinette, que estava sentada na sua escrivaninha. 

— Manoon!!  — A maior a abraça fortemente pegando a mesma no colo. — Que saudade que eu estava de você!

— Eu também estava! Minha mãe me deixou aqui para ficar com você, sabia?

 — Não sabia. Mas como estamos só nós duas nessa casa gigantesca, dá pra fazer de tudo.  — Ela sorriu junto a pequena.  — Menos queimar a casa. 

— Eu queria brincar com seus bonecos da Ladybug e Chat Noir... eu posso?  — Disse a menininha, descendo do colo e a encarando. 

— Sim, eu acho que estão na brinquedoteca na caixa azul.

— Quando eu achar todas eu volto então!  — A garota saiu pulando, empolgada e voltando com alguns brinquedos minutos depois. — eu não achei o Chat Noir, Mari...

— Deve estar em uma das caixas lá mesmo, meus irmãos devem ter bagunçado...

— Você tem irmãos?  — Manoon fala sorrindo.  — Quantos? Quando eles virão aqui?

— Em breve. Vá logo buscar o boneco! — Deu alguns tapinhas em suas costas, incentivando a garota, que volta correndo para a brinquedoteca.


Ultimamente, sem ver Chat Noir, a garota saiu e interagiu mais com os amigos. Tentando esquecê-lo. Mas por um minuto, tudo que havia esquecido, voltou com um grande gatilho.

— Vejo que já me esqueceu... — O herói aparece atrás da azulada.  — Eu achava que tínhamos algo mas agora vejo que não.

— Eu também. Mas o "algo" que nós tínhamos era amizade colorida. Você SUMIU sem dar nenhuma explicação, Noir.  — Ela não encarou o rosto do loiro que agora estava encostado na janela da mesma, mas sim, continuou a desenhar no caderno sob a escrivaninha.

— Eu sabia que não ia dar certo, não sei o por que insisti. — Disse em som de provocação.

— Claro, Chat Noir sempre pensa tudo não é? Os dois lados de tudo. Oras, eu mal te conheço sem a máscara!

— Depende. Você me conhece mas não reconhece quem eu sou.  — A garota começa a pensar com sua fala.

— O real problema é a confiança e os segredos. Você tem o anonimato de Chat Noir e sabe lá se mais alguém sabe sobre você. Se eu consigo guardar tanta coisa mesmo com tanta gente so meu redor, imagina com você!

 — Exatamente. Eu pensava que...

— Sim, você PENSAVA. Do mesmo jeito em que você guarda segredos para sí mesmo eu também guardo. Eu não posso ter minha privacidade?

— Não é isso! É só o fato de nunca ter me falado que nosso romance foi falso.

— Nunca foi falso, não se engane com isso. Mas é só o fato de nós não sermos bons o suficiente para o outro. Você merece uma pessoa melhor. — Marinette fala calma. Mas completamente incomodada por dentro. Ela estava se sentindo ruim. O silêncio tomou conta do quarto e logo Marinette virou o rosto para olhar o garoto.  — Eu gostaria de ficar sozinha, até mais, Chat Noir.

Ela não tinha como explicar sobre o namoro falso, mas fez de tudo para não magoar mesmo não tendo jeito. O gato preto saiu, cabisbaixo, deixando-os abalados. Aquele namoro poderia ser falso mas, sofreu por não poder explicar para o felino sobre isso. Ela tinha prometido a Adrien que não iria contar a ninguém além dos amigos próximos.

 ⛅

— O seguinte, Adrien. se Chat Noir brigou com a Marinette por causa do namoro falso, é possível o Chat Noir gostar dela. E vice versa. — O pequeno Kwami se deita no travesseiro de Adrien, que o ignorava enquanto mexia no celular. — É confuso.

— Muito, mas entendi. Chat Noir está bravo e com ciúmes de Marinette pelo namoro comigo. Mas ela sabe que ele não sabe que o namoro é falso. Mas na verdade, ele sabe, pois ele sou eu. — Ele começa a rir com uma cara de desesperado e bate a mão na testa.

all for fame - reescrevendoOnde histórias criam vida. Descubra agora