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Magnus largou as malas dentro do quarto de hotel que ele iria ficar até conseguir um apartamento. Ele largou as chaves sobre a mesa e suspirou, puxando o ar. Eu o observei. Como ele parecia mais velho e ao mesmo tempo mais novo. Observei como ele parecia tão maduro. Como ele sorria mesmo sem ninguém ter falado ou feito nada. Ele se virou para mim. Eu sorri e ele me segurou em seus braços. Magnus me abraçou e eu senti o mundo deixar de existir. Eu o amava tanto, tanto, tanto. Ele separou o abraço para me olhar e eu sorri, sentindo a intensidade de seu olhar fazer as minhas bochechas corarem. Magnus levantou suas mãos e delicadamente tirou os meus óculos. Eu sorri e não segurei a vontade que eu tinha de beija-lo. Nenhum de nós dois conseguia controlar.

— Eu senti tanta a sua falta — Ele disse, contra os meus lábios. — Eu te amo tanto, eu não sei como é possível te amar tanto assim.

— Eu sei — Falei, suspirando quando ele beijou o meu pescoço. Magnus estava sem controle nenhum com suas carícias e eu também, nós dois ficamos tanto tempo um sem o outro que é impossível que conseguiríamos nos controlar. Eu queria ele. Queria ele de todas as maneiras que eu poderia ter. — Eu me sinto da mesma forma.

Magnus voltou a me beijar. É tão bom. Sentir a sua língua na minha é um fetiche que eu nunca iria cansar.

— Eu quero você — Pedi. Sorrindo entre o beijo. — Eu preciso de você, depois de tanto tempo...

— Você tem certeza? Eu não quero te obrigar a nada, não quero te machucar — Ele falou, com os seus lábios contra os meus e me olhando profundamente nos olhos.

Eu tirei um minuto para o encarar. Para pensar. É óbvio que eu quero. Não tenho dúvidas. Também não tenho dúvidas de que ele não vai me machucar. Quando eu olho pra ele tudo que eu vejo é amor, carinho, paixão, cuidado. Magnus cuida de mim mais do que cuida de si mesmo. Como eu poderia não ama-lo? Ele é perfeito. Ele é tudo que eu sempre sonhei. Eu tinha certeza absoluta de que quero ele. Mais que tudo. Eu sorri e dei um longo selinho nele, passando a tranquilidade que eu estou sentindo. Dizendo-o que estava tudo bem.

— Eu tenho certeza. — Falei. Nós dois sorrimos um para o outro antes de voltarmos a nos beijar.

— Você jura? — Ele diz sorrindo. O sorriso em meu rosto foi enorme. Sorri pequeno e respondi:

—Eu juro. — Falei sorrindo. Magnus sorriu de volta e tudo estava perfeito. — Eu fiquei tanto tempo longe de você e agora nada parece suficiente.

— Eu sei — Ele disse, colocando a sua testa sobre a minha. — Eu sinto como se não iria conseguir passar nem mais um segundo longe de você, como se eu pudesse morrer se você não estiver por perto.

— Então não fique longe — Falei, sorrindo, olhando os seus olhos verdes que mostravam o quanto ele me amava. — Nunca mais fique longe de mim, eu não iria conseguir suportar. Doeu tanto.

— Eu não vou. — Ele falou. — Nunca mais.

Ele me beijou de novo. Eu o abracei pelos ombros e mesmo sem ter certeza de onde o quarto era eu o puxei comigo, sem largar os seus lábios. As mãos de Magnus entraram em baixo de minha camisa e eu gemi contra os lábios dele. Nós sorrimos quando finalmente — depois de caminharmos pela casa toda — encontramos o quarto. Magnus me empurrou para dentro e fechou a porta. Nós nos beijávamos enquanto eu tirava os sapatos, quase caindo quando tropecei sobre eles. Magnus e eu rimos contra os lábios um do outro. Magnus me pegou em seu colo, fazendo minhas pernas ficarem em sua cintura e ainda me beijando, ele me colocou gentilmente na cama, com o seu corpo em cima do meu. Eu sentia minha pele arder, sentia meu corpo queimar. Sentia meu coração saindo pela boca. Eu quis ter ele por tanto tempo. Quis fazer amor com ele por tanto tempo. Eu desejei poder ter esse tipo de intimidade com ele a tanto tempo. Ele me deixava tonto com os seus beijos, me deixava zonzo cada vez que gemia contra os meus lábios. Eu sentia como se o meu corpo estivesse pegando corpo. Ele era meu paraíso. Tudo que eu preciso eu encontrei nele. Tudo que eu precisava eu encontrei nele. Às vezes parecia tão bom para ser real. Mas é verdade. E eu sinto essa verdade corroer as minhas veias cada vez que ele me tocava. Sentia a verdade queimando minha alma toda vez que nos beijávamos.

— Eu te amo, Alexander. — Ele disse, enquanto me beijava. Fazendo eu fechar os olhos e sorrir.

— Eu também te amo, Mags — Falei sorrindo. Eu abri meus olhos e o olhei. Senti meu membro latejar olhando o olhar desejoso que ele me olhava. Eu sorri para ele e em seguida estávamos nos beijando novamente.

As minhas mãos — que estavam suando e tremendo — foram para as suas roupas e tirando-as enquanto Magnus beijava o meu pescoço. Eu gemia em baixo dele, sentindo meu corpo todo arder cada vez que os seus lábios quentes lambiam, mordiam e chupavam a pele de meu pescoço. Me levando a loucura. Magnus me ajudou a tirar a sua roupa. Nós nos beijamos por longos e longos minutos, apenas sentindo a presença um do outro. Antes de finalmente me tomar, ele olhou em meus olhos para ver se eu tinha qualquer dúvida sobre aquilo. Eu sorri para ele e o senti entrando em mim. Fechei os olhos com a dor. Ele pegou em meu queixo gentilmente e se inclinou, me beijando carinhosamente e eu perdi todo o foco da dor. Ele deixou que eu acostumasse com ele dentro de mim enquanto me olhava e fazia carinho em minha bochecha, me obrigando a sorrir para ele sem nem ao menos perceber que estava fazendo. Ele tirou os cabelos que caiam em cima dos meus olhos e se abaixou para me dar mais um selinho e quando ele se inclinou eu senti ele se mexendo dentro de mim, uma onda de prazer correu pelo meu corpo e eu gemi baixinho. Magnus me olhou e sorriu. Ele me deu mais um selinho antes de começar a se movimentar. Se movimentando devagar e com calma, com medo de me machucar mas tudo que eu sentia era prazer, cada vez aumentando mais e mais. Magnus entrelaçou as nossas mãos ao lado da minha cabeça e os seus movimentos ficaram mais rápidos ao passo que os nossos gemidos ficaram mais altos. Eu sentia meu corpo queimar, minha alma arder. Magnus fazia isso comigo, ele fazia eu me sentir como se tivesse sido arrastado para o inferno e em seguida me levava de volta pro céu. Ele fazia eu perder o controle, fazia eu perder a noção de tudo a minha volta, era assim que eu estava agora, eu sentia o suor escorrendo por minha pele e via escorrendo pela de Magnus também, via-o fechando os olhos de prazer e mantendo os lábios abertos para gemer, via-o mordendo o lábio inferior e indo mais fundo em mim, fazendo eu mesmo fechar os olhos e gemer mais alto. Sentia Magnus completamente dentro de mim, sentia seu membro se movimentando, tocando o meu ponto sensível e fazendo e apertar a sua mão que estava entrelaçada com a minha e arranhar as suas costas com a mão livre. O prazer era tão bom, estava me queimando, estava me purificando, apagando todo o sofrimento que eu já senti, apagando toda a dor que eu já presenciei. Magnus era tão maravilhoso. Ele era tão incrível. Sentir ele dentro de mim, me preenchendo era melhor do que eu jamais pude imaginar. Eu me sentia extasiado, me sentia livre. Como se nada pudesse me fazer mal, como se o mundo fosse perfeito. Magnus me amava como se fosse me perder, todos os dias, tão intensamente. Quando chegamos ao ápice, tudo ficou colorido. Magnus me fez chegar nas nuvens e eu não sabia se algum dia iria descer novamente. Me deixou tonto de amor, me deixou ainda mais louco por ele. Eu vi que fazia o mesmo com ele. Nós nos amávamos tanto que tudo apenas ficava cada vez melhor. Ele me amou de verdade, fazendo tudo da maneira que eu queria, se preocupando comigo o tempo todo. O amor de Magnus me consumia. Depois de tanto tempo, apenas voltamos mais fortes do que éramos antes.

— Eu te amo tanto... — Magnus disse, sorrindo enquanto me abraçava. Eu deitei no peito dele e sorri.

— Eu também te amo. — Falei, sorrindo como um idiota. — Sempre vou amar.

— Eu sei, anjo. — Ele disse, fazendo carinho nos meus cabelos. — Alec... eu sei que eu deveria pedir isso outra hora e de uma maneira melhor mas eu realmente não consigo esperar, você quer namorar comigo?

Eu dei uma pequena risada, tudo aquilo é perfeito demais.

— É claro que sim, amor — Falei sorrindo. — Pra você, sempre será sim.

§

Magnus estava ao meu lado no carro, ele parecia estar tremendo, eu podia ver o seu nervosismo mesmo se não tivesse perto dele.

— Amor? — Ele olhou para mim, seus olhos perdidos. — Hey... Está tudo bem.

— É fácil você dizer isso — Ele diz nervoso. — Seu pai tentou me denunciar!

— Isso foi no passado — Falei, tocando a perna dele com delicadeza, eu vi os ombros dele relaxarem. — Ele não pode fazer mais nada agora.

— Eu sei, anjo — Ele falou, sorrindo. — Mas ele é... o seu pai.

— Vai ficar tudo bem. — Garanti, sorrindo. — Só tente lembrar de respirar.

Ele riu baixinho. Nós chegamos.

This Love (Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora