Capítulo 14

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Isabella

Acordo, mas não abro os olhos de imediato. Sinto uma agradável quentura perto de mim. Lembranças de ontem à noite, vem a minha mente. Por um instante até me recuso abrir os olhos, com medo de que tudo tenha sido um sonho. Porém o braço que rodeia minha cintura, se aperta mais, e o seu dono se aconchega mais em mim. Finalmente abro os meus olhos e fico admirando o Guilherme, que ainda dorme.

Foi real! Ele realmente revelou que está interessado na minha pessoa, e eu finalmente conseguir me declarar para ele, e passamos a noite juntos.

O admiro encantada, enquanto minha mão corsa para tocá-lo na face e acariciá-lo. O Guilherme aparenta dormir tranquilamente, o que faz com que eu fique mais encanta ainda.

Minha bexiga protesta, fazendo-me com todo o cuidado, levantar da cama sem acordá-lo. Uma vez que ele ainda me abraçava. Felizmente tenho sucesso em minha tarefa, indo logo ao banheiro urinar. Aproveito, encontro uma escova de dente nova no armário do banheiro e a uso. Em seguida me desfaço da calcinha e da camisa do Guilherme, que tinha colocado antes de dormir.

Enquanto estou no banho com milhares de pensamentos em mente, como por exemplo: O que será de nós depois do que aconteceu? Sou pega distraída, ao sentir braços fortes me envolverem por trás.

- Que susto! — sorrir sem graça. O Gui já está todo despido.

Que tentação!

- Pensei que a encontraria na cama, quando acordei — deposita beijos em meu pescoço, provocando-me arrepios.

- Precisei vim ao banheiro. Então aproveitei para tomar banho.

- E iria me deixar de fora? — provoca. — Sair te procurando pelos cômodos. O primeiro foi a sala. Mas aí vi suas coisas ainda lá — me vira, depositando um beijo em minha boca. Beijo esse que vai esquentando aos poucos.

Guilherme desliga o chuveiro, sem deixar a minha boca e encosta-me na parede. Ele alisa à lateral da minha coxa, e com um discreto movimento, entendo que devo enlaçar minhas pernas em volta da sua cintura. — O que obedeço de bom grado.

Seus lábios deixando minha boca, descem para meu pescoço, deixando lambidas e pequenas chupadas. Lá em baixo, já sinto seu membro enrijecido, o que me deixa ainda mais entregue.

- Você é tão perfeita! — fala em êxtase.

- Posso dizer o mesmo de ti — retruco com o fio de voz, que me resta no momento.

Voltamos a nos beijar, porém o Guilherme interrompe o mesmo, de repente.

- O que foi? — questiono sem entender.

- Camisinha. Só ás tenho no quarto. Me espera alguns segundinhos? — rio.

- Sim. Espero.

Saio do seu colo, e ele vai feito um furacão, em busca do preservativo. Quando volta é com uma cartela.

- Pra garantir — explica e pisca um olho pra mim.

Logo depois ele destaca um pacotinho, rasga a ponta do mesmo e veste seu pênis.

- Vamos voltar de onde paramos.

Ato do Recomeço - Livro 2 (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora