Capítulo 5

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Chego em casa e me deparo com minha mãe chorando no colo do Devy

- Filha, ta tudo bem? alguém machucou você? - vejo milha mãe levanta o rosto e seguir até mim para me da um abraço que eu logo recuo

- Eu to bem tá, so quero fica sozinha - saiu da sala e corro para meu quarto e tranco a porta.

- Eu não to pronta pra fala com eles ainda - digo baixinho - toco em minha cabeça com as duas mãos, sinto ela tão normal como pode eu ter alguma doença? estico meu braço e ligo o som bem baixo e logo começa a tocar as músicas do Harry Styles me deito na cama e me encolho no meio da dela abraço meu joelho bem forte, e então me permito chorar, pela primeira vez depois da morte do meu irmão "eu chorei", fechei meus olhos em busca de sono mas nem isso vinha até mim, depois de algumas horas que pareceriam minutos me viro e sinto meu rosto úmido pelas lágrimas, fico olhando para o teto, fico pensando nos acontecimentos de hoje de como a minha vida mudor de uma hora para outra "e como mudor", so de pensa na possibilidade de ter câncer me da arrepios, como vai ser minha vida da qui pra frente? que coisas eu vou enfrentar? será que eu vou pelo menos chega a faculdade? na verdade eu não devia pensar nisso eu não tenho nada so perfeitamente saudável, me perco em meus pensamentos que nem percebo que com essa agitação toda acabei conhecendo alguém, lembro perfeitamente do olhar penetrante dele algo que não consigo explica é como se eles fossem feito so para me olhar, e o nome ah! e claro eu tinha que esquece o nome, ta certo que eu nunca fui boa em decora nomes, mas rostos com certeza.

- Filha, você vem tomar café da manhã? - olho para o relógio de pulso e vejo que ja e 6h36 da manhã nossa eu não dormi a noite toda pensando em bobagens.

- Vou - digo tao baixo que nem eu mesma seria capaz de ouvi -  levanto e vou até o banheiro tomo uma ducha fria pra tenta acalmar meus pensamentos que estão agitados de mais hoje, saiu e sinto o meu corpo todo se arrepia pelo frio do quarto, visto minha calça de pano preta uma blusa de gola e um  suéter azul de mangas cumpridas por cima da blusa, e muito difícil fazer sol aqui em boston e o tempo todo chuva e frio, termino de escova meu cabelo e desço pra tomar café.

- Bom dia - ouso Devy dizer, eu por outro lado fico calada, não sei por que pode até ser egoísmo meu mas sinto que fui traída pela minha familia

- Devy disse bom dia você não vai responder? - vejo minha mãe olha pra mim com cara de quem não dormiu do lado bom da cama.

- Eu deveria? Afinal hoje não e um bom dia pra mim

- Não responda pra sua mãe ass...

- Por que? ham? só por que eu moro aqui vocês acham que eu devo fazer o que voces querem? adivinhem eu ja fiz dezoito eu posso muito bem tomar conta de mim mesma...Ja posso até mesmo mora sozinha.

- Filha você está doente, só queremos o seu bem você não entende?

- Entender o que? eu não tenho nada e não são vocês e nem ninguém que vai fazer eu acredita nessa besteira de câncer - sinto que vou chora mas uma vez, não! eu não posso não aqui.

A raiva tomar conta de mim e saiu derrubando tudo que vejo pela frente, pego a chave e o meu casaco de frio entro na garagem e saiu em alta velocidade pela estrada.
Pego a seis com dez e vou seguindo a estrada, sinto tanta raiva de mim dos meus pais daquele maldito médico com suas frases idiota,
- Ai que ódio - grito e piso fundo no acelerador
Olho fixo pra estrada onde so vejo gostas de água e o verde embaçado das árvores, sinto minha mão treme com a velocidade que eu vou, meus dedos estão mais brancos de tanto que eu aperto o volante, sinto a adrenalina subir no meu corpo.

- Acho que da pra ir mas rápido - digo em meio a confusão que ta minha cabeça, quando piso no acelerador com força vejo uma corça saindo do meio da floresta, e piso fundo no freio mais ja e tarde, olho pra trás e vejo o estrago que fiz na pobre corça.
Desligo o carro tiro a chave e saiu, olho em volta pra me certificar de que não tem niguem ali, não consigo olha o pobre animal a se debater na estrada, tento puxa - lo pra beira da estrada mas fui inútil, olho para o meu lado esquerdo da estrada... e ah
não pode ser... não assim, não aqui nessas condições.

- Oi? precisa de ajuda moça? - ele desce da moto e me olha - Pera eu conheço você - ele pensa um pouco - Você e a garota da tequila de ontem.

- Eu? acho que você ta me confundindo - o que ? eu tenho que tenta alguma coisa né vai que da certo - eu nem sai ontem - falo coçando a cabeça

- E você sim, eu não sou louco, é Emma né, Emma Ramsey? - ele estica a mão pra me comprimentar.

- Tudo bem, você venceu, sou eu sim desculpa - olho para a corça envergonhada

- Pelo quer? - ele sorri - Pela corça? ou por quere me deixa louco?

- Os dois - eu falo e olho pra ele, que ainda está com um sorriso bobo no rosto

- Não e pra mim que você deve pedir desculpa pela corça, e com alguém mas Alto que eu e claro mas divino - ele fala juntando as mãos como se fosse orar. - Então além de alcoólica você mata animais?

- Não costumo fazer isso so em momentos de raiva.

- Me lembre de nunca está na sua frente nesses momentos de raiva

- Então vai me ajuda ou vai fica falando besteira ai?

- Tabom, Tabom não sei por que você ta com raiva, se foi você quem mato a corça, você pode ser pressa sabia por disacato ao animal e....

- Ta ta, alguém ja falo pra você que além de você fala muito você fala besteira? - la se vai minha visão de homem perfeito.

- Desculpa Ramsey! só queria te distrair um pouco

levamos a corça até perto das árvores, onde ela poderia morre em paz, espero que isso não se espalhe por ai, é eu fique conhecida como " a louca que atropelou a corça", sorri com o pensamento.

- Você ta sorrindo por que se livrou da prova do crime?

- Não idiota - começo a rir dos meus pensamentos

- Por que você ta rindo? foi algo que eu disse?

- Não, fica tranquilo e por que eu tava pensando, se isso aqui se espalhar eu vou fica conhecida como a louca que mator a corça - ele me olha sério como se estivesse processado tudo que eu acabei de fala e então solta um sorriso fraco.

- Tudo bem não foi engraçado, a proposito como e seu nome mesmo?

- E Harry

- Ah claro, desculpa Harry eu não sou muito boa com nomes

- Tudo bem, eu tenho que ir pra casa - ele fala e sai andando, eu sigo ele.

- Você mora pra cá? por essas bandas?

- Sim, meu pai gosta bastante da natureza eu até te convidaria pra ir pra la comigo mais não sei como te apresentaria, oi pai essa e a Emma que eu comprei tequila ontem ou Oi pai essa e a Emma eu tava ajudando ela a sumir com uma corça que ela atropelo com raiva - ele sorri - Desculpa eu to brincando

- Tudo bem, você ta certo nossos dois recentes encontros não foram uns dos melhores

- Você quer tenta de novo amanhã? posso te mostra um lugar legal

- Tudo bem, você quer me encontrar aonde?

- Você pode me dar seu número senhorita Ramsey?

- Claro, quero dizer e seguro? você vai me sequestrar?

- Talvez - sorrio pra ele, pego o celular da mão dele, digito os números e o entrego de volta.

- Obrigado Ramsey - ele liga a moto e sai deixando um monte de poeira pra trás.
Entro no carro e volto a dirigir, penso em ir pra escola mas ja perdi a hora de entrar, falta dez minutos para as oito da manhã então decido ir da uma volta pelo centro da cidade, paro em frente uma lanchonete, tomo meu café da manhã reforçado, não sabia que tava com tanta fome assim, pago e saiu andando um pouco, ando até uma velha biblioteca, entro e vou pra sessão de histórias antigas, resolvo pega o velho romance de Romeu e Julieta, passo horas lendo mas mesmo assim não acabei o livro, faltava muito pra acaba pego o livro emprestado e vou pra casa.
Entro em casa e subo direto pro meu quarto vejo a hora e ja é 2h34 da tarde, jogo minhas coisas na escrivaninha e me deito na cama, tento dormi e enfim consigo.

Meu Querido Harry (Livro I) Em RevisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora