Meu Querido Harry (Livro I) Em Revisão

Capítulo 10

Um ano depois

-Emma? Ta se sentindo bem? - pergunta minha mãe- Cuidado com a depressão

- Não to com depressão, e só...- não consigo fórmular a uma frase

- E algum cara? - fala minha mãe rindo

- Sim - digo

- ah que fofo você ta apaixonada, mas quem e? E do grupo de apoio? Ou da terapia? Não pera e o Marcos? Seu terapeuta? Por que se for eu não apoio você sabe a fama dele e...- minha mãe tagarelava sem para, enquanto que meu pensamentos estavam em um certo par de olhos verdes.

- E so que... ha sei la ja faz um ano que ele sumiu, não mandor nenhuma mensagem ou ligor pelo menos pra se justificar sabe.

-Garotos filha garotos, você sabe uma hora eles querem outras não vai entender né - minha mãe da de ombros

- Tudo bem, eu vou me deita até amanhã.

- Não esqueça que amanhã você tem uma entrevista de emprego as 09h00 e as 14h00 primeiro dia na faculdade...ah e seus comprimidos.- grita minha mãe do anda de baixo

Subo para meu quarto tomo meus comprimidos e vou para a cama, sei que não e tarde mas o que uma garota como eu? Com uma saúde não muito boa vai fazer em pleno domingo a noite? Sair? Ver os amigos ir ao cinema? Não! irei apenas me deitar e escutar minha nova pasta de músicas, e pra afunda mas ainda minha tristeza começa a tocar uma música dos lord huron The Nigth We Me sem contar que a letra se parece com ele.

Acordo com o som de um barulho muito alto vindo da minha janela, nem vejo o que e so corro até ela e a abro, so caiu na realidade quando a vejo que e uma pessoa mas específicamente um homem. Corro até o meu taco de beisebol e aponto para o envasor.

- Quem e você!? oque faz aqui!? - falo irritada

- Calma, não precisa fica estérica- fico imóvel, sinto meu corpo todo tremer e minha respiração fica acelerada - Pode abaixar isso? Eu não irei te machucar - ele fala pegando o objeto das minhas mãos, não sei se foi a saudade ou a vontade de esganar ele vivo mas fiz o inevitável.

- Aiii, Emma você ta doida- Fala o Harry, passando a mão no local atingido

- Desculpa, agir por impulso- falo

- Eu ja devia ter me acostumado com isso, você sempre faz tudo por impulso, mas o que eu te fiz ? Pra você me da um tapa?

- Você sumiu foi isso o que você fez - falo

- Mas o que você queria que eu fizesse? Fica se perto de você depois de descobrir que você tem um raio de um câncer? - ele sussurra

- Não era óbvio? A final nos conhecemos, custava você ser solidário comigo - sussurro- Olha não quero fala disso aqui podemos sair pra um lugar onde podemos conversar melhor?

- Tudo bem, mas não hoje você tem que descansar amanhã eu apareço aqui pode ser?

- Não amanhã eu to atarefada, pode ser na terça tudo bem pra você?

- Vou ver se da qualquer coisa eu te ligo - ele diz sorrindo, um sorriso surgiu em minha boca, foco Emma

- Você não tem meu número - falo

- Uma de suas amigas me deu, e olha so ainda e o mesmo - ele sorri outra vez

- Você e um idiota - digo

- Um idiota que você gosta- ele fala com um sorriso convencido

- E um idiota que vai sair do meu quarto - dessa vez não consigui conter um sorriso. Levei ele até a porta da sala, quando ele ja estava do lado de fora o puxei novamente para perto de mim, não sei o que deu em mim mas fiz algo que nunca faria com ninguém. O abracei, e sem dúvida foi a coisa mas gostosa que ja me aconteceu, essa sensação que ele me trâmite e algo novo pra mim, e graças a Deus ele não recusou o meu abraço, pelo contrário me abraçou na mesma intensidade.

- Senti sua falta...Emma- ele sussurrou perto do meu pescoço, o que me causou várias vibrações pelo meu corpo

- Eu também senti a sua- sussurrei e beijei sua pele quente, senti seu corpo fica tenso com meu ato e por mas estranha que fosse a situação ele fez o mesmo. Me deixando mexida em lugares que até nesse momento eu desconhecia.

- E melhor eu ir, se não eu sou capaz de fazer algo com você. E sinceramente não quero machucar la de novo - ele fala acariciando minha pele.

- Tudo bem, eu também acho melhor você ir- ele beija minha testa e sai andando até sua moto. Antes de liga ele olha pra mim e balança a cabeça negativamente e sorrindo, sorriu também esperando ele ir e então ele se vai. Vejo ele dobra a esquina da minha rua e não o vejo mas, fecho a porta e subo até meu quarto deito em minha cama e rapidamente durmo. E por mas que eu evite acabo sonhando com ele e com seus lindos olhos verdes.