16

312 50 76
                                    

   Ten /On

          Sem perceber nós já estavámos em um beco próximo ao bar, minhas pernas rodeavam o tronco do maior, enquanto ele me segurava contra a parede e apalpava minhas nádegas. Sua boca dava atenção à minha clávicula, enquanto eu estava responsável por soltar os gemidos que eu sei que estimulam e agradam meu parceiro e bagunçava seus cabelos.

-  Estou duro - ele falou junto ao meu ouvido

Eu ri juntando nossos lábios e ele me colocou no chão

- Vamos para um motel? - ele perguntou entre o beijo

       Eu passei minha mão por sua nuca e desfiz o beijo puxando o seu lábio inferior entre os dentes, depois soltei suavemente. Abri meus olhos, o moreno fez o mesmo, encostamos nossas testas, sua respiração ofegante sobre a minha, me causa arrepios.

- Não temos tempo para ir em um motel - eu falei baixinho 

- Sugere que façamos aqui? - ele perguntou e riu anasalado 

- Algum problema? - olhei ao redor fazendo beicinho 

- Dois estrangeiros fazendo sexo em um beco da Coréia? Nenhum problema - ele debochou e eu ri 

- Já que não tem problema - mordi o nóbulo de sua orelha, fazendo o mais velho suspirar - Vamos começar 

      Senti suas mãos fortes rodearem minha cintura novamente e sua boca juntar-se a minha em um beijo desesperado, Johnny me encostou na parede novamente e prendeu minhas duas mãos acima de minha cabeça com apenas uma mão, a outra segurava minha cintura para ter certeza que eu ficaria parado, ele desfez o beijo, mesmo com todos os meus muxoxos e passou a língua por meu pescoço, meus olhos rolaram em suas próprias órbitas. Eu tentava me soltar, meu corpo clamava por mais contato, Johnny sabia disso, ele adorava brincar comigo.

- M-Mais - pedi ofegante

- O que? - ele riu 

       Seu dedo indicador começou a fazer movimentos circulares próximo a minha virilha, que mesmo coberta estava demasiado sensível, minhas pernas tremeram, meu pênis pulsava. 

- Anda logo com isso, John - pedi manhoso 

       Sua mão finalmente deixaram meus braços livres e eu os desci imediatamente até o cós de sua calça, eu a abri sem nenhum protesto do maior, vi por cima da cueca sua eração formada e a apertei, o garoto se segurou na parede e soltou um gemido rouco, eu mordi meu lábio inferior e olhei para ele rindo sapeca. 

- Vem cá - o fiz sentar encostado contra a parede 

       Quando o mesmo estava confortável, eu me coloquei entre suas pernas e esci um pouco sua cueca, expondo seu membro, o garoto se contraiu por inteiro, talvez pelo contato com o ar frio, ou somente pela sensação de liberdade ao ter sua ereção livre. Aliás sua glânde já estava expelindo pré-gozo.

        Me abaixei e passei a língua sobre sua extensão, ouvi o gemido sôfrego do Johnny, então repeti o movimento mais uma vez. Depois abocachei metade e passei minha língua pela glânde, logo depois enfiei tudo na boca e comecei a fazer os movimentos vai e vem com a cabeça, devagar.

         Eu sabia que aquilo estava o enlouquecendo, sua respiração acelerada, seus gemidos abafados, suas mãos que tentavam se agarrar miseravelmente ao chão. Mas ele também amava assim como eu aquelas préliminares malditas. 

      Seu corpo começou a se remexer e eu o tirei de dentro da minha boca.

- Já vai gozar? - perguntei fazendo carinha chateada - Goza dentro de mim, John

       Aquele pedido foi como cutucar uma onça com a vara curta, o maior me fez sentar de frente para si e desceu minha calça e cueca com apenas um puxão, sorri satisfeito, ele me puxou para seu colo e inseriu um dedo em minha entrada, eu afundei minha cabeça em sua curvatura do pescoço, por causa do desconforto inicial, mas comecei a rebolar pedindo por mais quando me acostumei. 

       Comecei a dar beijinhos em seu pescoço, fazendo sua pelo se eriçar, então ele colocou mais um dedo e começou a movimentá-los dentro de mim.

- Me fode, John - falei em seu ouvido

      Com a outra mão, o garoto havia continuado a se estimular, para que não broxasse, então sem mais delongas ele tirou seus dedos e me penetrou, arfei. Permaneci imóvel até que eu estivesse acostumado com aquilo.

- Cavalga para mim, Ten - ele falou e desferiu um tapa em minha bunda 

- Como quiser, senhor - falei em um tom sexy e apoiei minhas mãos em seus ombros 

        Johnny soltava gemidos roucos e altos que eu tratei logo por abafar com um beijo, quando ele estava próximo, abraçou meu corpo e entrou em espamos, senti o líquido me invadir e o garoto tombar a cabeça para trás, estava completamente imundado em prazer, havia entrado em seu mundo. Eu acariciei seus cabelos.

- Ainda não acabou querido, eu preciso gozar também - reclamei 

         O garoto que ainda permaneceu ereto dentro de mim, mesmo após gozar, trocou nossas posições e acabou por retirar completamente minhas calças, jogando-as de lado, abriu minhas pernas e se posicionou entre elas, tomando meus joelhos como apoio, ele começou a dar leves estocadas, depois levou uma de suas mãos até meu pênis e começou a mastubar-me. 

        Os movimentos começaram a ficar mais rápidos, o barulho de nossas peles se chocando, nossos gemidos misturados, mas não demorou muito para que nós dois chegassemos ao limite dessa vez. Eu afastei o John, para que eu gozasse no chão, pois da forma que eu estava iria acabar melando minha camisa de porra e ele fez o mesmo.

       Depois ele sentou-se ao meu lado e eu deixei minha cabeça pender em seu ombro, começamos a rir. 

- Nós somos loucos - eu disse ofegante, o moreno apenas concordou 

- Temos que esperar o Doyoung e o Taeil? - ele perguntou em seguida 

Eu assenti 

- Vamos ter que voltar lá pra dentro assim? - ele perguntou abotoando a calça e examinando suas roupas

Eu ri 

- Acho que sim - falei por fim e peguei minhas calças 

...

- Dodo, a gente vai ficar esperando vocês aqui na frente do bar - eu liguei para o outro 

- Ah Ten, sobre isso... A gente pensou que vocês tivessem ido à... Então... Bem... - Doyoung estava nervoso 

Eu soltei uma gargalhada

- Tudo bem Dodo, divirta-se, nós ficaremos bem - falei desligando a chamada

- Onde eles estão? - Johnny perguntou 

- Provavelmente em algum motel - eu dei de ombros e o outro riu - Vamos ter que andar um pouquinho 

       Ele levantou-se e passou o braço por cima de meus ombros e eu abracei sua cintura, nós andamos até a estação de metrô e sentamos no chão, pois iriamos esperar até de manhã ali, como nos velhos tempos. 

...

Perdoem esse Lemon merda e não desistam de mim

homunculus » taeten+johnny « HIATUSOnde histórias criam vida. Descubra agora