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Coisinhas que eu quero que estejam cientes/lembrados:

1- O yuta não sabe sobre a existência de um segundo homúnculo

2- Doyoung e Taeil não irão mais aparecer na fanfic, eles tiveram uma grande colaboração financeiramente falando na criação do Taeyong, mas o Vaticano não sabe (Jaehyun não entregou eles), então eles estão incentos. 

3- Não confiem em mais ninguém nessa fanfic, quem avisa amigo é.

Ten /On

A parte mais engraçada da história é que ele não faz ideia que eu estou espionando ele me espionar e que eu me lembro muito bem dele.

Peguei um casaco preto e coloquei o capuz, saí de casa com o maior cuidado para não fazer barulho e acordar os outros, assim que desci as escadas e abri a porta o japonês levou um baita susto.

Eu fechei o portão e fui até ele sem dizer nada, eu já liguei os pontos e sei o risco ao qual estou me submetendo.

- Boa noite, inquilino do Jaehyun - falei da forma mais simpática que consegui

- Você sabe quem eu sou? - ele perguntou

- Segundo minha intuição você quer me matar - falei sério

- Então por que veio até aqui?

- Por que minha intuição também diz que se você quisesse mesmo já teria entrado lá dentro e acabado comigo

Ele riu

- Tem razão

- Por que?

- Nunca matei ninguém - confessou

- Então não me mate, apenas finja que não me viu e deixe-nos ir embora

- Se eu não matar vocês, eu morro

Arregalei os olhos surpreso

- Chittaphon eu só quero saber o porque você fez isso - Ele pediu, eu podia ver em seus olhos o quanto ele estava desestabilizado

Então eu pedi para que me acompanhasse, nós andamos um pouco pelas ruas e fomos para um parque, lá era um lugar aberto, se alguém estivesse nos espionando claro que veríamos, melhor do que eu chamar ele para tomar um chá na minha casa.

- Bom, você quer a verdade? Eu recriei meu antigo namorado - falei

- Você o que? - ele perguntou assustado

- Bom, eu sou tailandês e fiquei órfão muito cedo, acabei indo parar na Coréia do Sul por problemas políticos e em um dos orfanatos em que eu passei, encontrei o Taeyong, na verdade ele me encontrou - eu sorri cabisbaixo e comecei  a chorar - Ele era um burguesinho safado, os pais faziam tudo o que ele queria, bem mimado mesmo. Ele queria um irmão, mas a mãe dele não podia ter um filho a tempo, então resolveram adotar para suprir a necessidade de seu filho.

- Espera, você namorava seu irmão? E a tempo de que?

- Nossa relação nunca foi de irmãos, seus pais me aturavam pa por causa do Taeyong e eu estava ali só para suprir suas necessidades, sua última necessidade. Taeyong tinha câncer, ele não iria sobreviver muito tempo e a única e última coisa que ele queria era ter uma campainha. Só que ele sobrevivei, milagrosamente ele sobreviveu e nós chegamos a puberdade e bem, começamos a desenvolver novos sentimentos e o Taeyong passou a desenvolver um novo hábito, o de fumar.

- O câncer voltou…

- E dessa vez a gente não conseguiria fazer ele desaparecer novamente, mas ele foi forte, ele conseguiu me ver formar na faculdade, na sua cadeirinha de rodas, ele estava lá comigo. E a promessa que fizemos também permaneceu comigo…

- Qual promessa?

- Que se ele me deixasse, eu iria fazer de tudo para trazê-lo de volta. Nos seus últimos segundos de vida, ele me disse "esqueça a promessa" mas eu não consegui, eu não consegui viver sabendo que nunca mais iria vê-lo, tocá-lo, eu não consegui…

- Mas você sabe que ele não é a pessoa que você amou…

- Mas ele é a pessoa que eu amo agora, sabe a minha intenção era procurar a alma do Taeyong onde quer que ela estivesse, mas quando eu conheci o novo Taeyong e sua personalidade, óbvio que eu não apaguei o passado, mas eu sei que não passo acabar com uma vida por causa do meu egoísmo, ele não merece isso. Então senhor, eu lhe peço se quiser me matar, me mate, eu só te peço uma coisa, deixe o Taeyong viver - implorei

homunculus » taeten+johnny « HIATUSOnde histórias criam vida. Descubra agora