Capitulo 2

69 11 1
                                    


Perfeito

Paro e sorrio  para as câmeras
O flashes cegam meus olhos
Mais continuo sorrindo

Meus ombros estão cansados
Cansados de tantas poses
Tantos movimentos

Estou cansado de tudo isso
Desse ser perfeito que fingi ser

Sou humano
Sou imperfeito

É isso que irei mostrar para todos

O meu sorriso se desfaz
Meus ombros relaxam
Vejo todas as câmeras pararem os flashes

E eu dou um sorriso torto
Um sorriso imperfeito

...

Olho no fundo dos olhos da garota.

- Bem você errou... Meu mundo já desmoronou a muito tempo.

Sinto uma tristeza profunda vindo dela.

- É por isso que queria conversar com você.

Solto um sorriso brincalhão.

- Você queria saber da minha tristeza?

Nego.

- Queria te ajudar com ela - Ela me olha pensativa - OK... Eu sei o que esta pensando " Mais ele só me conheceu agora", bem eu não te conheci agora.

- Que?!

- Eu venho nesse café a três meses... E entrei na sua escola ontem.

Ela começou a ficar assustada ( merda).

- Não sou um stalker OK!! Eu gosto do café daqui e eu entrei na sua escola por coincidência.

Ela me olha, senti seu olha chegar dentro da minha alma.

Ela sorri ( é um bom sinal?).

- Então você já me viu várias vezes e percebeu que sou uma pessoa triste, e por isso quer se tornar meu amigo?

- Sim!!!!

Ela sorri ( que fofa).

- OK eu irei ser sua amiga.

...

Ela vai trancar a cafeteria hoje então fico esperando ela do lado de fora.

Observo ela de longe.

(Tão bonita...) ela tem olhos castanhos (de um tom muito escuro), tem a pele pálida e cabelos escuros levemente ondulados.

Ela termina de fechar tudo e sai andando em minha direção.

- Não precisava esperar.

- Mais eu queria te acompanhar.

Ela revira os olhos (anotação: Ane é sarcástica).

- Como devo lhe chamar?

(Esqueci de falar meu nome...)

- Meu nome é Felipe Tavira, me chame como quiser Ane.

Ela olha pra cima fingindo pensar.

- Vou te chamar de Stalker...

- Não... Pôr favor.

Ela ri  (uma risada gostosa e levemente malvada).

- Lipe, vou te chamar de Lipe.

(Gostei).

- Mais seu nome é curto não dá pra te dar um apelido Ane, é injusto...

Ela dá de ombros.

- Vou te chamar de coisa fofa.

Ela cora.

- O-Ok...

(Fofenhaaaa).

- Vamos para onde?

- Eu vou pra casa.

Faço cara de tédio.

- Você tem quatro horas de expediente e não faz nada de tarde?

Ela dá de ombros.

- Eu fico no parque... As vezes.

- Ok... Então você vai pra sua casa se troca e nos vamos pra uma festa que tem aqui perto.

Ela começa a rir ( risada mega falsa).

- Eu em uma festa? - Ela fica seria - Não.

- Sorveteria?

- Não.

- Shopping?

- Não.

- Cinema?

- Não.

- Casa?

- Sim e com direito a video game.

- Ok  então.

...

OK vocês devem estar pensando.

"Mal se conhecem e parecem um casal".

Para mim, (que teve coragem de puxar conversa com ela agora) isso é maravilhoso.

Mais nos somos amigos...

Por enquanto.

Outra coisa que vocês devem estar pensando " que caixa de dialogo é essa?"

Bem não é uma caixa de dialogo, essa historia esta sendo contada.

Eu o narrador ( Felipe Tavira) estou contando ela para vocês.

Bem... Continuem ai.

Não vou mais atrapalhar.






Juro...







Continua logo...

...

Estamos jogando video game a um tempão e eu não ganhei nenhuma partida.

- Como você pode ser tão boa?!?!

- Eu jogo muito vídeo game.

- Eu também horas.

- Então sei lá.

Percebo que ela está feliz.

( acho que esse ano vai ser o melhor) sorrio  para Ane.

Ela sorri de volta ( o sorriso mais lindo que já Vi).




Akai Ito : Fim Da SolidãoOnde histórias criam vida. Descubra agora