8 - As Surpresas da Pré-História.

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Vários investigadores dos fenômenos do Triângulo das Bermudas sugeriram que seres inteligentes alienígenas talvez estejam interessados, ou até mesmo preocupados, com a possibilidade de nossos aperfeiçoamentos no campo da desintegração nuclear para fins de guerra estarem ameaçando a existência da civilização em nosso planeta, como talvez já tenha destruído outras civilizações deste ou de outros planetas. A era do homem racional neste planeta, com um potencial de inteligência comparável ao dos dias de hoje, pode se entender por um período de 40.000 a 50.000 anos atrás ou até mesmo antes. Por isto, se dermos a uma civilização tal como a nossa um período de cerca de 10.000 anos para progredir a um ponto na ciência e na tecnologia que a torne capaz de se autodestruir, teremos ainda o tempo suficiente para a presença de uma ou mais culturas anteriores à nossa. Talvez qualquer civilização tecnicamente avançada pudesse eventualmente, por sorte ou desígnios próprios, desenvolver o poder intrínseco da desintegração nuclear (a nossa civilização levou bem menos de 10.000 anos para consegui-lo). A que ponto a civilização terá necessidade de decidir sobre os meios de controlá-lo e a seu desenvolvimento ou de arriscar a sua própria ruína? Se uma tal cultura existiu neste mundo, ela causou a sua própria destruição e desapareceu, mas sua memória talvez pudesse ter sido preservada através das lendas, ou sugerida por certos artefatos anacrônicos de idade incerta, ou relembrada por ruínas imensas e impossíveis de identificar ou explicar-se. E estes são os verdadeiros elementos que tendem a localizar o lugar de uma tal cultura sobre a área hoje coberta pelas águas do Triângulo das Bermudas. Edgar Cayce, em seus artigos sobre a Atlântida, repetidamente fez o que parecem ser referências a fontes de energia nuclear, raios laser e maser, comparáveis aos nossos e geralmente empregados para os mesmos usos que nós gostamos (se for esta a palavra certa) de fazer hoje em dia. As descrições de seus usos e a observação quanto ao perigo de um emprego mal feito teriam sido considerados hoje praticamente normais e indignos de comentários editoriais, mas como Cayce podia saber de uma coisa destas há mais de trinta e cinco anos atrás? Cayce descreveu estas fontes de energia em detalhes. Eram grandes geradores produzindo energia para a propulsão de embarcações aéreas e submarinas. Eram capazes de produzir iluminação, calefação e comunicações. Faziam funcionar formas de radiodifusão, televisão, e eram igualmente usadas em fotografias a longa distância. Supriam ainda a energia que servia para a modificação e o rejuvenescimento dos tecidos vivos, inclusive os do cérebro, e graças a isto, eram igualmente usados para controlar e disciplinar toda uma classe social. No entanto, através de um emprego errado das forças naturais que eles haviam aperfeiçoado, e através de antagonismos civis e externos, os Atlantes eventualmente libertaram forças incontroláveis da Natureza que causaram a sua própria destruição, numa crença geralmente partilhada por Cayce e as lendas das mais antigas culturas e civilizações do mundo. Nas palavras de Cayce: ..."O Homem criou as forças destrutivas... que combinadas aos recursos naturais de gases, de forças oriundas da Natureza e em sua forma natural, deu origem à pior de todas as erupções já nascidas das profundezas da Terra que se esfriava lentamente e aquela

porção (da Atlântida) que agora fica perto do que foi S chamado o Mar dos Sargaços foi a primeira a mergulhar no oceano..." Em sua relação com a pré-história, Cayce parece especificamente prever o emprego de raios laser e maser, cuja existência reconhecida naquele momento (em 1942) ainda jazia muito à frente do futuro. Ele descreveu uma fonte de energia como um cristal gigantesco:

...No qual a luz aparecia como um meio de comunicação entre o infinito e o finito ou os meios pelos quais existiam as comunicações com aquelas forças externas. Posteriormente isto veio a significar que do local de onde a energia era irradiada, como de um centro de onde as atividades radiais guiavam as várias formas de transição e de mudanças através dos períodos de atividade dos Atlantes. Era montado como um cristal, apesar de ter uma forma muito diferente daquelas (primeiro) usadas ali. Não confundam as duas... pois existem muitas de diferentes gerações. Era nestes períodos em que havia as forças propulsoras dos aeroplanos ou de outros meios de transporte, pois eles naquela época viajavam por ar, ou pelas águas, ou por baixo dágua, da mesma forma. No entanto a energia que os dirigia era proveniente de uma estação central de força... ou a pedra de Tuaoi que era... e o facho de luz no qual funcionava... Em outra seção, ele referiu-se a um local em "Poseidia", ou, em outras palavras, na área das Bahamas e, portanto, agora abaixo do nível das águas, como a posição de: ..."o local de armazenagem das forças motivadoras da Natureza que se irradiavam do grande cristal que condensava as luzes, as formas, as atividades, que serviam para guiar não somente as embarcações no mar como também nos ares e também muitas daquelas agora conhecidas conveniências para o homem como a transmissão do corpo, e a transmissão da voz, e no registro destas atividades que muito em breve se tornarão uma coisa prática ao criarem as vibrações necessárias à televisão — como as conhecemos no presente. (O "presente", neste caso refere-se a 1935!) Uma "seção" de 1932 continha uma referência interessante ao transporte de materiais pesados e objetos: ..."pelo uso de... estes gases recentemente redescobertos e aqueles das formações elétricas e aéreas na ruptura das forças atômicas para produzirem a força de empuxo a meios de transporte ou de viagem, ou para levantarem grandes pesos, ou para mudar as próprias forças da Natureza." O fato de povos supostamente primitivos da pré-história terem deixado enormes pedras ainda no lugar após vários milhares de anos, sobre muitas das quais as raças subseqüentes construíram novas edificações, há muito se tornou um mistério arqueológico, já que estas pedras são muito maiores e mais difíceis de serem transportadas que aquelas postas nos locais pelas culturas posteriores e que sua presença e meios de transporte usados são até hoje inexplicáveis. Entre os exemplos se incluem os blocos de pórfiro de 200 toneladas de ollantaytambo e ollantayparubo, no Peru, transportadas a grandes distâncias através das montanhas e ravinas e depois colocadas no topo de outras montanhas de 500 metros de altitude. Os enormes blocos de sacsayhuamán, no Peru, tão grandes e tão intrinsecamente colocados uns contra os outros que os incas atribuem a sua construção aos deuses; os blocos de 100 toneladas das fundações de Tiahuanaco, na Bolívia, sobre os quais se fizeram imensas

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