"O maníaco do parquinho"

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Museu de Hofburg – Áustria

A noite era escura e fria, e, aparentemente tudo estava normal no museu de Hofburg. Dois guardas noturnos estavam fazendo sua ronda e tudo parecia tranquilo.

- Tudo parece estar tranquilo hoje. – Comentou um dos guardas para seu colega, que apenas concordou com a cabeça. – Tranquilo até demais. – Comentou por fim.

- Bom, eu faço a ronda na outra ala e você fica por aqui. – Disse o outro por fim e se afastou, indo para a outra ala do museu.

- "Somewhere over the rainbow" – Cantarolou o guarda sozinho enquanto andava ao redor dos artefatos históricos. – Eu odeio esse lugar. – Falou consigo mesmo. Seus pensamentos foram interrompidos por um barulho. – Quem está aí? – Perguntou apontando a lanterna que segurava em uma de suas mãos. Ninguém respondeu. – Eu perguntei quem está aí? – Gritou.

- Não deveria ter perguntado isso. – Uma voz rouca e grave respondeu, fazendo o guarda se virar bruscamente.

- O que é você? – Perguntou o guarda, apavorado ao ver o rosto do dono da voz. Com as mãos trêmulas, pegou a arma de sua cintura. – Não importa. Saia, e não me obrigue a atirar em você. – Disse tentando conter o medo.

- Quanta prepotência. – Respondeu o dono da voz grave. Ele vestia uma capa preta, que cobria todo o seu corpo. Vagarosamente, deu um passo na direção do guarda.

- Eu avisei. – Disse por fim e disparou sua arma em direção ao peito do misterioso homem. Apesar dos vários disparos, ele permaneceu intacto, fazendo o guarda se apavorar.

- Achou mesmo que poderia me matar? – Perguntou o misterioso homem e soltou uma risada gutural. – Como é tolo. Eu já renasci das cinzas. – Completou. De dentro de sua roupa o homem misterioso tirou uma arma um tanto diferente da do guarda e a apontou em sua direção. – Sinto muito. – Completou e com apenas um click, uma bala acertou diretamente no peito do guarda, que caiu, completamente inconsciente.

- Hey, você aí! – Gritou o outro guarda, que após o barulho, resolveu ver o que estava acontecendo. – Parado! – Continuou e tirou seu rádio do bolso. Antes que conseguisse levar o rádio até a boca, o misterioso homem chegou e parou sua mão, o empurrando contra a parede.

- Sssh! – Sussurrou o misterioso homem colocando seu indicador próximo ao guarda, que o encarava aterrorizado. Com apenas uma mão, o homem da capa arremessou o guarda contra uma escultura, e o mesmo desmaiou. – Finalmente. – Disse para si mesmo ao se aproximar de uma caixa de vidro onde havia uma lança dentro. Do lado de fora da caixa se lia "Lança do Destino". Com apenas um soco a caixa se quebrou em mil pedaços. – Meu sócio vai ficar feliz ao saber que eu peguei você. – Disse olhando fixamente para a arma em suas mãos. Na arma brilhante era possível ver o reflexo de seu rosto, vermelho e tenebroso, como uma caveira.

Evie

Não sabia quantos minutos já haviam se passado desde que eu tinha entrado naquela sala. Meu pai ainda estava em choque para poder dizer qualquer palavra.

- Pera aí. – Disse Thor levantando uma mão. – Então, você é filha do meu irmão com uma humana? – Completou sorrindo. – Eu ainda não consigo acreditar. - Natasha revirou os olhos.

- Podemos fazer um exame de DNA, aqui na S.H.I.E.L.D mesmo. – Sugeriu Dr. Banner calmamente, enquanto comia um pouco de pipoca. – Se vocês não acreditam na menina...

- O quê? – Loki interrompeu, falando pela primeira vez depois de quase uma hora. – Acha que uma menina conseguiria enganar o mestre da trapaça? – Perguntou irritado, mas ninguém respondeu.

OMG! Meu Pai é um deusOnde histórias criam vida. Descubra agora