q u i n z e

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~ Helena Narrando ~

A gente chegou e ela era magrinha mais pesava, até por que ela tinha 4 anos.

Maria Eduarda era um doce de menina, ela era tão meiga e tava muito animada, eu não entendia, ela tinha quatro anos e já tinha passado por tanta coisa e mesmo assim ela era tão feliz.

Helena: Dudinha.. - ela se virou, ela tava encantada com a casa do WL.. - vamos tomar um banho para comer?.. - perguntei a pegando no colo novamente.

Duda: Vamo titia!! - disse batendo palminhas.

Antes de levar ela pro banheiro, chamei um vapor pra comprar algumas roupinhas pra ela. Depois de uns 15 minutos ele trouxe algumas roupinhas e calcinhas de criança.

Dei banho nela e coloquei a roupinha nela, pentiei o cabelo dela e fiz duas Marias chiquinhas, ela tava tão fofa.

Peguei ela fiz dois miojos, um pra mim e outro pra ela. Levei ela pro quarto dei comida pra ela com o suco. E deitei ela na minha cama. Ela me fitou e com a sua mãozinha fez carinho no meu rosto. A pureza dela e o carinho dela me fez derramar uma lágrima.

Duda: titia poque voxe ta cholando? - ela perguntou curiosa.

Helena: oh meu amor, a titia ta um pouco triste mas já vai passar. - ela limpou minha lágrima.

Duda: titia não fica tisti, eu to muito feliz, eu não me ligo plo que me aconteceu poque eu to com o papai do céu, mamãe semple me enxinou que a gente ola e o papai do céu lesponde. Titia não fica tisti ta? O papai do céu vai cuidar da xenhola.. - ela falou e cara essa menina é um anjo que caiu na minha vida, mesmo que o WL não queira ela eu não vou me desfazer dela nunca mais! A abracei e fiz ela dormir e acabei apagando.

Acordei com os gritos do WL, quando fui olhar pro lado a Eduarda não estava mais la. Caralho o WL descobriu.

Levantei rápido da cama e vi ele de olhos fechados fazendo o sinal da Cruz.. Eu so sabia rir, eu ria muito. Desci as escadas e ouvi a Duda falar.

Duda: titio eu não sou capeta. - ela ria, que risada gostosa. Me despertei com o grito do WL. FUDEU!

Helena: Calma, eu posso te explicar o que aconteceu. - peguei a Eduarda no colo so que ela desceu e foi abracar o WL.

Duda: titia ele é meu novo titio? - ela me perguntou ainda abraçada nas pernas do WL. Ele pegou ela no colo e me olhou.

Wl: o que aconteceu Helena? - ele me olhou, eu não conseguia decifrar oque os olhos dele diziam. Quando eu ia falar Duda me interrompeu.

Duda: a titia me achou na lua titio, ela me deu banho e cuidou de eu. Ela é muito boa. - senti meus olhos encherem d'agua.

HELENA: Eduarda sobe pra eu conversar com o seu titio. - ela desceu do colo dele e subiu. - olha, eu sei que pra você parece loucura ta mas eu achei ela na rua, ela tava sujinha e os pais dela morreram e avó não quer ela mais. Wellingtom eu não quero mais dispesas pra você então amanhã eu vou procurar uma casa pra mim e pra ela ta? Só deixa a gente dormir aqui hoje, agora eu vou cuidar dela pra sempre. - disse ja chorando, meus hormônios estavam a flor da pele.

WL: Lena ce sabe que eu amo você aqui, e sabe que dinheiro não é problema, mas porra eu pensei que era um demônio - nessa hora eu ri demais. - para de rir, eu to falando sério. Óbvio que vocês podem ficar aqui, ela é linda. Eu vou contratar um advogado pra cuidar da Guarda dela e os documentos dela. Só não vai embora, essa casa ta com muito mais alegria quando voce chegou, agora que essa menina chegou vai ser a maior festa. Não vai embora, eu nunca fui tão feliz cara, eu tenho a Dai, o Wallace e o MT mas eles não ficam aqui igual você fica. Você é minha companhia poxa, so fica aqui ok?.. - assenti e o abracei.

Helena: Obrigada por tudo Wellingtom. - disse secando as lágrimas.. - mas agora me diz uma coisa, você o maior traficante do Brasil com medo de demônio?.. - eu ria demais.. - meu Deus Wellingtom.

Ele olhou pra minha cara sério e logo começou a rir comigo.

WL: ela parecia um demônio anão... - foi aí que eu ri mais, eu chorava de rir..

Helena: demônio anão, você é muito idiota cara.. - Mano eu ri demais.. - bom, agora eu vou dormir com a pequena. Boa noite senhor Wl.. - ele me olhou e me puxou pra perto dele.

Meu Recomeço No Morro. CONCLUÍDO Onde histórias criam vida. Descubra agora