Capítulo 4 - Uma longa noite.

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- Obrigada mais uma vez. - sorrio e pego.

- Eu vou pro meu quarto me trocar e depois eu volto pra gente ir jantar. - ele sai e fecha a porta.

-Vou pro banheiro tomo banho, lavo denovo o cabelo, termino o banho e depois visto o moletom e coloco um short. Fico sentada na janela, olhando a chuva enquanto seco o cabelo.

Toc! Toc!

-Pode entrar.- digo e a porta se abre.

-Com licença, eu vim pegar a roupa molhada.-  a empregada diz e vou até o banheiro pegar o vestido e lhe entrego junto com a mochila, que está com roupas molhadas. Ela coloca tudo no cesto e sai.

- Vamos. - aparece na porta.

Ele tá vestido em uma calça moletom, uma camisa preta e com pantufas nos pés. Seu cabelo ainda ta molhado e o seu cheiro tá suave, de um jeito que me agrada.

-Sim. - saio da janela e o sigo até a sala de jantar.

Sentamos e nos servem uma sopa, agradecemos e tomamos.

- Como você chegou tão rápido na empresa, se você mora tão longe?

-Eu estava em uma loja, que fica na outra rua.

- Se eu soubesse nem tinha aceitado vim.

- Foi mal, mas até que valeu apena.- ele apoia sua mão na minha e fica me olhando.

- É verdade, se eu não tivesse aceitado não estaria aqui tomando essa sopa maravilhosa. - digo como se não soubesse o que ele quer dizer.

-  Você sabe que eu não estou falando da sopa.

- Ah sim, conhecer a sua mãe também foi muito legal, ela é tão gentil. - começo a tomar a sopa e evito olhar para ele.

- Eu estou falando do nosso beijo. -ele é logo direto.

- Então - fico sem saber o que dizer- Fique sabendo que o senhor poderia muito bem me calar de outra forma.

- E a senhorita poderia muito bem me fazer ficar de outra forma, como por exemplo pedindo pra mim ficar e não me beijando. E além do mais eu duvido que você fosse voltar pro hotel nessa chuva sozinha, e também você já estava bem longe do hotel. - diz indignado.

- Por isso que eu quis que ficasse! Para me fazer companhia, porque é muito perigoso que uma moça, estrangeira e inocente como eu ande sozinha em lugares que não conhece. E também foi você que me levou, então tinha obrigação de ficar comigo.

- Hahaha. - dá uma risada irônica.

- E também tudo aconteceu no calor do momento. - volto a tomar minha sopa.

- Verdade, foi como um beijo qualquer. - fala fazendo pouco caso.

- Qualquer? - para de tomar a sopa e olho pra ele, querendo dizer: O quê??

-  Sim um beijo qualquer. - diz tomando a sopa.

- Verdade. - concordo mas indignada com o que ele disse.

Um Amor EstrangeiroOnde histórias criam vida. Descubra agora