Park Jimin, um garoto de 20 anos, que está trabalhando durante três meses em Kim Corporation direto em Nova York, fundada pelo misterioso Kim Namjoon. Após a chegada, Jimin já teve um problema com o seu colega de escritório, Jeon Jungkook, charmoso...
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Eu escuto a voz do Jungkook um pouco longe, mas, por alguns segundos, eu não tiro os olhos do chão, minha respiração se corta e meu coração parece que vem parar na boca. Alguém odeia tanto o Yoongi a ponto de querer sua morte, e o Jungkook parece ter o hábito de cobri-lo... A ideia de estar entre os dois irmãos não tem a menor graça agora, no que eu fui me meter?
Eu levanto meu celular devagar até minha orelha para continuar a conversa de onde parei. Com pouca expressão na voz, eu respondo para o Jungkook:
- Jungkook, vou para minha casa agora.
- Olha me desculpe... Eu não devia ter falado tudo assim do nada, foi uma burrice. – Disse Jungkook.
- Tarde demais... – Digo.
Eu queria encher o Jungkook de perguntas, mas estou em choque. Só quero minha casa, encontrar o Sansão, me enrolar em meu edredom. Voltar a minha vida normal.
- Nos vemos amanhã no escritório? – Dá para perceber a inquietação do Jungkook pelo som da sua voz, atipicamente bem menos segura.
- É... Sim... Falamo-nos amanhã. – Respondi.
Sinto-me tão perdido. Eu falo quase sem pensar, como se estivesse sem parte de minha consciência...
- Onde você está? Tudo bem para voltar para casa? Quer que eu vá te buscar? – Pergunta Jungkook totalmente preocupado.
Se fosse outra ocasião eu aceitaria sem pensar, mas agora... Eu só quero esquecer os irmãos Jeon.
- Não, tudo bem. Não estou longe de qualquer forma. – Agradeci pela preocupação.
- Ok. – Respondeu Jungkook.
Longos segundos se passam e nenhum de nós dois diz nada. Um raio corta o céu e um som forte de trovão me assusta.
- Tchau Jungkook. – Digo rapidamente.
- Tchau. Se cuid... – Eu desligo antes de esperar sua resposta. Na verdade eu não quero mais ouvir sua voz.
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Esta manhã, eu cheguei à empresa parecendo um zumbi. Rosto pálido, olheiras e andando sem nenhuma força de vontade. Nossa como estou sexy. Eu sou capaz de guardar muita coisa dentro de mim, mas chega uma hora que o corpo não aguenta mais. Quando coloco minhas coisas na mesa, uma mão grande toca delicadamente a minha cintura e eu tomo um grande susto.
- Oi pequeno. – A voz de Jungkook é calma, tom baixo. Eu vejo em seu olhar que ele sabe muito bem que está em um campo minado.
Sem nem pensar eu o cumprimento com um beijo e seus lábios quase tocam os meus. Eu sinto seu perfume me invadir e o toque de sua pele grossa na minha. Por um momento eu me arrepio e me vejo no sofá de casa, e meu corpo embaixo do dele... Mesmo irado com ele, eu o desejo.
