Epílogo: Isso Não Acaba Aqui

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O avião pousou às seis e meia da manhã, o dia gelado e gostoso, pela hora não tinha muitos carros na rua então a viagem de táxi não demorou muito.

A casa estava assim como tinha deixado, só que um copo de achocolatado em cima da mesa da sala. Cassy sorriu ao ver aquilo, deixou as malas ali mesmo perto da porta e foi para o segundo andar. No final do corredor o quarto com porta azul e adesivo de carros, ela abriu a porta e se deparou com seu pequeno leão dormindo sereno como um anjo.  Cassy foi para o quarto e se jogou na cama e em seguida apagou.

Já passava das dez quando  um barulho e pulos na cama fizeram a morena acordar, a luz do sol entrava pela janela mal fechadas.  Cassy sorriu esticando os braços para agarrar o pequeno garoto de sete anos de cabelos negros e olhos azuis.

— Bom dia meu amor — ela disse fazendo cócegas e beijando o garoto.

— Tava com saudade mamãe — ele disse abraçando o pescoço dela — o que trouxe pra mim?

— Sabia que você queria alguma — ela ficou séria, mas logo em seguida voltou a rir —  vai tomar banho que eu vou fazer o café e depois escola.

O garoto desanimou um pouco e pulou para fora da cama, e correu para o próprio quarto. Cassy jogou a coberta amarrotada pro lado e foi para o banheiro, dez minutos depois ela estava na cozinha fazendo suas famosas panquecas com caramelo e chocolate. Nada saudável para uma criança de sete anos, porém isso só acontecia uma vez por mês então não era um grande problema.

O menino apareceu saltitante de alegria vestindo o uniforme do colégio,  uma calça azul escuro, um camiseta branca embaixo de uma jaqueta preta e tênis. Após um café da manhã delicioso eles saíram.  

Cassy  estacionou o carro na frente do colégio,  várias crianças estavam entrando no momento que chegaram. A morena viu alguns amigos do filho,ocorre garoto também percebeu a presença deles. Ele pulou para o banco da frente e beijando e abraçamos a mãe ele se despediu e saiu do carro.

— Venho te pegar mais tarde — Ela disse antes dele fechar a porta, então ela abriu a janela —  Eliot Montenegro devolva.

O menino abaixou a cabeça e deu meia volta tirando a mochila da costa e abrindo-a tirou uma pasta de um dos casos em que Cassy trabalhava e lhe entregou.

— Ótimo,  se prometer não perder eu te dou isso — ela disse retirando o colar o menino balançou a cabeça sorrindo novamente. Cassy entregou ao filho um colar com suas identificações, a que usava quando estava no exército.

Ele saiu correndo pra dentro do colégio com os amigos. Cassy voltou para casa desejava dormir pelo resto do dia, mas como tinha que buscar o filho colocou o celular para despertar uma hora antes da saída de Eliot.

Tudo estava perfeito até o cachorro começar a latir sem parar, ela bufou e se levantou da cama,porém antes dela sair do quarto os latidos pararam repentinamente. Algo dentro de Cassy a a alertou que tinha algo de errado então ela pegou a arma que mantinha debaixo do travesseiro e saiu do cômodo.

Na sala ela viu a visão mais assustadora de sua vida. Uma mulher alta com seu filho no colo e com uma faca na mão,  mulher sorria e de repente uma pancada na cabeça fez Cassy cair perdendo perdendo a consciência.

— Achou que esse seria o fim? — a mulher falou em meio aos gritos de Eliot.

The Four Halstead Season  1Onde histórias criam vida. Descubra agora