Bruine

158 33 45
                                    




[notas] Essa nota inicial é só pra avisar que esse capítulo é +18 e pra pedir perdão por ele ser menor que os últimos! No próximo volta a quantidade de palavras normal. Esperamos que vocês gostem ❤️❤️

Curtam e comenteeem (GENTE ESSA SEMANA REDÉ FEZ 2K, TAMO MUITO FELIZ AAAAA)

   

  

A lasanha estava muito boa, não era como a de minha mãe ou Yixing, até porque os dois cozinhavam maravilhas. Mas só por ele ter feito para mim, já fazia meu sorriso não sair do rosto.

Nós comemos enquanto ríamos contando histórias antigas. Jongin falava sobre seus pais. Ambos eram surfistas e hoje viviam organizando campeonatos, por isso estavam na Austrália no momento. A conversa me ajudou a entender o motivo da casa ter enfeites praianos por todos os cantos, mas eles não pareciam ter nada a ver com o filho. Jongin nem sequer sabia surfar, gostava de águas calmas, no sentido literal e no figurado também.

Eu também falei sobre minha família de Seul, que se resumia à minha mãe. Contei sobre meu pai ter morrido antes de eu nascer, e da minha mãe ter uma namorada meio chata que só vi duas vezes na vida. Mas eu não me importava, se ela estivesse feliz, eu ficaria também. Também falei sobre minhas amizades antigas, e senti falta de algumas que nunca mais falaram comigo. A única coisa que escondi foi o que Yifan me causou. E no instante em que minha mente se lembrou disso, fiquei feliz por ver nossos pratos vazios, então me levantei mudando de assunto.

— Você conhece Seul? — o vi levantar e recolher as coisas da mesa, colocando no lava-louça.

— Não de verdade. Meus pais me levaram algumas vezes quando eu era criança, mas não lembro muita coisa. — ele voltou e eu comecei a ajudá-lo na arrumação da bagunça que havia feito na cozinha.

— Hmm... Eu acho que você gostaria de lá, sabe. Tem muita coisa diferente, então acho que todo mundo gostaria de lá. — ri sem graça, sentindo falta da minha cidade.

Jongin terminou de arrumar a bancada e veio em minha direção, me abraçando pela cintura e olhando nos meus olhos enquanto eu levava meus braços a contornar seu pescoço — Eu gostaria de conhecer lá — ele levou a boca à minha bochecha esquerda, trilhando um caminho de beijos até meu queixo — Você me apresentaria Seul, Byun Baekhyun? — concordei com um sorriso pequeno e selamos nossos lábios diversas vezes.

Depois de trocar carícias e alguns beijos, voltamos para o sofá da sala, onde ficamos abraçados conversando até eu bocejar. Nossos assuntos rendiam e ele sempre me arrancava uma risada, mas deitar no seu peito e receber um cafuné era tão confortável que me deixou sonolento. Contudo, não foi surpreendente sentir sono, já eram 22 horas — Hm. Tá com sono? — ele perguntou com a voz carinhosa, tirando a mão dos meus cabelos e levando às minhas costas, e eu o abracei pela cintura, me virando de lado e colocando uma perna por cima das suas. Minhas bochechas esfregaram seu peitoral de leve e eu fechei os olhos — Uhum. Mas não quero sair daqui. — ele riu começando um carinho na minha lombar.

Depois de um tempo, Nini me convenceu de que o sofá poderia me deixar dolorido se a gente caísse no sono e que seria mais confortável ficarmos juntos na cama, no sentido mais puro da palavra, mesmo que eu já não quisesse ser tão inocente assim.  Nos deitamos um de frente para o outro, quase esbarrando nossos narizes, e ficamos quietos por um tempo. O silêncio ao seu lado era cômodo, mas analisar todo o seu rosto me fez querer acabar com esse momento.

Levei minha mão à sua bochecha e passeei por ela com meu polegar, sorrindo e vendo ele fazer o mesmo ao passo que pousava sua mão em meu quadril, se aproximando ainda mais e tocando meus lábios devagar com os seus. Sua língua logo se encontrou com a minha fazendo movimentos lentos e intensos e eu o correspondi, movendo-me na mesma velocidade. Enquanto ele mordia e chupava meu lábio inferior, voltando a me beijar em seguida, senti sua mão escorregar para minha coxa, apertando-a de leve e me fazendo suspirar. Contornei seu corpo com minha perna e, subindo em seu colo, voltei a colar nossas bocas.

RedémarrerOnde histórias criam vida. Descubra agora