jantar em família

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Pov narrador

Na metade da maratona, Dinah se encontrava com a cabeça deitada sobre o colo da mais baixa, que fazia um leve carinho em seu coro cabeludo. Antes da maratona terminar, Dinah havia pegado no sono ali mesmo. Ela tinha tido um dia extremamente cansativo e, os carinhos que Normani fazia em sua cabeça contribuiram drasticamente para o inevitável.

Normani decidiu então que seria melhor deixa-la dormir ali mesmo. Ela não queria atrapalhar o sono da outra, ela parecia estar muito cansada. Por isso, desligou a tv com cuidado para não acordar Dinah, pois o controle estava entre as suas pernas. Com extrema habilidade, conseguiu puxar a coberta e se ajeitou da maneira que podia para não acordar Dinah. Mesmo que a cama fosse de casal ela não queria acordar a loira e deixa-la ir para o próprio quarto.

Naquela noite em especial, Normani custou para pegar no sono. Enquanto não dormia, parou para observar o rosto de Dinah atentamente, que dormia serenamente agarrada a sua cintura. Também, refletiu sobre a situação que estava vivendo. Durante todo esse tempo, convivendo com a loira e aprendendo um pouco sobre suas manias e gosto. Ela acabou criando um sentimento por ela, que nem ela mesma conseguia decifrar. Ela só sabia que não queria Dinah longe.

No começo até, toda a situação era no mínimo constrangedora. Mas com o passar do tempo ela percebeu que viver com Dinah era algo longe de ruim. O senso de humor da loira poderia contagiar qualquer pessoa que para-se por alguns minutos perto dela. E isso era uma das coisas que mais encantava Normani sobre Dinah.

Próxima das 2h da manhã, que Normani finalmente conseguiu pegar no sono. Seus olhos foram ficando cada vez mais pesado e quando menos esperava já estava dormindo.

[***]

Pov Normani

Acordei me sentindo estranhamente leve e ao mesmo tempo sozinha? Passei os braços pela cama e constatei que a mesma estava vazia, além de mim é claro. Cheguei a cogitar na possibilidade de que a noite de ontem não tinha passado de mais um de muitos sonhos com ela. Mas o balde de pipoca sobre a cabeceira da cama me confirmou que tinha sido real.

Preguiçosamente, me retirei da cama e caminhei até o banheiro, onde realizei minha higiene pessoal. Depois de responder algumas mensagens importantes e outras não tão importantes assim. Decidi descer e preparar o café da manhã. Já se passava das 10h e eu estava morrendo de fome pelo fato de não ter jantado ontem e só ter comido pipoca.

Assim que alcancei a cozinha, avistei uma cena um tanto icônica. Dinah estava brigando silenciosamente com a tampa do cappuccino, que estava longe de ser aberta. Eu ri baixinho antes de me aproximar. Aquela era uma embalagem nova e se não soubesse abrir do jeito certo, você nunca usaria o conteúdo de dentro.

-Não é assim que se abre, bobinha. Me deixe te ajudar.- assim que ouviu a minha voz ela levou um pequeno susto. O que me fez rir ainda mais de sua cara.

-Não ri, otária. Você me assustou!- ela disse levando a mão sobre o peito e me entregando o pote com o pó de café.

-Desculpa, não foi minha intenção!- digo ainda rindo.

-Eu estava tentando fazer um café, já que você gosta. Mas esse pote não colaborava de maneira alguma.

-Awn, que fofa!- digo apertando sua bochecha que rapidamente assumiu um tão avermelhado.- Mas essa embalagem é nova então é difícil de abrir mesmo.

-Não me diga? Sério?

-Se continuar com essa sua ironia eu te deixo aqui com a sua briga versos o pacote de café.

-Pode ir então, melhor para mim que posso comer todas as paquecas e esses pãeszinhos e tudo mais.

-Opa! Não está mais aqui quem falou.

Casadas in Las Vegas (correção)Onde histórias criam vida. Descubra agora