Capítulo - 18

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Samuel

    Hoje eu não vi a Karol, ela ta com as amigas dela e não quis atrapalha, nas últimas semanas ela percebeu que ando estranho, mas é porque não consigo ficar perto e não contar a verdade, Jorge já me enrolou demais.

    Quando ele chegou em casa o chamei para o quarto e assim que ele entra já começo a dar um timato nele chega de mentir para minha marrentinha.

    —Você precisa contar para a Karoline, Jorge seu tempo a acabou - digo olhando para ele.

   —Eu vou contar.

   —Chega você já enrolou demais, você vai conta para a Karoline que você estava no carro desgovernado que matou os pais dela jorge, escondemos isso por muito tempo - Samuel diz.

   —COMO É? - olho para a porta e vejo Karoline com os olhos repletos de lágrimas.

   —Eu posso explicar - digo.

   —É o que eu espero - ela diz sarcástica - Você estava no carro que matou meus pais?

   —Sim, eu era o motorista - jorge diz.

   —Meu deus - ela começa chora - ASSASINO.

    Ela parte para cima do jorge e começa a bater nele e socar, enquanto ele tenta se esquivar, seguro ela pela cintura e a tiro de cima dele, ela me empurra e a olho espantado.

   —NÃO ENCOSTA EM MIM - ela grita -  eu só vou te pergunta uma vez Samuel você sabia disso?

   —Sim - digo envergonhado.

    Ela me olha tão triste mente e sinto meu coração doer no peito, ela olha para Jorge e depois para mim.

   —Você sabia o tempo todo que esse cara matou meus pais e não me disse nada, você é pior que ele você sabia e não me disse nada.

   —Eu fiquei sabendo naquele dia que você me contou a causa da morte dos seus pais - digo já com as lágrimas escorrendo por meu rosto, magoei ela - Eu juro que só fiquei sabendo naquele dia e corri para confronta o Jorge, eu pedi para ele te conta, conta para ela jorge que estou falando a verdade, acredita em mim marrentinha por favor.

   —Eu confiava em você - ela sussura olhando para mim.

    Ela olha para Jorge e sai correndo do quarto e corro atrás dela deixando Jorge para trás. Quando ela chega perto da escada ela tropeça e cai.

   —KAROLINE - grito vendo seu corpo cai escada abaixo.

    Escuto o grito da minha vó e desço a escada correndo de dois em dois degrais, me jogo sobre seu corpo desacordado e um desespero me bate, minha garganta fecha e as lágrimas vem com mais força.

   —Marrentinha, fala comigo por favor - toco no seu rosto - Por favor acorda olha para mim.

   —O que aconteceu? - Jorge pergunta descendo a escada.

   —Ela caiu, A culpa é sua se algo acontecer com ela Jorge você some - digo soluçando.

   —Temos que ligar para ambulância - minha vó diz chorando.

   —Fala comigo marrentinha por favor, olha para mim, me perdoa acorda - choro.

   —Samuel olha - minha vó aponta para as pernas da Karoline que sai sangue.

   —Meu deus marrentinha, não - a pego no colo.

    Corro rumo ao meu carro coloco ela no banco de trás e minha vó vai com ela no banco de trás a segurando enquanto dirrijo rumo ao hospital.

    Passo por todos os sinais vermelhos, sinto meu peito doer as lágrimas escorrendo por meu rosto. Assim que estaciono já tem uma maca com enfermeiros. Eles a levam para dentro e não deixam eu passar, me sento no chão do corredor e sinto as mãos da minha vó acariciarem meus cabelos.

    Eu magoei ela, eu devia ter dito quando foi possível agora ela está aqui nesse hospital, eu podia ter evitado isso, ela nunca mais vai confia em mim, eu nem sei se ela vai me perdoa, não sei se ela ainda vai querer algo comigo.

    O que eu faço meu Deus? Eu não sei o que eu faço, os minutos as horas sei lá!  Só sei que o tempo passa e nenhum médico vem me da notícia.

   —Toma, vai te fazer bem - eu não sei como ele chegou ali nem a hora , mas meu meu pai me estende um copo de café.

   —Eu não quero café só quero ter notícias dela.

   —Logo um médico vem da notícia  - minha vó diz afagando meus cabelos e as lágrimas continuam a escorrer por meu rosto.

   —Meu deus, cadê a Karoline o que aconteceu? - Valentina entra acompanhada de Bruno.

   —Ela caiu da escada - minha vó diz.

   —Mas como? - Bruno pergunta.

   —Cadê o Rodrigo?  - meu pai pergunta cortando Bruno.

   —Está com a Anna e o Felipe - Valentina explica.

    Vejo uma médica se aproxima e me levanto rapidamente indo até ela.

   —Familiares de Karoline Meireles?

   —Somos nós - minha vó diz.

   —Como ela está? - pergunto.

   —Bom a paciente está muito bem,está no quarto agora, mas ela precisa de repouso absoluto ela e o bebê tomaram um susto - paraliso.

   —Bebê? - pergunto confuso.

   —A paciente está grávida de 4 semanas.

   —Eu vou ser pai - digo abrindo um sorriso e abraço minha vô sorrindo - Eu quero vê ela.

   —Qual seu nome?

   —Samuel, samuel Albuquerque.

   —Eu sinto muito senhor mais a paciente proibiu sua entrada.

   —O quê?

   —Esse é o desejo da paciente - saiu dali atordoado.

    Chego na porta do hospital e não aguento mais, desabo e choro como uma criança.

   —Samuel - abraço meu pai.

   —Ela não vai me perdoa - sussuro.

Apenas mais um amor - Livro 3 (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora