Capítulo - 22

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Samuel

    Meus dias são uns piores que os outros, sinto falta da minha marrentinha, queria tanto está ao lado dela nesse momento, ela carrega um filho nosso na barriga.

    Queria tanto ter segurado a mão dela quando ela descobriu a gravidez queria tanto acariciar a barriga dela, e dizer que vou tentar ser o melhor pai do mundo, que eu a amo muito.

    Mas ela simplesmente não quer me vê, não atende minhas ligações, provavelmente deve estar agora pensando no quanto me odeia.

    Eu devia ter contado a verdade assim que a descobri, mas não como sempre eu venho tentar fazer o certo, pensei que se o próprio Jorge a contasse tudo, as coisas poderiam se resolve.

    Mas é claro que o Jorge não ia contar nada, iria ficar me enrolando até não poder mais. E eu burro cai.

    Como eu pude ter sido tão idiota ao ponto de acredita nele, eu o considerava um irmão  e olha o que ele fez, ele matou pessoas mesmo que tenha sido por acidente ele os deixou lá para morrer não prestou socorro.

    Que tipo de ser humano faz algo como isso, depois daquele dia que a Karol caiu da escada após ter descoberto tudo simplesmente não apareceu mais.

    Meu pai disse que ainda não o tirou da empresa por que ele possui as ações do meu tio, e não pode expulsar um acionista, mas meu pai está tentando entra em contato com meu tio, para deixa - lo apar de tudo que está acontecendo aqui no Brasil.

    Como eu pude perde a mulher que eu amo por causa dele como fui tolo, fiquei sabendo que a karoline o denunciou e ele está sendo investigado e claro logo haverá um julgamento e serei chamado para depor e óbvio que irei dizer a verdade.

    Queria está do lado dela, como eu fui idiota.

   —IDIOTA - grito jogando um enfeite do meu quarto na parede.

    A uma semana não saio do quarto para nada, nem trabalha que sempre foi o que mais amei fazer, faço as refeições no quarto engulo a comida a pulso para deixar minha vó feliz. Não consigo, eu provavelmente perdi a mulher que eu amo.

    Não consigo mais derruba lágrimas me deito na cama cansado, de tudo e acabo pegando no sono.

    Acordo com um luz batendo nos meus olhos, e abro os olhos vendo meu pai abrindo as cortinas.

   —Pai fecha isso - digo colocando o travesseiro no rosto.

   —Chega Samuel, vamos levante - ele puxa a coberta que me cobre.

   —Para pai eu não tenho razões para levanta.

   —Tem sim, tem o seu trabalho que você lutou para ter, brigou com todos para virar professor não foi? agora vá trabalha.

   —Eu não consigo.

   —Consegue sim, você precisa se levanta pelo seu filho, levanta lute pela mulher que você ama.

   —Mais ela não me quer mais.

   —Pelo que eu sube ela só lhe pediu um tempo, então vai lá e lute por ela. Volte a trabalha e retome sua vida e reconquiste sua mulher e seu filho.

   —Quem diria você  me mandando ir trabalha, vivi para esse dia - tento sorri.

   —Eu te amo filho só quero seu bem, se é trabalha naquela escolinha te deixa feliz então vai, mas honre quem você é e lute por sua mulher - meu pai ta certo preciso retoma minha vida e luta pela minha mulher e pelo meu filho.

   —Obrigado pai vou seguir seu conselho - me levanto da cama e o abraço - Eu também te amo.

   —Pronto, agora deixa eu ir que eu vou busca o Rodrigo na escola, Karoline deixou  vou passar a tarde com ele.

   —Você gosta mesmo dele.

   —Muito - ele diz saindo do quarto.

    Tomo um banho faço a barba que já estava crescida, me visto e saio do quarto.

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   —Bom já estamos entendidos, segunda você volta ao trabalho.

   —Obrigada diretora.

    Agradeço saindo da sala dela, pronto tudo resolvido no trabalho, agora eu preciso arruma um jeito de recupera minha mulher, só não sei como ainda, mas vou arranja um jeito como meu pai disse ela só me pediu um tempo.

    Não é o fim do mundo darei um jeito de traze - lá de volta para mim e vou me casar com ela.

    Chego em casa e encontro minha vó sentada no sofá caminho até ela e me deito colocando minha cabeça em seu colo e ela começa a acariciar minha cabeça.

   —Tudo certo vó ainda tenho um emprego, recomeço na segunda.

   —Fico feliz, estava odiando vê - lo naquele quarto, odeio vê você com esses olhinhos abatidos.

   —Vai passar vó, vou recupera minha mulher.

   —É assim que se fala e agora ganharei outro bisneto já que o Rodrigo já virou um deles.

   —Verdade, não vejo a hora de vê meu bebê.

   —Tenho certeza que vai parece com você.

   —Por mim podia parecer com a mãe ela é tão linda, estou com tanta saudades dela, ela não deixa eu me aproxima.

   —Isso vai se resolver você vai vê.

   —Tenho fé, de que ela vai deixar eu participa da gravidez, vê a barriga dela crescendo, tomara que ela me perdoe, só preciso de algo para me aproxima dela.

   —Problema resolvido - meu pai diz entrando na sala sorrindo.

    Ele me entrega um papel, seguro e me levanto do colo da minha vó e abro o papel e vejo um endereço escrito.

   —Que isso? - pergunto confuso.

   —Ai está o endereço da clínica que vai acontecer a primeira ultrassom do seu filho, karoline pediu para mim te entrega, ela quer que você  vá - abro um sorriso ao ouvi o que meu pai diz.

    —Ela me quer lá vó - abraço minha vó não consiguindo conter minha alegria.

Apenas mais um amor - Livro 3 (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora