SamuelSai do hospital desolado, meu pai e minha vó me levaram para casa, meu peito dói fiquei tão feliz em saber que serei pai, mas agora eu Estraguei tudo com a minha marrentinha.
Assim que chego em casa relato tudo o que aconteceu para minha vó e meu pai, principalmente o que aconteceu com o Jorge.
—Eu não acredito que ele foi capaz de fazer isso e nem ter oferecido ajuda - minha vó diz chocada.
—Como você pode guarda uma coisa dessa Samuel, agora eu entendo a reação da Karoline no hospital, como você acoberta o Jorge.
—Assim que descobri eu botei ele contra parede pai, mas ele ficou enrolando e os dias foram passando e agora a Karoline não quer me vê, eu sei que devia ter contado antes. Só que eu queria que o Jorge fizesse isso - sinto as lágrimas voltarem a banhar meu rosto.
—Agora, o Jorge vai arca com os atos dele, e você vai ter que aguentar por que Karoline está magoada com você, o que era para ser o dia mais feliz da vida de vocês a descoberta de um filho, agora se tornou triste.
—Eu nem pude abraçar ela quando soube do nosso filho, ela não quer me vê não quer, Meu deus o que eu fiz? - começo a chorar compulsivamente, soluço.
—Calma filho - meu pai me abraça - Você errou mas você queria que o Jorge contasse, agora é da tempo ao tempo e espera.
—Eu não vou esperar, eu não vou ficar longe da Karoline e nem do meu filho, eu amo eles e não vou abrir mão deles, errei mas ela tem que me perdoa - levanto chorando e pego a chave do carro saíndo correndo. Ouço os gritos do meu pai e da minha vó mais não dou ouvidos saio em disparada.
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Vou até o hospital e eles me avisam que karoline já recebeu alta, e dirijo até o apartamento dela o porteiro me libera sem problemas nenhum.
Saio do elevador e aperto a campainha da casa dela, alguns segundo depois a porta se abre me revelando minha marrentinha com o rosto abatido.
—Me escuta - ela abre a porta e passo por ela entrando no apartamento.
—Samuel ta tarde.
—Eu sei.
Olho para ela com as lágrimas escorrendo por meu rosto, direciono meu olhar para sua barriga ainda plana e sorrio, chego perto dela e toco sua barriga.
—Nosso filho, fiquei tão feliz quando descobri - na hora que vou beija - lá ela vira o rosto e saio de perto dela.
—Eu estava indo lhe contar dele quando fui até sua casa e você sabe o resto.
—Karol me escuta olha eu descobri naquele dia o que o Jorge fez e botei ele contra parede, eu te juro que mandei ele lhe contar, eu não te disse antes por que queria que ele lhe contasse, acredita em mim, quando você entrou no meu quarto hoje eu estava falando para ele lhe contar a verdade logo.
—Sabe o que mais me dói? - ela seca as lágrimas que caiam por seu rosto - É que você sabia que ele matou meus pais e não me contou, seu primo matou meus pais e você o meu namorado a pessoa que eu mais confiava que dizia me amar escondeu isso de mim - ela soluça.
—Eu sei me perdoa, eu te amo, amo você nosso filho que está na sua barriga eu errei, mas eu quis lhe dizer a verdade mais que tudo e todos por favor acredita em mim.
—Eu sei que você só queria que seu primo me contasse da boca dele, mas a confiança que eu tinha em você acabou e seu primo vai pagar pelo que fez amanhã mesmo vou até a delegacia denúncia - lo. Mas eu e você acabou a confiança que eu tinha em você.
—Não acabou olha - tento limpa meu rosto das lágrimas que caiam por meu rosto - Eu te amo eu errei mais a gente apaga isso da nossa mente, vamos ser uma família eu você, nosso filho e o Rodrigo, e eu te prometo que logo logo você vai confia em mim.
—Não dá, eu preciso de um tempo, não se preocupe não vou lhe afasta do seu filho, mas a gente eu não sei se vai voltar a ser como antes.
—Não, por favor - Caio de joelho na sua frente - Não faz isso.
—Ja tá tarde, vai embora preciso descansar - ela abre a porta do seu apartamento e me levanto chorando, ela me aponta a saída também chorando - Saí
—Eu não vou desiste de nós, você ainda vai confiar em mim de novo - digo saindo do apartamento chorando.
Saio do prédio com um aperto enorme no peito minha visão está embassada, vejo meu pai sair de dentro de um taxi, não sei como ele veio para ali mais é tão bom vê - lo.
—Samuel, você deixou sua vó preocupada filho - ele me abraça e choro em seu ombro.
—Acho que a perdi - digo.
—Vem vamos para casa - ele me puxa em direção ao meu carro, me coloca no banco do carona e dirige rumo a nossa casa encosto minha cabeça no banco e olho para fora da janela sentindo as lágrimas escorrerem por meu rosto.
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Apenas mais um amor - Livro 3 (Completo)
RomanceKaroline tem 25 anos é uma mulher linda, é uma advogada renomada, perdeu os pais há um ano em um acidente de trânsito. Ela cuida do irmão de 8 anos com muito amor e carinho faz de tudo para que ele seja feliz, só vive para o irmão e o trabalho, ela...