Capítulo 25

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Desculpem pela demora mas tive uns dias na terrinha, e terrinha que é terrinha não tem net

Hoje para compensar meto dois capítulos :D

Qual acharam que seria a resposta da Lorena ao Louis?

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Louis POV

Desligue o carro e rapidamente sai, segurando o saco, e a Lorena segui-me uns segundos depois. As minhas mãos estavam dentro dos bolsos enquanto caminhávamos lado a lado, um mero metro a separar-nos.

“Louis, eu-“ Lorena começou mas eu interrompi-a.

“Não.” Disse num tom de voz alto. “Eu percebo.”

Eu conseguia ver pelo canto do olho que ela olhava para mim, um olhar nada feliz na sua cara. Eu não conseguia importar-me menos; se não fosse ela, eu provavelmente estaria a pensar em uma maneira de a magoar também.

Logo senti a sua mão no meu antebraço e pela primeira vez olhei para ela; ela puxou-o para ela e assim que a minha mão saiu do meu bolso, ela entrelaço-a com a sua.

“Desculpa.” Lorena disse rapidamente. Apesar da situação que aconteceu no carro há uns minutos atrás, não consegui evitar em dar um pequeno sorriso. Parecia ser a maneira de ela dizer, indiretamente, que ainda havia esperança.

“Tudo bem.” Disse, também tão rápido quanto ela. Mas não estava; não estava tudo bem. De facto, dizer que não estava tudo bem era o mínimo.

“Bem…” Ela começou novamente quando entramos no edifício do seu dormitório. “Vejo-te amanha certo?” Ela perguntou, parecendo com medo de que eu não a quisesse ver outra vez. O que era bastante verdade.

“Claro. Na aula de Drama.” Sorri, nem me esforcei para a convencer de que era verdadeiro. Visto que, nenhum de nós queria sorrir neste preciso momento.

“Na aula de Drama.” A Lorena repetiu, e deu-me um pequeno sorriso triste. Quase como se sentisse pena de mim. Eu não a culpava por isso; até eu próprio sentia pena de mim mesmo.

“Hum, Louis?” Ela chamou-me assim que comecei a ir embora, sem lhe ter dito adeus nem nada. Virei-me, as minha sobrancelhas franzidas em resposta. O que é que ela poderia querer de mim?

Lorena lentamente, quase hesitante começou a andar até mim. Quando ela estava há minha frente, ela rapidamente pôs-se em biquinhos dos pés e beijou-me carinhosamente, a sua mão mal tocava na minha bochecha. Antigamente eu teria pegado-a ao colo, as suas pernas em volta da minha cintura e encostava-a à parede mais próxima, como eu sempre fiz. Mas desta vez, desta vez eu quase que a quis afastar de mim. Magoa-la como ela me magoou a mim, e se possível, faze-la chorar.

Mas eu não conseguia. Era a Lorena, e eu nunca conseguiria fazer tal coisa a esta rapariga. Com outra qualquer, bem, não iria ser fácil mas também não era impossível. Mas com esta? Ela podia pôr-me a arder e mesmo assim eu não conseguiria vingar-me.

Lorena afastou-se quando não recebeu nenhuma reação vinda de mim, e notei que os seus olhos estavam um bocado mais brilhantes que o normal. A minha reação a isso foi diferente das outras vezes. Normalmente, a minha mente iria dizer “Não, não, não, não!” e eu faria de tudo para tentar que ela parasse de chorar, mas agora eu apenas fiquei parado a observa-la. A visão quase que me fazia sentir bem.

“Desculpa.” Ela disse-me novamente, a sua expressão assegurou-me de que ela começaria a chorar a qualquer momento.

Apenas abanei a cabeça e puxei-a para um abraço, mais porque eu não queria fazer uma cena e ter pessoas a pensar que fui eu que a fiz chorar. Eu precisava que ela soubesse que eu não estava chateado. Na verdade, eu não estava chateado. Eu so estava… desapontado, acho.

Drama Class (Louis Tomlinson) | PortuguêsOnde histórias criam vida. Descubra agora