Dean Winchester P.O.V
Mesmo com Diana fora do quarto o clima tenso ainda perpetuava, Sam tentou ligar para o celular dela porém ninguém atendia, o que eu e ele temíamos é que a garota inventasse de desaparecer novamente, levou anos até que a encontrássemos novamente.
Cass continuava do mesmo modo, distante, como se estivesse nada ao seu redor o afetasse, como se sua mente fosse um mundo próprio que é seguro e imaculado, o que estava de fato me assustando e muito:
––Ela não atende de jeito nenhum... ––Falou Sam com um suspiro.
––Ela está bem, tenho certeza disso... Mas por acaso já tentou ligar para Bobby? Ela pode tê-lo chamado...
Pela cara que Sam fez ele ainda não tinha pensado nessa possibilidade, enquanto ele tentava falar com Bobby voltei até Castiel e me sentei ao seu lado, o nariz havia parado de sangrar mas estava certamente dolorido, a sua expressão excessivamente calma demonstrava que estava tentando aguentar a dor:
––Não acha melhor irmos para um hospital?
––Eu estou bem, passei por coisas muito piores.
––Ah claro, e o fato de você ter virado um bebê vestido de sobretudo não faz um nariz que foi quebrado doer um pouco mais? ––Disse com a intenção de faze-lo rir, o que não funcionou já que a cara que ele fez é como se ele tivesse sido ofendido.
Sem falar mais nada ele simplesmente virou o rosto para a parede oposta, evitando me olhar, não consegui evitar uma risada baixa, isso o fazia parecer uma criança:
––Bobby? Sim, sou eu Sam, a Diana está... ––Sam interrompeu a voz, o olhei esperando algum sinal de que Diana estava bem. ––Certo... Ela está bem? ––Outra pausa e em seguida Sam repousou o celular ao seu lado. ––Ele disse que ela está bem, nos chamou de idiotas e desligou na minha cara...
––Ela deve ter falado do que rolou aqui... ––Suspirei, de certa forma aliviado, considerando que ela deveria estar segura com Bobby.
Me levantei e fui até a mesa onde estava o notebook, começaria a procurar mais algumas coisas sobre o caso em vez de ficar parado, porém a primeira coisa que fiz foi confirmar a informação que Crowley havia dado para Diana, quando terminei de digitar surgiram centenas de sites falando sobre os assassinatos que ocorreram naquele ano, de fato todos eram casais, os anjos não fizeram nenhum tipo de exclusão racial ou até mesmo de sexualidade, e mesmo casais que haviam adotado recentemente seus filhos com idade entre três e cinco anos foram mortos...
Deve ter sido um baita trauma já que essas crianças passaram uma parte da vida em orfanatos e abrigos, então quando finalmente acham uma família feliz os pais são mortos... Anjos bastardos.
Enquanto procurava mais algumas coisas um vento um tanto gelado passou pelas janelas que eu jurei ter fechado, as lâmpadas do quarto piscaram algumas vezes, seguindo o meu instinto peguei o revolver que sempre trazia comigo, o destravei e olhei ao redor. Sam também havia pegado a sua arma e olhava desconfiado para todos os cantos.
As lâmpadas estouraram e o típico farfalhar de asas que denunciava a chegada de um anjo se fez presente, um cara de mais ou menos um e setenta de altura surgiu no meio do quarto, vestia aqueles ternos impecáveis e aparentava ter no máximo dezessete anos, o cabelo assim como o terno estava milimetricamente arrumado:
––Castiel, temia não te encontrar, ainda mais em tais circunstâncias... ––Disse com um sorriso leve nos lábios.
Mais que depressa sai de onde estava e fiquei entre Castiel e o anjo desconhecido, mesmo que fosse inútil apontei a arma para o seu rosto, o sorriso que estava em sua face sumiu e a expressão que o substituiu era de puro tédio:
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A Devil For Me (Em Revisão)
FanficLúcifer,o arcanjo caído,o culpado pelos males da Terra,punido por amar incondicionalmente...Foi jogado na Jaula,mas e se algo acontecesse?E se a jaula fosse aberta e Lúcifer estivesse livre a procura de vingança?Nem Deus e nem os seus anjos poderiam...