Sr. Mahone

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Austin's POV

UM MÊS DEPOIS

Hoje era a formatura da Alysia, meu avô não melhorou nada, mas já avisei que estou voltando pra Miami, eu preciso da minha garota.

Estava arrumando minha mala novamente, e pedi para minha mãe que qualquer coisa que acontecesse era pra ela me contar.

Ainda era bem cedo na manhã, meu voo era daqui a pouco, eu chegaria bem antes do horário da formatura, mas ainda vou precisar ver se tenho terno bom ou comprar outro.

E só para fazer surpresa não estou avisando que estou indo, quero chegar na formatura sem ela saber que eu estaria lá.

Já combinei com seu pai que era pra ele fazer ela ir de qualquer jeito, pois como a conheço ela vai teimar que não quer ir por que eu sou o par dela e não apareci. Ele já me disse que ela iria de vestido preto, então preciso comprar a flor para colocar no terno branca.

Alysia's POV

Hoje era o dia da minha formatura e Austin nem deu sinal de vida nas mensagens, não atendia minhas ligações, e eu não queria ficar brava com ele, vai que ele sumiu por algo que aconteceu com o avô dele? Merda se algo tivesse acontecido ele deveria ter me contado também. To brava sim!

Faltavam algumas horas para o salão que eu havia marcado para fazer minha maquiagem e cabelo, e se eu me arrumar e ele não vier? Ah não, ele prometeu.

— Ai Alysia ele tá com problemas com a família – falei sozinha no quarto e bufei.

Minha primeira neura com namoro, merda!

ALGUMAS HORAS DEPOIS

Fiquei pronta no salão e voltei pra casa, abri meu guarda-roupas e peguei o cabide do vestido.

Ele era a coisa mais linda, mas na verdade eu não via a hora do Austin tirar ele do meu corpo.

Ele tinha um decote e era preto, e também tinha uma fenda nas pernas, eu estava completamente apaixonada nele. (mídia)

Tirei minha roupa e vesti o vestido, me olhei no espelho e dei um sorrisinho pervertida me sentindo super gostosa.

Fiquei me sentindo por longos minutos fazendo várias poses para fotos imaginárias até que meu pai me grita me perguntando se eu já estava acabando, pois já estava quase na hora de ir.

Corri para a cama e coloquei o salto, dei uma ultima checada no espelho, arrumei o cabelo. Ele estava com babyliss e com tranças na lateral do meu cabelo que se encontravam atrás.

— Meu Deus eu sou muito linda – dei uma voltinha e sai pegando minha bolsa.

Coloquei um batom da mesma cor do que eu estava e meu celular e meus documentos dentro dela e desci.

— Olha que filha mais linda que eu tenho MEU DEUS! – ele disse pegando minha mão e me girando, sorri grande e abracei ele.

— Te amo muito – beijei a bochecha dele e ficou um pouco a marca do meu batom, ri e dei uma limpadinha.

— Também te amo filha. – beijou a minha e olhei Rose.

— Você está linda! – sorriu.

— Obrigada. Já estão prontos também?

Eles falaram que sim, meu pai pegou a chave do carro e fomos para fora.

— E o Austin? – suspirei entrando no carro.

— Ele não deu sinal ainda? – meu pai perguntou.

— Não – bufei — Ah pai, ele que ia entrar comigo – choraminguei.

— Ué, eu ainda posso entrar com você – riu — Já esqueceu do seu pai?

— Não é isso, é que eu queria tanto ele – fiz bico e Rose riu.

— Calma querida, ainda tem tempo.

— Tem nada Rose, ele não deu sinal de vida o dia inteiro esse vagabundo. Se ele chegar agora não consegue ter tempo de ir.

— Filha, calma – ele disse dando partida e eu suspirei me encostando na janela.

— Queria tanto esfregar na cara de todo mundo que o que aquela vadia fez não prejudicou nosso namoro – bufei.

— Não fala assim Alysia, você tem que querer ele lá por saudade e porque você ama ele, não pra fazer inveja ou esfregar algo na cara dos outros.

— Ai é por isso também, desculpa! – resolvi ficar quieta.

Chegando lá eles entraram e eu fiquei na fila dos formandos esperando a hora da entrada, todos com os seus pares e eu sozinha. Se ele não chegasse logo eu correria lá dentro pra chamar meu pai.

Faltavam umas meias horas para começar, alguns alunos ainda estavam chegando, Naya chegou com seu pai e ficou atrás de mim.

Depois de uns minutos com os braços cruzados esperando na fila, sinto braços invadindo a minha cintura por trás e cheirando meu pescoço.

— A madame está sozinha?