Capítulo 1

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Olá amores, vocês devem ter reparado na capa maravilhosa dessa fic não é mesmo? Quem fez foi a AnaGrey018, e se vocês não a conhecem, deem uma olhada no perfil dela, lá vocês vão encontrar várias estórias maravilhosas, vale muito a pena ler.

Não deixem de conferir, e bora pro primeiro capítulo.
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Sentada na área de recepção da GEH, Anastasia Steele agarrava o braço estofado da cadeira e suspirava o mais discretamente possível.

Respire.- Dizia para si própria. Inspire... Expire...

A dor pesada da contração começava a ceder quando a secretária retornou por uma das três portas em frente.

A identificação na mesa da mulher era Andrea. O nome lhe caía muito bem. Era jovem, atraente, magra como uma modelo e elegante num terninho preto, com uma blusa de seda bem arrojada e um par de saltos arrasadores.

Ao contrário disso, Anastasia sentia-se deselegante na sua bata de grávida em tom pastel e sandálias baixas confortáveis adequadas a seus pés inchados.                            

— Sinto muito, mas o Sr. Grey está ocupado e não pode atendê-la — disse Andrea, esforçando-se com um sorriso tão sincero quanto o de um tubarão. — Sugiro que você marque hora antes de vir na próxima vez.

Por quê? Para ele se ausentar quando eu chegasse aqui? De maneira nenhuma. Ela vinha tentando encontrar Christian Grey há meses.

Pôs a mão na barriga. Aproximadamente nove meses. A única correspondência que recebera, se pode ser chamado assim, foi uma carta do seu advogado declarando que o Sr. Grey não aceitava sua alegação de paternidade.

De fato, sequer admitia conhecê-la. Considerava a alegação uma extorsão e a processaria por danos se ela continuasse insistindo.

Mais do que insultada e magoada pela maneira como a tratou, Anastasia se sentia humilhada. Se não queria desempenhar o papel de pai, tudo bem,
mas dizer que eles nunca se conheceram, bem, para isto não havia defesa jurídica.

Ela jamais imaginou que Christian Grey pudesse ser um homem tão cruel e sem coração. Nem que fosse tão lento, mas esse parecia ser o caso, pois demonstrava não tomar conhecimento de que bastava uma amostra de DNA para confirmar que ela estava dizendo a verdade.

Ela tinha esperanças, aparentemente vãs, que pudesse evitar este tipo de baixeza.

Levantando-se sem jeito, ela sorriu de volta para a jovem, de forma igualmente insincera.

—Tudo bem... Por favor, marque para mim o mais cedo possível.

—  Deixe-me checar a agenda dele e ver quando será possível — disse Andrea.

Ela não via sentido em discutir com a secretária, ela mesma lidaria com o empresário ardiloso, e ia fazê-lo agora mesmo.

Enquanto Andrea foi para trás da mesa, Anastasia se encaminhou para a porta através da qual a mulher saíra minutos antes. Ela supunha que fosse o escritório de Christian. Ao abrir, entretanto, descobriu que era uma sala de reunião, cheia de profissionais de terno sentados em volta de uma mesa de cerejeira.

Havia pastas de arquivos abertas em frente a eles, mas não estavam examinando gráficos. Fitavam ela. Porém, foi o homem ao fundo da sala que lhe chamou a atenção.

Lindo? Não. Uma palavra melhor seria arrebatador. Tinha cabelos escuros, meio acobreados e olhos no tom acinzentado. Seu rosto era angular com ossos malares definidos e sobrancelhas desenhadas, que neste momento arqueavam-se numa careta. O nariz acima dos lábios esculpidos em tom de pele era fino e levemente torcido conferindo-lhe certa personalidade.

Doce SurpresaOnde histórias criam vida. Descubra agora