Capítulo 13

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Olá amores.😀

Sem mais delongas, bora ler o penúltimo capítulo de Doce Surpresa.

E aí, como será que andam as coisas com nosso casal?

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Em meados de novembro, Anastasia encontrou ama casa pela qual se apaixonou à primeira vista. Era uma Tudor de dois andares num bairro tranqüilo de casas antigas, cheio de árvores, a poucas milhas da casa dos pais de Christian.

Comparada com aquela casa, esta era pequena, mas tinha quatro quartos e três banheiros espalhados pelos dois andares, e tinha o tamanho suficiente para acomodar ela e Teddy.

Possuía um quintal grande com dois velhos carvalhos cujos galhos grossos eram perfeitos para sustentar uma casa na árvore ou um balanço de pneu, e apesar de o jardim ser bonito, Anastasia tinha certeza de que Grace poderia dar muitas idéias para melhorá-lo ainda mais.

Os donos já haviam se mudado para outro estado, o que significava que ela podia se mudar logo que a papelada estivesse completa. Se tudo corresse como planejado, ela e Teddy poderiam estar em sua própria casa lá pelo dia de Ação de Graças ou pelo menos até o Natal.

A idéia a atraía, apesar de ela gostar de estar na casa de hóspede e os Grey respeitarem sua privacidade, ela queria sua própria casa, um lugar onde ela teria a liberdade de colocar a sua marca.

Christian viria hoje para ver a casa. Anastasia pediu a ele que desse uma opinião porque ela daria uma grande baixa na herança de Teddy para pagar por ela.

Esperou por ele no seu carro na entrada de carros. O veículo era novo, comprado poucos dias depois que o velho deixara ela e o bebê abandonados na chuva.

Não era nada deslumbrante, mas continha todas as últimas novidades em segurança e se saíra muito bem numa publicação nacional sobre testes de batidas.

Folhas voavam em redemoinho na rua quando Christian estacionou o seu R8 perto da calçada. Anastasia saiu do carro e se juntou a ele na passagem pavimentada com pedras que levava à porta de entrada.

Ele usava um terno escuro porque vinha direto do escritório. Seu traje era profissional e o sorriso pessoal.

Ao vê-lo, seu pulso disparou como um aviso luminoso. Eles não haviam estado juntos sozinhos desde a coletiva. Anastasia teve o cuidado para que fosse assim.

Eles não ficariam sozinhos por muito tempo agora. Sua corretora estava atrasada, mas chegaria a qualquer momento para deixá-los entrar e responder a suas perguntas durante a visita.

Apesar disso, Anastasia imaginava se não teria sido um erro deixar Teddy aos cuidados dos pais de Christian. Pelo menos com o bebê nos seus braços, ela não ficaria tentada a abri-los para Christian quando ele a alcançasse.

- Olá Anastasia.

- Oi.

A temperatura baixa fez a saudação virar uma névoa branca. Eles olharam um para o outro sem jeito antes dela perguntar:

- Então, o que você acha do bairro?

Enfiando as mãos nos bolsos da calça, ele olhou em volta.

- É muito bem avaliado, os preços aqui não correm perigo de caírem. E a aparência das calçadas das casas está muito boa.

- As árvores maduras ajudam.- Ela disse, apontando para um carvalho próximo. Suas folhas haviam amarelado e a maioria delas caíra, deixando à mostra uma toca de esquilos nos galhos mais grossos.

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