Capítulo 14

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Chegamos ao tão esperado último capítulo de Doce Surpresa, mas fiquem calmas ainda teremos o epílogo.

Nany e Pâmela, esse capítulo é para vocês, feliz aniversário gatas, tudo de bom.❤

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Pelos dias que se passaram, Anastasia estava determinada a não pensar em Christtian nem em suas ridículas idéias de que deveriam casar-se porque fazia sentido.

Ela estava magoada e com raiva dele. Também estava desapontada consigo porque, depois que ele saiu, ela imaginara se deveria ter dito sim.

Ela o amava. Queria ser sua esposa.

Para não ficar pensando na proposta dele e no seu tolo coração, mergulhou na mudança quê estava por vir.

Os proprietários aceitaram a proposta que ela havia feito, deixando só a papelada e a embalagem das coisas para completar.

Anastasia estava ansiosa para resgatar o resto dos seus pertences do depósito e esperar pela entrega do novo piano que comprara. Na cobertura, havia o piano de Christian para tocar. Além do centro comunitário, ela não tocava havia semanas.

Antes que pudesse se mudar, entretanto, alguns reparos tinham que ser feitos, felizmente a maioria deles superficiais e breves. Contratou um pintor e estava no processo de escolha das cores das paredes.

Mediu as janelas para as cortinas e guarnições sob medida e fez uma pesquisa para reformar o assoalho de madeira na sala de estar. Se tudo corresse como planejado, ela e Teddy estariam fora da casa de hóspedes na primeira semana de dezembro.

Christian já estaria em Londres.

Ela sentou -se no balcão com uma palheta de cores de tinta, tentando não pensar sobre o fato de que Christian estaria embarcando naquele dia, mas não estava conseguindo. Ela só poderia esperar que quando ele voltasse para o Natal, ela já tivesse controlado suas emoções.

Quando levantou os olhos e o viu do lado de fora da porta que dava para o pátio, quase achou que estava imaginando coisas, mas ele então bateu na porta e o som fez com que ela se desequilibrasse do banco.

- O que você está fazendo aqui? - Ela olhou para o seu relógio. - Seu vôo sai para Londres em menos de três horas. Você não deveria estar a caminho do aeroporto?

- Eu deveria. - Ele concordou. - Mas não poderia partir sem vê-la.

O coração de Anastasia, machucado, mas aparentemente ainda tolo, bateu de encontro às suas costelas.

Diga para ele ir embora, sua cabeça exigia. Seus pés não obedeceram, dando um passo atrás, ela o convidou a entrar.

Ele era, além de tudo, o tio do seu filho. Se podia ser pragmático sobre o relacionamento deles, então ela também podia.

- Então, além de me ver, o que o trás aqui?

Ela se elogiou pelo tom casual e atitude entediada. Eles protegiam suas palmas úmidas e nervos acirrados.

- Você e eu temos um negócio inacabado que precisa ser acertado. - Ele balançou a cabeça e fez uma careta. - Negócio, não. Esqueça que eu usei esta palavra. O que existe entre nós é pessoal.

- Eu acho que já discutimos tudo que precisávamos discutir quando você esteve aqui na outra noite.

Pegando a deixa dela quando enfatizou a outra palavra ofensiva que ele usara, Christian disse a ela:

- Sem discussão desta vez Anastasia. Estou aqui para me desculpar.

- Tudo bem. - Ela cruzou os braços, um lembrete para que ela mesma se segurasse firme. - Estou ouvindo.

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