Capítulo 2

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Olá amores, voltei com mais um capitulo dessa adaptação pra vocês.

Ah, os capítulos são sobre o ponto de vista do narrador, apesar de não costumar escrever minhas estórias assim, eu decidi manter dessa maneira.

Não esqueçam de deixar nos comentários o que vocês estão achando da estória.

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Sete horas depois, Christian andava pela sala de espera, bebendo café morno num copo descartável enquanto seu olhar se concentrava no grande relógio de parede. Já passava das seis, mas Anastasia permanecia em trabalho de parto.

E aquele enfermeiro dissera que o parto não seria muito longo.- Pensou ele.

O que ele estava fazendo no hospital? Não sabia a resposta exata, apesar de ter o dever como prioridade na sua lista de opções.

Graças às alegações de Anastasia, sentia-se na obrigação de acompanhar a situação. Naturalmente, isto não explicava porque no minuto em que os enfermeiros acabaram de colocar Anastasia no elevador, ele tivesse instruído Andrea a desmarcar seus compromissos da tarde, tivesse entrado no seu carro de luxo e chegado ao hospital em tempo recorde.

O tempo todo tinha em mente a figura desolada de Anastasia e sua tocante vulnerabilidade. Ela precisava de alguém, e Christian era a única pessoa disponível.

Ele terminou o restante do café e jogou o copo no local apropriado. Se soubesse que o parto ia demorar tanto, teria ficado um pouco mais no escritório ou pelo menos trazido seu laptop com ele.

O dever, pensou novamente. Como vice-presidente de operações da GEH, prestes a tornar-se o CEO, ele tinha muito trabalho para fazer.

— Sr. Grey?

Ele se virou cheio de expectativas ao som da voz da enfermeira.

A mulher permanecia na porta, com um sorriso nos lábios, que ele interpretou como bom sinal. Ele não se deu conta que estava prendendo a respiração até que ela anunciou:

— É um menino.

Outro menino Grey. Será que este era mesmo um Grey?

Ele colocou de lado a questão e perguntou:

— Está tudo... bem?

— Ótimo. O bebê tem saúde perfeita e pesa três quilos e duzentos gramas.

Ele limpou a garganta.

— E Anastasia?

— Ela está bem, considerando todas as coisas. Foi um parto difícil, especialmente no final. Por um instante o médico achou que teria que fazer uma cesariana, mas tudo deu certo.

Por não saber mais o que dizer — um raro momento para ele, não muito prazeroso — ele acenou a cabeça positivamente, e então foi pegar seu paletó do encosto de uma das cadeiras.

Se ele se apressasse, ainda poderia pegar alguns dos membros de sua equipe de gerentes antes que saíssem dos escritórios e talvez checar alguns planos para a expansão da empresa no estrangeiro.
Porém, antes de acabar de enfiar o braço na manga do paletó, mudou de idéia, ir embora parecia errado.

— Por favor! — gritou para parar a enfermeira.

— Sei que é tarde, mas seria possível ver... o bebê?

Era isso mesmo que queria, dar uma olhadinha nessa criança que bem poderia ser legado de seu irmão e único herdeiro dos Grey, visto que ele mesmo nunca mais se arriscaria a passar por essa emoção. Para ele, casamento e paternidade eram páginas viradas.

Doce SurpresaOnde histórias criam vida. Descubra agora