Gratavada.

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Gravata é um golpe de luta, onde um adversário enforca o outro.

Bakugo entrava rápido no carro pelo lado do passageiro.

–O que foi dessa vez, merda! –Disse batendo na janela do carro.

–Katsuki, o que diabos você estava pensando quando ensinou o Hiroki a dar uma gravata? –Eijirou dizia exaltado, tinha acabado de sair de uma missão, ainda de uniforme, estava dentro do carro brigando com seu marido, que havia ensinado ao seu filho um golpe de luta, e agora estavam prestes a ir na escola resolver o acontecido.

Hiroki tinha dado uma "gravatada" em um garoto.

Bakugo tentou segurar a risada, mas não conseguiu.

–Bakugo Katsuki! Você ensinou ao nosso filho a dar uma gravata! Bakugo, você tem noção? Você é louco?! –dizia batendo no volante e com o desespero nítido no rosto.

–Puta que pariu, Eijirou, você tem que ver sua cara! –Bakugo disse encostando a cabeça no vidro. –Vamos logo buscar o peste.

[...]

–Eu sei, eu sei... Não vai mais acontecer! –Eijirou dizia de forma calma para a professora a sua frente.

Kirishima estava todo acabado, há poucos minutos estava lutando com um vilão e agora estava na escola do filho, recebendo um baita sermão da professora.

–Eu espero que sim! Esse tipo de coisa não pode ser ensinado para uma criança, isso foi um absurdo senhor Bakugo Eijrou.

–Por favor me desculpe, é que meu marido é retardado. Ele não tem noção das próprias ações... –Eijirou diminuía o marido ao máximo como um castigo, mas o loiro só conseguia se concentrar em não rir da situação.

–Cala a boca, sua velha nojenta! hum... como é aquele palavrão mesmo papai? –Hiroki dizia com o dedinho indicador no queixo, olhando para seu pai Katsuki, estava no colo do mesmo.

–Hiroki, fique quie- antes que Bakugo pudesse terminar a frase, Hiroki lembrou do palavrão.

–Sua filha da puta! Lembrei papai, do jeitinho que você me ensinou! –Hiroki dizia sorridente.

Bakugo recebeu um tapa nas costas, Eijirou estava muito bravo.

–Katsuki... Já 'pra merda do carro! Em casa nós vamos conversar.

Sentia que estava fodido, e não era do jeito bom.

[...]

–Pare se ensinar isso ao nosso filho! Essas coisas feias. –Eijirou dizia deitando no sofá, apenas de samba canção.

–Ok, me desculpe. Eu juro que não farei mais. –Bakugo dizia enquanto abria a geladeira para pegar suco.

–Tudo bem... tudo bem. –Eijirou suspirou –Eu contei que Hiroki está com uma namoradinha?

O loiro congelou, deixou a jarra de suco se quebrar por inteiro no chão.

–O que disse? –Bakugo virou com um olhar espantado.

–Bakugo, seu arrombado! o tapete é novo. –O ruivo dizia passando as mãos no cabelo em sinal de nervosismo.

Eu não sei beijar • Kiribaku Onde histórias criam vida. Descubra agora