Não acredito que falei que gostava dele, eu nem sei se gosto. Digo, não tive muitas experiências com o amor, paixão, atração e essas coisas.
Mesmo não sabem diferenciá-las eu sei que é errado porque ele namora e tudo, e também quem vai querer alguma coisa com um doido?, o pior é que eu nem sei se ele vai continuar olhando na minha cara.
[...]
Agora estou indo na secretaria porque me falaram que MEU pai queria falar comigo, sendo que ele nunca ligou... Mas eu vou né, pior do quê tá não pode ficar.
[...]
-... Então mark, você vai sair daqui para assumir minha empresa, o quê acha? -ele diz olhando para mim.
-eu não quero ir, você me abandonou e agora vai me usar para ganhar dinheiro??
-eu não te abandonei, você precisa de ajuda, e a gente não podia ajudar entendeu?
-uma visitinha não ia matar ninguém! -elevo meu tom de voz.
-você não sabe! Você sabe muito bem porque tá aqui! Você machucava todo mundo, a gente ficou com medo de nós machucar também! Mas agora eu vejo que você está melhor
-eu falei que não! eu não vou embora, eles cuidam melhor de mim do que você e a mamãe -me levanto para sair.
-não coloque sua mãe no meio disso mark lee, ela te ama mais que qualquer um!
-e eu amo alguém mais que amo a ela, por isso eu não vou embora!
[...]
Ok eu menti, por parte, eu realmente não queria ir. Aonde já se viu isso?? Abandonar alguém e depois usar para ganhar dinheiro? Só a minha família mesmo viu.
Estava voltando pro meu quarto quando eu vejo o Taeyong batendo na porta.
-posso ajudar? -digo do lado dele.
-eu... preciso saber se você está tomando os remédios...
-ah... eu não estou... -vou ser sincero né.
-mark você tem que tomar!
-eles não ajudam em nada, só me deixam drogado
-essa é a intenção... se você estivesse drogado, você quase não tinha me matado!
Verdade.
-eu já pedi desculpa... e se te incomoda, eu vou tomar... tudo e certinho.
-vai mesmo porque eu mesmo vou fazer questão de te dar -ele pega no meu pulso e sai me puxando.
Até que ele me leva aonde fica guardado os remédios, eu nunca entrei ai, era proibido.
-eu não posso entrar -digo.
-você está comigo e ninguém tá vendo -ele sussurra.
Ele abre a porta e parecia que eu estava no inferno, só tinha várias prateleiras que iam até o teto cheias de remédio, cheias!
Como ele sabe qual é qual? Tem tantos...Ele começa a procurar pelas infinitas prateleiras e eu fico lá sentado em uma cadeira que achei.
-pronto... você tem que tomar esses 4...
-a não, é muito!
-você falou que ia tomar todos!!
-se eu tomar o que eu ganho? -vejo ele revirar os olhos.
-nem vem com isso mark...
-então eu não vou tomar -entrego os remédios de volta pra ele.
-você é mesmo uma criança né? O que você quer?
-eu quero... um beijo seu -sorrio.
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✝ A S Y L U M ✝ » markyong
RomanceManicômio Substantivo masculino hospital, estabelecimento para internação e tratamento de loucos; hospício. Longfic, Markyong ©natSDGroiaM, 2018