Fighter 🥊 - ick + ljh = jookyun

Noona

Boa leitura!
Leiam as notas finais.
Capítulo bem grandinho pros meus nenes
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Capítulo 16 - Noona

🐺 Changkyun 🐺

Quando terminei de falar com Jooheon-Hyung, fui me arrumar e liguei para Moonbyul para ver se ela aceitava que fôssemos em um café.

A loira não parecia estar bem ao telefone, mas ignorei pensando que não tenha tido muitos encontros ultimamente e talvez estivesse nervosa.

Perguntei a Hyunwoo se podia pegar seu carro emprestado, e ele me deu as chaves do carro, junto com um pacote de camisinhas.

Tão desnecessário.

Mas é melhor previnir do que remediar.

Moonbyul é uma garota legal, sempre tive uma certa admiração por seus raps, e por sua voz grossa, que contrasta bastante com a minha, talvez no futuro podemos tentar produzir algo juntos.

Não posso negar que quero algo a mais com esse encontro, até porque ficar sozinho é bem chato.

E ela parece ser uma pessoa tão boa.

Talvez eu vá mesmo precisar das camisinhas.

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—Hyung, por que está com essa cara de morto?— Minhyuk me perguntou enquanto me encarava deitado em meu colo.

—Por que amanhã é um dia importante e não acho que eu esteja pronto.—suspirei e passei a fazer cafuné em seu cabelo para aliviar o estresse.

—Como não? Hyung você tem treinado quase todos os dias, mesmo depois daqu..

—Sim, Minhyukie. Mas eu ainda acho que poderia estar melhor.—respirei fundo e encarei seus olhos castanhos e sua feição confusa.

—Joo, me escuta.—ele se levantou mas continuou sentado em minhas coxas.—Eu acredito em você. Não precisa dessa preocupação toda, você sempre manda bem.

Dei um sorriso genuíno.

A parte boa de fazer drama com o Minhyuk era que ele sempre deixava transparecer seu jeitinho carinhoso.

Uma coisa bem rara, porque ele adorava se fazer de adulto que não tem sentimentos.

Um bobo.

—Tudo bem, vou parar de pensar nisso.—dei um sorriso ladino e o deitei de novo.

O menor pegou minha mão e a levou até seus fios loiros.

—Agora continue, escravo.—deu um sorriso safado.

—Abusado.—dei um peteleco em sua testa e sorri.

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—Então noona, quando passou a gostar de rap?—perguntei encarando minhas mãos, eu estava soando frio.

—Meu irmão mais velho costumava escutar. E como nós não tínhamos muito assunto, passei a escutar pra me aproximar dele e acabei gostando.—ela riu pequeno.

—Ah, sim.—ri nervoso.

— E você?

—B-bom, minha mãe costuma dizer que antes do meu pai morrer, ele queria ter sido um rapper—soltei um riso enquanto imaginava a cena—só que meus avós não o apoiaram. Então eu passei a ouvir, procurei todos os artistas que ele gostava e comecei a curtir. Eu até escrevo as vezes.

—Aquela letra que você cantou no outro dia na roda, era sua?— a loira me olhou surpresa.

—Sim.—respondi tímido tentando não encará-la por tempo demais.